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Perdões e Sua História.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Cleuza Carvalho Marques, autora de Perdões e sua História, 2004, é perdoense, filha de José Augusto Pimenta e Ana Augusta de Jesus, é professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Em sua carreira profissional, prestou relevantes serviços às escolas de Perdões, atuando como professora no ensino fundamental e no ensino médio, exercendo também as funçoes de Inspetora Escolar, Vice-Diretora da Escola João Melo Gomide, Diretora da Escola Estadual de Machados e funcionária da Superintendência Regional de Ensino de Montes Claros. No ano de 2001, ocupou o cargo de Secretária Municipal de Educação. Nesse período, assumiu a presidência do Conselho Municipal de Educação, Conselho de Acompanhamento e Controle do Programa de Garantia de Renda Mínima - Bolsa Escola, Conselho do FUNDEF, Conselho de Alimentação Escolar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, atuando, ainda, como Secretária Geral da Fundação Monsenhor Luiz Gonzaga - CEPROSUL, em Nepomuceno. Em 2002, iniciou intensos trabalhos de pesquisa que culminaram na publicação de Perdões e sua História.


Próxima imagem: A história de Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas.
Imagem anterior: A história faz-se por meio de documentos.

Para adquirir a obra: José Pedro dos Santos ME - Tel: (35) 3864-1939 -
- Av. Régis Bittencourt, 12, Perdões, MG. -

Comentários

Anônimo disse…
Esta obra tem PREFÁCIO de Maria das Graças Carvalho Gomide e Dirlene Carvalho Villela, professoras de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.

PREFÁCIO

Não há pensador que negue a legitimidade, o mérito, o valor inconteste do que já passou para explicar o dia de hoje e os que virão.
Há grandes homens públicos que permanecem indissoluvelmente ligados ao tempo. Foi esse tempo que os suscitou nesta obra, dando-lhe também a medida da grandeza própria.
Em "Perdões e Sua História somos atores e espectadores de várias gerações que, como velas acesas foram se queimando na chama ardente e efêmera do sonho, do ideal, da esperança, da fantasia. E para a realização de tantos sonhos, como se fez necessária a integração das lideranças do País com a ação aglutinadora de nossos dirigentes, seres humanos preocupados com o bem-estar dos habitantes e com o processo de desenvolvimento da terra!
Dois séculos de vida deste chão! Gerações vão se interagindo e superando os limites impostos pelas condições sociais e naturais. E a mente humana de cidadãos despertados para a vida, comprometidos com o próximo, fervorosos em seus talentos e confiantes em seus sonhos, vão renovando conceitos, modelando a cidade em transformação, fazendo-a crescer e abrindo-a ao mundo. Quantas atividades sociais, quantos artistas, quantas festas, quantos bailes marcaram época!
A professora e vereadora CLEUZA CARVALHO MARQUES, ao conduzir sua pesquisa com tanta riqueza de informações, redescobre história e os costumes de seu povo, desde a chegada de Romão Fagundes, não se limitando a realizar um frio levantamento genealógico dos homens e mulheres que construíram esta pequena cidade do Sul de Minas.
Com grande êxito, a autora resgata os feitos, participa deles, contempla os fatos, conta um pouco dos personagens, tentando mantê-los vivos na memória de seus descendentes.
Cumpre assinalar, em favor do mérito desta obra, o inegável valor histórico, o ineditismo de certos documentos ligados à história. Aqui, são narrados e documentados com fatos, foto e correspondências, alguns dos relevantes episódios de nossa terra.
E é prazeroso reviver momentos inesquecíveis de sua vida, de seus vultos, dos grandes acontecimentos sociais e religiosos e acompanhar, passo a passo, o seu desenvolvimento. Pegadas que vão fazendo a história!
Ao agradecer o privilégio de prefaciá-lo, congratulamo-nos com a autora Cleuza, distinta pesquisadora, que buscou também compreender a complexidade dos fatores políticos e sociais envolvidos no contexto histórico.
Convidamos, agora, o leitor a embarcar neste trem para conhecer e recordar a História da "CIDADE AMIZADE", a nossa "terrinha".
Prepare-se, pois é uma viagem longa, cheia de lembranças mescladas de saudade!
Anônimo disse…
"Terra velha do ROMÃO FAGUNDES DO AMARAL.
Onde se plantou o seu primeiro rancho coberto de sapé? Em que veio d´água se dessedentaram os seus primeiros filhos? Em que canto de chão essa boa terra recebeu e abrigou os ossos de seu primeiro filho? Tudo se perdeu na poeira do tempo e no passar dos anos ..."
MARIA*

*Pseudônimo de Dulce de Oliveira.
Anônimo disse…
p. 19. Obra citada. " O primeiro documento histórico do município de Perdões, de que se tem conhecimento, data de 1770 e registra existência de um português, Romão Fagundes do Amaral, como fato determinado. Uma Carta de Sesmaria, concedida a ele, encontra-se no Arquivo Público Mineiro, livro cento e setenta e dois, página sessenta e nove e data de vinte e seis de novembro do ano de 1770. Nesse documento, pode-se constatar que Romão Fagundes era morador da Serra de Ibituruna, Termo da Villa de São José, Comarca do Rio das Mortes e através dele requeria que lhe concedesse terras na serra chamada de Senhor Bom Jesus, onde teve início o povoado de PERDÕES, justificando ter escravos e não ter em que ocupá-los. A ocupação, a que se referia Romão Fagundes, era a procura constante do ouro. A aprovação do pedido de concessão das terras foi firmada por Dom José Luiz de Menezes Abranches Castelo Branco e Noronha, Conde de Valladares, então Governador e Capitão General da Capitania de Minas Gerais. O processo de demarcação da sesmaria, requerido em 1772, encontra-se no Arquivo Regional de São João Del Rei Pró-Memória".
Anônimo disse…
Testamento Padre José Dias de Carvalho:

" (...) rogo a meu irmão Luiz Dias de Carvalho e a meu sobrinho e afilhado Francisco Antunes de Siqueira queiram ambos unidos em um só corpo serem meus testamenteiros e na falta destes o Ajudante Manoel José Pacheco Pina e de todos o Licenciado José Antonio Ferraz queiram por serviço de Deus ser meus testamenteiros (...).
"Declaro que sou natural deste Bispado de Mariana filho legítimo de José Dias de Carvalho e de sua mulher Francisca Pereira da Silva, já falecidos (...)".

Cf.: Projeto Compartilhar 3
http://br.geocities.com/projetocompartilhar3/josediasdecarvalhopadre1809.htm

... ... ... ... ... ...
"Declarou o dito cabeça de casal (JACOB DIAS DE CARVALHO) que a defunta sua mulher fora natural da Vila de Taubaté, Comarca de São Paulo, filha legítima de Manoel Pereira da Silva e de Joana Ayres (...)". Filhos declarados, entre outros:

- ANDREZA, de idade de trinta e um pouco mais ou menos casada com DOMINGOS DOS REIS E SILVA assistente (?) termos da Vila de São João Del Rei desta Comarca.

Obs.: " (...) cujo sítio parte com JOÃO DE ÁVILA e João de Mello, Francisco Xavier de Souza, Manoel Machado Pestana (...)".
Cf.: FRANCISCA PEREIRA DA SILVA.
http://br.geocities.com/projetocompartilhar3/franciscapereiradasilva1765.htm
Anônimo disse…
Segundo o relatório de 03/03/2006, enviado pelo historiador e pesquisador JOSÉ GERALDO BEGNAME ao Projeto Partilha,

Padre JOSÉ DIAS DE CARVALHO.
Referência: Processo de Genere.
Localização: Armário 07.
Pasta: 1113.
Local: Barbacena.

Uma observação do pesquisador:
"procurei retirar dos processos apenas o primordial para uma análise prévia. Havendo necessidade retorno aos mesmos para anotar testemunhas e mais dados sobre os habilitandos". Mariana, 27 de abril de 2006. José Geraldo Begname.
Anônimo disse…
Luiz Dias de Carvalho, filho de JACOB DIAS DE CARVALHO e de dona FRANCISCA PEREIRA DE JESUS, casou-se em Barbacena com dona Maria Joaquina de Souza (ou também, conforme sua certidão de casamentos Joaquina de S. Eufrasia).
Joaquina, filha legítima de Paulo de Souza Caldas e de Eufrásia Maria do Prado, nascida e batizada na freguesia de Baependi. O casamento de Luiz Dias de Carvalho e dona Joaquina ocorreu no ano de 1783 na Capela Santa Ana do Barroso (Barbacena).

Cf. Projeto Compartilhar
Site: Souza Caldas - Windows Internet Explores
http://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudoSouzaCaldas.htm
Anônimo disse…
José Dias de Carvalho, o padre. Ano de 1755. Em seu processo de Genere, fl.82v., entre muitos outros dados, o seguinte:

"Certifico que em meu poder e cartório se acham uns autos de Matrimônio em que são contraentes JOCOB DIAS DE CARVALHO e FRANCISCA PEREIRA em que os quais a folha seis verço se acha uma sentença definitiva escrita e assinada pelo Reverendo Vigário que no ano de 1725 servia Antonio de Lima Fagundes cujo teor (...) é da forma e maneira seguinte:
(...) depoimento dos contraentes JACOB DIAS DE CARVALHO e FRANCISCA PEREIRA natural desta Villa serem solteiros e desimpedidos e sem estarem comprometidos em outra parte mais que o mutuo consentimento que tem procedido entre eles de se quererem (...) matrimônio (...).
Cf. Projeto Compartilhar. José Dias de Carvalho. Ano 1755.
Anônimo disse…
Segundo a obra citada, "Perdões e Sua História", p.24:
"Em 1771, Romão Fagundes adquire, por compra, a Sesmaria do Lambari, em Cristais. A extração do ouro atinge uma grande dimensão territorial: o vale do Rio Grande, Rio das Mortes, Cristais, Campo Belo, Cana Verde e Perdões.
O povoado denominado RETIRO DOS PIMENTAS tem sua história diretamente ligada ao arraial do Senhor Bom Jesus dos Perdões, constando, em relatos, a presença de Romão Fagundes nessa localidade, trabalhando a extração do ouro. Consta, ainda, em registros, a construção da Capela de São Sebastião que, com o passar dos anos, foi demolida, sendo outra edificada no mesmo local.
(p.26) Através de documento histórico do Arquivo Público Mineiro (Fragmento manuscrito da Carta de Sesmaria concedida a Manoel Correia Guimarães (Correa), podemos também comprovar sua presença, como morador do distrito da MATA DO SENHOR BOM JESUS DOS PERDÕES, ano de 1772, "terras à beira do Rio Grande".

Arquivo

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