Falar em Bartolomeu Bueno da Silva para os cachoeirense, é lembrar-se imediatamente do Historiador e Genalogista de Três Pontas, Paulo Costa Campos, um de seus descendentes. Paulistas e Pitangui tem um sério "caso de amor". Pitangui era um reduto paulista e potentados e, consequentemente um ponto de confronto com medidas do governo colonial, como por exemplo Motins em Pitangui (1717-1720).
Laércio Massaru Honda, defendeu sua tese de Mestrado pela Universidade Estadual de Campinas, no Histituro de Economia, com o tema O tema: Francisco Pinheiro, as atividades de um comerciante de grosso trato na América Portuguesa (1703-1749). É um trabalho que vale a pena ser estudado, dentre tantas outras informações existe esta:
"A Coroa e seus conselheiros demoraram compreender integralmente a importância econômica das descobertas auríferas. Provavelmente porque os rendimentos do ouro ainda não se faziam sentir na metrópole.Em 1695, das quatro fundições existentes para a cobrança do quinto, a mais próxima da região mineradora era a de Taubaté. Ficando a cargo dos mineiros trazerem seu ouro em pó ou em pepitas para serem fundadas e descontadas a quinta parte. O cumprimento da lei ficava a cargo da honestidade de cada um. Logicamente os mineiros acabavam dispondo dele clandestinamente, trocando por produtos de sua necessidade ou vontade".
O período estudado por Laércio Honda, e publicado através de seu trabalho acima citado, foi a época em que os bandeirantes residentes em Pitangui foram atingidos por medidas governamentais. Foi como consequencia dos atos expedidos por Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, quarto Conde de Assumar e terceiro Governador e Capitão-Mor da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro no Brasil, que Pitangui deixou de ser um local bom para se viver por paulistas. Assi, o ancestral de Paulo Costa Campos, Bartolomeu Bueno da Silva rumou para as minas de Goiás. Outros buscuram, através dos rios, "caminhos que andam", a bacia do Rio Grande e seus afluentes, locais já ocupados por muitos, posteriormente exterminados.
Encontramos os ancestrais do historiador Paulo Costa Campos em Lavras do Funil, Ibiturana, Rosário de Lavras, Sapucaí, "Pinheirinhos" - Engahy Velho, entre outros. Encontramos também tentando novos rumos a Família "Moraes", que tem suas raizes, na região do sul de Minas, os descendentes de Pedro de Moraes Navarro, casado com dona Ana Moreira de Godói.
Em Thomazelli1, vamos encontrar, naturais de Pitangui, João Evangelista de Carvalho, casado com dona Cândida Virgílina de Castilho, pais de Joaquim Cândido de Carvalho, casado com dona Iria Cândida de São José. O casamento aconteceu em Batatais, em 04 de março de 1868. Dona Iria Cândida era filha de Henrique José Marques2 e de dona Maria das Dores Guimarães (São Sebastião do Paraíso). Iria Cândida era neta materna de José Joaquim Marques e de sua mulher Heliadora Policena Guimarães.
Projeto Partilha - Leonor Rizzi
Próxima matéria: Alguns descendentes de Maria Ângela da Cruz.Artigo Anterior: As famílias Conceição e Rezende por Célio Elias.
2. Idem, f.l. de Antônio Joaquim Marques e de dona Francelina Maria dos Santos.
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