Pular para o conteúdo principal

O Capitão Diogo Garcia da Cruz.

Gravura da obra O Capitão Diogo Garcia da Cruz de Ricardo Gumbleton Daunt, onde se lê: O Capitão Diogo Garcia da Cruz neto de Diogo Garcia e Júlia da Caridade naturais da Ilha do Faial e sua geração. A Edição de que o Projeto Partilha dispõe foi editada em São Paulo - 1974 foi revista, ampliada e atualizada pelo Professor Caio de Figueiredo e Silva.

Próxima imagem: Denise Garcia e os Garcia Frades.
Imagem anterior:
As três ilhõas de José Guimarães.

Comentários

Anônimo disse…
Aos pés desta simbólica, rara e significativa tela, o seguinte conteúdo:

Ao terminar o estudo sobre minha avoenga dona Maria Carolina Garcia de Figueiredo, Baronesa de Monte Santo, e que fora publicado em 1938, nos n. 3 e4 da Revista do Instituto Heráldico-Genealógico, então denominada "Revista do Instituto de Estudos Genealógicos", acudiu-nos a idéia de proceder algumas pesquisas com o fim de atualizar o magnífico trabalho de Silva Leme, "Gen. Paulistana", vol. oitavo, Título DIAS, pg.62, com referência aos descendentes de Mateus Luiz Garcia (5-3), um dos fundadores de São João Nepomuceno, hoje Nepomuceno, em Minas Gerais, e, também, de coligir o maior número possível de dados biográficos daqueles meus antepassados maternos.
Para tanto, mantivemos com o distinto genealogista mineiro, sr. Ari Florenzano, residente em Lavras, uma correspondência epistolar.
Anônimo disse…
Nas páginas de ontem, tivemos oportunidade de ver a obra HELENA MARIA DE JESUS, de José Guimarães - 1998. Helena Maria que foi casada com João de Rezende Costa, senhor do Engenho Velho dos Cataguás, é irmã de de Júlia Maria da Caridade, casada com Diogo Garcia. Diogo e Júlia são avós de Diogo Garcia da Cruz, nascido em 1772 e casado com dona Inocência Constança de Figueiredo. Maria Helena de Jesus e João de Rezende Costas, seus tios.
DAUNT destaca o seguinte em O Capitão Diogo Garcia da Cruz:

"Diogo Garcia e Júlia Maria da Caridade como padrinhos de Ana Antônia da Silva Rezende, que era filha de uma sua sobrinha, Maria Helena de Jesus, casada com o Capitão José Antônio da Silva. A cerimônia do batizado verificou-se a 24 de março de 1761, na capela de Santo Antônio da Lagoa Dourada, em Conceição dos Prados, Minas Gerais (obra cit., pg.557).
Em 3 de outubro de 1726, ao realizar-se, na Matriz de N. S. da Conceição dos Prados, a benção matrimonial de João de Rezende Costa com Helena Maria, figura, como uma das testemunhas daquele ato religioso, Júlia Maria da Caridade, irmã da nubente e dada como moradora na Freguesia de N. S. da Conceição dos Prados (ob. cit., pgs.11 e 13).
O nome de Júlia Maria da Caridade aparece, ainda, num assento de batismo da Matriz dos Prados, a 13 de junho de 1730, conjuntamente com MIGUEL DA COSTA PEREIRA, como madrinha de Josefe, filho de sua irmã Helena Maria (ob. cit., pg.314)).
O batizado seria, mais tarde, o Capitão José de Rezende Costa, o prestigioso lavrador, da fazenda dos Campos Gerais, que tomara parte saliente na Inconfidência Mineira e, por isso, condenado "a que com baraço e pregão fosse conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morresse morte natural para sempre".
A pena, entretanto, fora comutada para o degredo em Bissáo, na África, por 10 anos, dele compartilhando o Conselheiro José de Rezende Costa, filho do Capitão José de Rezende Costa, que falecera em 1789, com a idade de 72 anos (ob. cit., pg.314).
A 5 de fevereiro de 1743, vemos Júlia Maria da Caridade, mulher de Diogo Garcia, madrinha de batismo de sua sobrinha, JOSEFA MARIA DE REZENDE, que mais tarde, aos 26 de setembro de 1764, no Oratório de N. S. do Carandaí, Freguesia de N. S. da Conceição dos Prados, contraía núpcias com o Coronel SEVERINO RIBEIRO, filho de ESTEVÃO RIBEIRO e de dona LEONARDA MARIA, ambos de famílias nobres de Lisboa (ob. cit., pg.779)".
Ira disse…
tb fazemos parte desta história....
Cléia disse…
Sobrenome do meu avô Balduíno Garcia da Cruz,meu pai João Garcia da Cruz. Tenho o mesmo sobrenome.
RODRIGO GARCIA disse…
Olá Cleia, meu bizavo era Balduino Garcia da Cruz, será que somos parentes?
Cléia disse…
Olá Rodrigo, pode ser que sim. Como é o nome dos seus pais. O nome Balduíno não é comum, a primeira esposa do meu avó era Emília e depois do falecimento da minha avó, ele se casou com Maria Cândida Malta, carinhosamente chamada de Dindinha.
Cléia disse…
Olá Rodrigo, pode ser que sim. Como é o nome dos seus pais? O nome Balduíno não é comum, a primeira esposa do meu avó era Emília e depois do falecimento da minha avó, ele se casou com Maria Cândida Malta, carinhosamente chamada de Dindinha.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage