Pular para o conteúdo principal

A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Esta ilustração do século XVIII de Joaquim José de Miranda retrata a retirada de um grupo de colonos europeus após o massacre ocorrido a um de seus grupos. Vendo que não conseguiriam conter a fúria dos gentios e houve a fuga dos colonizadores.

Próxima imagem: O livro da família Reis, coragem e trabalho.
Imagem anterior: O encontro dos corpos dos colonos atacados.

Fonte. Aquarela de Joaquim José de Miranda. Séc. XVIII. Coleção de Beatriz e Mário Pimenta Camargo. São Paulo.

Comentários

Anônimo disse…
Dona Francisca Benedita de Souza ou (e Souza), conforme aparece no inventário, cujo inventariante é seu filho - João Antônio da Costa, o viúvo de Mecias Theodora de Jesus, no ano de 1851, deixou como herança terras na Fazenda do Retiro, no valor de 12$5000. A família tinha suas propriedades na chamada "Fazenda Velha da Onça". Tinham propriedades também na Freguesia de São Miguel do Cajuru.
Dona Francisca Benedita de Souza (ou, e Souza) era nora de João Moreira da Costa e Maria Teresa de Jesus. Foi casada com Antonio Moreira da Costa. A família de seu marido nos aproxima, entre outras, através de dona Mariana Theodora de Jesus que foi casada com Bento Lopes de Siqueira. Através de dona Joana Constança de Jesus que foi casada com MANOEL FERREIRA DE MORAES, e como viúva, casou-se em segundas núpcias com José Pedro Alves. Através de Ana Moreira de Carvalho, casada com João Luís França, ligado aos "Alves Pedrosa". Através de Francisco Lourenço da Costa, casado com dona Maria Madalena Umbelina (ou, de Jesus), filha de Manoel Dias de Freitas e de dona Maria Inácia de Jesus (ou, da Conceição), ligados aos "Fagundes do Nascimento", da FAZENDA DA ONÇA.

DOCUMENTO TRANSCRITO POR EDRIANA APARECIDA NOLASCO A PEDIDO DO PROJETO PARTILHA.
Tipo de documento - Inventário
Ano - 1851 caixa - 411
Inventariados - Mecias Theodora de Jesus e João Antonio da Costa.
Inventariante - João Antonio da Costa
Local - São João del Rei

Fl.01
Inventário dos bens do casal da falecida dona Mecias Theodora de Jesus de que Inventariante o viúvo seu marido João Antonio da Costa.
Data - 24 de janeiro de 1851
Local - Fazenda denominada da ONÇA. Curato de São Francisco DA ONÇA. Freguesia de São Miguel do Cajuru do Termo da cidade de São João del Rei.

Fl.04
DECLARAÇÃO
(...) pelo Inventariante foi dito que a Inventariada sua mulher havia falecido sem Testamento no dia dezoito do corrente mês e ano (...).
(continua)
Anônimo disse…
(continuação)
Inventário de Mécias Theodora de Jesus. Inventariante - o viúvo, João Antônio da Costa, filho de Francisca Benedita e Souza (ou, de Souza).
Fl.04
FILHA
01 - dona Maria de idade de um mês pouco mais ou menos.

Fl.04v
BENS
INSTRUMENTOS - 01 tacho de cobre novo; 01 enxada; 01 machado; 01 roda de fiar.
ANIMAIS - 08 vacas; 06 bezerros; 02 cavalos; 01 burro.

ESCRAVOS - 02

Fls.05
BENS DE RAIZ

- Uns campos e poucas culturas no ARRAIAL DA ONÇA que dividem com terras de ANTOÔNIO MOREIRA DA COSTA e dona FRANCISCA DE JESUS e JOSÉ MOREIRA DA COSTA 420$000

- uma morada de casas cobertas de telhas ainda por acabar nas mesmas terras 60$000

- uma parte nas casas e benfeitorias da FAZENDA DO RETIRO por herança de sua sogra FRANCISCA BENEDITA E SOUZA 12$500

- uma parte nas benfeitorias da FAZENDA VELHA DA ONÇA pela mesma herança 4$166

- uma parte nas casas da CAPELA DA ONÇA pela mesma herança 3$333

Fl.05
DÍVIDAS ATIVAS

Maximiano Moreira da Costa 131$000

DIVIDAS PASSIVAS Sabino de Almeida Magalhães 300$000

José do Egito de Andrade 70$000

João Evangelista de Magalhães35$000

José Moreira da Costa 20$000

José Lopes de Siqueira 18$000

João Evangelista morador no Arraial da Onça 8$000

Monte mor - 1:830$549
Monte líquido 1:284$033
Meação 642$016 ...

para cada herdeiro 641$516 ...
Anônimo disse…
"... além do mesmo RIO DO SERVO (CERVO) com terras de ANTÔNIO PINTO DE MORAES ...".

ANTÔNIO PINTO DE MORAES, casado com dona Carolina Leopoldina de Souza. Viúva, dona Carolina Leopoldina casou-se em segundas núpcias com JOÃO PEDRO DE MATTOS, também viúvo. A primeira mulher de João Pedro foi dona Maria da Conceição, filha de Mariano José de Faria e de dona Francisca Maria do Nascimento.
Cf. - PROJETO COMPARTILHAR
Capitão João Peres de Gusmão. Aportes à Genealogia Paulistana.

Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.
Tipo de documento - Sesmaria.
Ano - 1798 Caixa - 14
Sesmeiro - João da Silva Ribeiro de Queirós.
Cessionária - Felizarda Matildes de Moraes Salgada (Mathildes) (Morais)

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA.
Data - 02 de outubro de 1798.
Local - Fazenda da BARRA DO RIBEIRÃO DA CACHOEIRINHA, margem do Rio Grande. Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada de dona Felizarda Matildes de Moraes Salgada.

Fl. 03
CARTA DE SESMARIA
(...) por sua petição JOÃO DA SILVA RIBEIRO DE QUEIRÓS que na Paragem do Rio do Servo (Cervo). Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João do Rio das Mortes se acham terras devolutas que se compõe de matos virgens e capoeiras as quais confrontam pela parte da CACHOEIRINHA com a sesmaria de dona Felizarda Matilde de Morais Salgada pelo marco da dita sesmaria, pelo SERVO (CERVO) com os herdeiros do falecido MANOEL FRANCISCO BUENO.

Fl.06
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 03 de outubro de 1798.
Local - Nesta PARAGEM DOS MATOS DO RIO DO SERVO (Cervo) encontrado na Fazenda da Barra do Ribeirão da Cachoeirinha da Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei, dentro das terras situadas na margem do dito RIO SERVO (Cervo).

(...) elegeu para o lugar do Pião no alto e cume de um espigão de mato que morre no Rio Grande na PARAGEM chamada a CABECEIRA DA ANTA.

(...) mediram pelo rumo do nordeste dezesseis cordas que findaram no barranco do Rio Grande abaixo de um pequeno corgo que desagua no dito Rio Grande onde meteram um marco de pedra (...) parte este rumo com o dito rio.

(...) mediram pelo rumo do noroeste setenta e quatro cordas que findaram no barranco do Rio Servo (Cervo) onde meteram um marco de pedra (...) parte este rumo com o mesmo Rio Servo, digo, parte este RUMO ALÉM DO MESMO RIO SERVO (Cervo) COM TERRAS DE ANTÔNIO PINTO DE MORAES.

(...) mediram pelo rumo do sueste setenta e cinco cordas que findaram em uma capoeira vertente ao corgo chamado de MANOEL DIAS e aí em um lançante vertente ao mesmo corgo e aí meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com a sesmaria de dona Felizarda Matildes de Moraes Salgada.

(...) mediram pelo rumo do sudueste trinta e conco cordas que findaram em um alto de uma serra de mato divisória da FAZENDA DO CAPITÃO ANTÔNIO PEREIRA DE CARVALHO com quem se divide esta sesmaria pelo alto da mesma serra até a primeira cachoeira do dito Rio Servo (Cervo) vindo por ele acima desistindo o sesmeiro como desiste de qualquer porção de terra que esta sesmaria apanhar além da dita divisa e aí no alto da mesma serra meteram um marco de pedra.

* o sesmeiro tomou posse em 04 de outubro de 1798.

Fl09
PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - ANTÔNIO BUENO FEIO.
Data - 24 de setembro de 1798
Local - Lavras
Que faz - Felizarda Mathilde de Morais Salgada
FINS - Para aceitar a cessão das terras de uma sesmaria que fez o capitão João da Silva Ribeiro de Queirós.
Anônimo disse…
O Sargento Mor JOÃO DA SILVA RIBEIRO DE QUEIRÓS foi marido de dona Felisarda - Felizarda Mathildes de Moraes Salgada (Morais) (Matilde) (Matildes). Há uma referência de que dona Felisarda poderia ter buscado uma segunda núpcias. Aí, aparece a figura de DOMINGOS BARREIROS. Cf.:
Minas Patriarcal, p.215.
Silvia Maria Jardim Br´ugger. 2007. Minas Patriarcal - Família e Sociedade, São João del Rei, Séc. ...

No inventário de dona JOANA BATISTA BUENA DE MACEDO, viúva de Diogo Bueno da Fonseca. 1789. Cx.369, o Sargento-mor João da Silva Ribeiro de Queirós, já falecido, é citado em DÍVIDAS PASSIVAS.

- a Terra Santa

- ao falecido Sargento Mor João da Silva Ribeiro de Queirós

- capitão João de Deus Alves de Azevedo

- Revdo. Pe. Manoel da Costa, capelão da Capela de N. Sra. do Rosário.

- Revdo. Pe. José da Costa, vigário da Freg. de Santa Ana das Lavras do Funil.

- Irmandade das Almas da Freguesia das Lavras do Funil.

- cobrador dos Dízimos, o Capitão Francisco Gonçalves Lapa.

Cf.: Projeto Compartilhar
Inv. de Joana Batista Buena de Macedo.
Anônimo disse…
Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco por solicitação do Projeto Partilha.
Tipo de documento - Inventário
Ano - 1876 caixa 46
Inventariado - Antônio Pereira de Carvalho
Inventariante - José Antônio Ribeiro de Carvalho.
Local - São João del Rei.

Fl.02
Levo ao conhecimento de V. Sa. que no dia primeiro de agosto do corrente ano faleceu sem Testamento no estado de solteiro e sem descendentes ou ascendentes porém com irmãos legítimos notoriamente reconhecidos.

Fl.06
DECLARAÇÃO
(...) declarou o Inventariante JOSÉ ANTÔNIO RIBEIRO DE CARVALHO que seu irmão faleceu no estado de solteiro e sem descendência e sem Testamento no dia primeiro de agosto do corrente ano de mil oitocentos e setenta e seis.

HERDEIROS
01 - Antônio Ribeiro de Carvalho, casado.

02 - José Antônio Ribeiro de Carvalho, casado.

03 - Francisco Antônio de Carvalho, casado.

04 - Manoel Antonio de Carvalho, casado.

05 - Manoel Ribeiro de Carvalho, casado com a irmã do falecido.

06 - Joaquim Antônio de Carvalho, casado.

07 - José Francisco de Carvalho, solteiro com vinte anos, de quem é tutor ele inventariante.

Fl. 08v.
ANIMAIS - 19 vacas; 07 novilhas; 04 novilhas; 04 bezerros; 02 garrotinhos; 01 cavalo.

ESCRAVOS - 01

BENS DE RAIZ

- parte nas benfeitorias do Sítio denominado Retiro 100$000

- parte na Fazenda do Tejuco200$000

- oito alqueires de cultura no sítio supra dito 480$000

- quarenta e dois alqueires de campos 2:100$000

- Em dinheiro 857$000

Fl.10
DO AUTO DE INVENTÁRIO (Fragmento)
Pai do Inventariado - falecido ANTONIO RIBEIRO DE CARVALHO (pai do inventariado).

Fl.13
PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - Doutor João Batista Pimentel Lustosa.
Data - 30 de outubro de 1876.
Local - São João del Rei
Que faz - José Antônio Ribeiro de Carvalho.

Monte mor 8:260$388
monte líquido 6:992$406
monte partível 6:985$406
legítima a cada herdeiro 997$915
Anônimo disse…
Dona Júlia Maria do Nascimento, casada com Miguel Lopes da Silva descende de Diogo Garcia. Miguel Lopes faleceu em 1793. O casal morava na Fazenda CACHOEIRA DO CAMPO, em Lavras. Seus vizinhos eram os "Pedrosas", o Alferes José Pereira de Carvalho e a viúva e os herdeiros de Manoel Lopes Pinto. As terras da FAZENDA CACHOEIRA DO CAMPO eram vizinhas também, pelo leste de terras de DOMINGOS ANTONIO PEREIRA, conforme transcrição abaixo. Domingos Antonio pereira faleceu em 07.12.1775 deixando testamento ditado pelo mesmo e escrito por João da Costa Lima.
Na descendência de Júlia Maria do Nascimento há vários casamentos ocorridos nas famílias: "Moraes"; "Mafra" "Gonçalves Valim"; "Rodrigues Terra" e "Terra"; "Souza Melo"; "Borges da Costa"; "Viera da Fonseca"; "Alves Campos" e "Rodrigues Goulart". A sexta filha de Júlia e Miguel, dona Madalena Maria de Jesus, casada com Manoel Gonçalves Braga, foram pais, entre outros, de Teresa Vitória de Jesus (ou das Dores) que foi casada com o alferes Manoel Antonio Pereira, filho de Domingos Antonio Pereira. Há outro casamento na mesma família. Vamos a transcrição:

Documento de Sesmaria transcrito por Edriana Aparecida Nolasco por solicitação do Projeto Partilha.
Ano - 1797 caixa - 02
Sesmeira - Catherina Domingas da Cruz.
Local - Fazenda da CACHOEIRA DO CAMPO. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei.

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA.
Data - 03 de novembro de 1797.
Local - Fazenda da Cachoeira do Campo. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada de dona JÙLIA MARIA DO NASCIMENTO.

Fl.03
CARTA DE SESMARIA
(...) por sua Petição CATHERINA DOMINGAS DA CRUZ moradora na Aplicação da senhora do Rosário. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João. Comarca do Rio das Mortes que na Paragem chamada o TIJUCO se acham terras devolutas que confrontam com as de JÚLIA MARIA DO NASCIMENTO; o Pe. Jerônimo Pereira de Carvalho; Antônio José Ferreira; José Antônio Sobral e com Ana de Almeida (...)
(continua)

Lembrando que MANOEL ANTONIO RATES (Rattes) e sua família vieram para a CACHOEIRA do Ribeirão do Carmo ou Capetinga(Capitinga) posteriormente denominada "DE RATES' "DE RATTES", procedente da Aplicação da Senhora do Rosário, Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes.
Anônimo disse…
(continuação)
Sesmaria. 1797. Catherina Domingas da Cruz.

Fl.06
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 14 de novembro de 1797.
Local - Fazenda do Tijuco (Tejuco) Aplicação da Capela de Nossa Senhora do Rosário. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes.

(...) foi eleito para o lugar do Pião um morro alto de campo junto a vários lageados que verte ao Ribeirão das Lages defronte (ilegivel) de DOMINGOS ANTÔNIO PEREIRA.

(...)seguiram pelo rumo do norte e mediram trinta e uma cordas que findaram em um serrote de pedra que verte para um capão de mato que tudo verte do Rio Grande na PARGEM CHAMADA CACHOEIRA onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras de Ignácia Josefa e Ana de Almeida (...)

(...) pelo rumo do leste mediram quarenta e três cordas que findaram além do Ribeirão das Lages em um serrote por baixo do mais alto pico dele onde meteram o marco de uma pedra nativa (...) e parte este rumo com terras de Domingos Antônio e outros com os quais se fica dividindo pelo dito RIBEIRÃO DAS LAGES ABAIXO.

(...) pelo rumo do oeste mediram quarenta e duas cordas que findaram em uma chapada de campo vertente a um corgo que vai a situação de ANT?ONIO FERREIRA cai em a tapera que foi de BENTO BARRADAS e aí meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras do dito ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA e CUSTÕDIO JOSÉ FERREIRA com os quais se fica dividindo por um valo que divide uma e outra fazenda até uma parede de pedra que vai pelo alto de um morro dividido as vertentes e do dito marco para cima segue a divisa pela cabeceira de um capão que está por baixo de um morro alto até o caminho que vem da situação do dito FERREIRA chamado Caeté para a entrada das LAVRAS DO FUNIL e por este caminho abaixo até o brejo onde mora IGNÁCIO MENDES DA SILVA e daí direto a dita estrada das LAVRAS onde parte com terras do Padre Jerônimo Pereira de Carvalho e tudo o que se achar compreendido nesta divisão.

(...) mediram pelo rumo do sul oitenta e quatro cordas que findaram em um lançante de mato de capoeira vertente ao corgo da Cruz onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras de (parte danificada).

* A sesmeira tomou posse em 15 de novembro de 1797.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

A Família Campos no Sul de Minas Gerais.

P edro Romeiro de Campos é o ancestral da família Campos do Sul de Minas , especialmente de Três Pontas . Não consegui estabelecer ligação com os Campos de Pitangui , descendentes de Joaquina do Pompéu . P edro Romeiro de Campos foi Sesmeiro nas Cabeceiras do Córrego Quebra - Canoas ¹ . Residia em Barra Longa e casou-se com Luiza de Souza Castro ² que era bisneta de Salvador Fernandes Furtado de Mendonça . Filhos do casal: - Ana Pulqueria da Siqueira casado com José Dias de Souza; - Cônego Francisco da Silva Campos , ordenado em São Paulo , a 18.12. 1778 , foi um catequizador dos índios da Zona da Mata ; - Pe. José da Silva Campos, batatizado em Barra Longa a 04.09. 1759 ; - João Romeiro Furtado de Mendonça; - Joaquim da Silva Campos , Cirurgião-Mor casado com Rosa Maria de Jesus, filha de Francisco Gonçalves Landim e Paula dos Anjos Filhos, segundo informações de familiares: - Ana Rosa Silveria de Jesus e Campos , primeira esposa de Antônio José Rabelo Silva Pereira , este nascido...