O século XX acabou!
Em seu livro Nova Consciência, século XXI, características: o mestre Rui Nogueira nos descreve o fim daquele que foi o tempo do individualismo, da competitividade, do sucesso a qualquer preço, do dinheiro transformado na própria riqueza, da exploração da maior parte da humanidade por minorias que se acham escolhidas, do sistema financeiro com câncer - desligado do resto da humanidade e achando que pode crescer ilimitadamente, precisam ser abordadas e revistas. Com seu senso crítico, descerra a cortina sobre o comércio internacional. Interroga o sistema econômico concentrador de privilégios. Desmistifica a dominação da natureza. Prega uma revolução com a arma da idéia. Cria uma hiper-revolução pessoal para, num mecanismo de auto-ajuda com visão coletiva, buscar conjunção, equidade, simbiose e solidariedade como preceitos do mundo. Defende o Brasil, com os seus recursos naturais, biodiversidade, ecletismo, unidade de idioma e extraordinária raça cósmica precisa criar doutrina nacional a ser vanguarda para transformar o mundo num lugar bom para todos viverem, com uma nova consciência, neste século XXI.
trecho:
Saber-Fazer
O saber-fazer é o cerne da atividade humana.
Saber-fazer é conhecer, é dominar a tecnologia.
Na prática, para a sua sobrevivência, para o atendimento de suas próprias necessidades básicas, o que você sabe fazer?
Um calçado? O seu sapato?
Uma folha de papel?
As roupas que usa? Será capaz de fazer alguma coisa?
Nas cidades não existe o plantar para comer, mas há quem saiba fazer a sua própria comida.
Sem árvores frutíferas à volta não há o que comer, apenas o comprar. Mas há o saber-fazer doce, saladas, bolos, biscoitos.
Mas há situações ótimas! Saber-fazer para atender o gosto da ingenuidade infantil - o saber-fazer um carrinho, uma pipa, papagaio ou pandorga, um boneco.
Não é só você que precisa saber-fazer, é muito importante a sua comunidade saber fazer o lque é de seu uso. Por que fazer fora?
Desenvolver a simbiose - um ajuda o outro a viver, preferindo os produtos da própria comunidade e, aí, o conjunto terá uma vida melhor.
O leite produzido no município, a manteiga, as verduras, os cereais, os doces, as roupas, os calçados, quantas coisas podem ser feitas na própria comunidade!
Por outro lado, quantas comunidades, povoações e até nações já não foram dizimadas por falta de conhecimento, por não saber-fazer.
Um terrível exemplo é o confronto entre os que conhecem a pólvora - com armas de fogo e canhões, contra os que conhecem apenas tacape, arco e flecha. Madeira não tem chance contra ferro e pólvora.
Portanto, não é só o saber-fazer individual, mas o coletivo, o da comunidade, o do País, que é muito importante.
Quanta coisa! Que lista enorme de conhecimento e saber-fazer pode ser elaborada numa Nação!Do plantar ao industrializar.
Dos pequenos objetos ao avião.
Quanta coisa a extraordinária capacidade brasileira desenvolveu no saber-fazer!
Mais de seiscentos componentes tecnológicos dos aviões de EMBRAER.
Boa parte das fibras ópticas usadas nas comunicações.
Os cartões magnéticos para os telefones. O registro do número do telefone que está originando a chama (BINA).
Toda a tecnologia dos motores à álcool e o funcionamento com óleos vegetais - combustíveis renováveis e não poluentes.
O álcool foi o único substituto encontrado no mundo para tomar o lugar da gasolina e com muita vantagem!
Toda a tecnologia de prospecção de petróleo a grandes profundidades (PETROBRÁS).
Saber-fazer é conhecer, é dominar a tecnologia. Conquista que envolve o estímulo à leitura, o estudo, a discussão, o debate de idéias, o caminho para atingí-lo.
O monopólio do saber-fazer, a tecnologia, tem sido há séculos uma maneira de dominar e escravizar populações.
Permaneceremos, neste novo século, com a mesma mentalidade atrasada e o mesmo sistema perverso de privilégios?
Ajude! O mundo tem de ser um lugar bom para todos viverem.
O Saber-fazer é o cerne da atividade humana.
Contatos com o autor Rui Nogueira pelos endereços eletrônicos:
Próximo texto: O sistema que domina a humanidade.
Comentários
"Não sois escolhidos. Sois iguais".
O mundo não pode ser dividido entre "escolhidos" e "criaturas sem alma".
Os que se colocam como "escolhidos", por motivos religiosos, sociais ou econômicos, julgam que não precisam ter nenhum sentimento, nem respeito pelas "criaturas", as outras que não estão no seu rebanho de "escolhidos". Julgam que elas não têm alma, não têm capacidade, não são da sua sociedade ou não estão incluídas no "mercado", por isso podem ser menosprezadas, desprezadas e até escravizadas.
Saber-ser é reconhecer a EQUIDADE de todos os seres humanos.
O brasileiro, da NAÇÃO DO SOL, com sua raça cósmica, sem discriminações, não é um "escolhido", mas pode ser o exemplo do convívio multi racial.
Com seu espírito místico, há no brasileiro todas as condições para mostrar à humanidade o conviver em SIMBIOSE - em que cada um contribui para que o todo seja melhor do que cada uma das partes -, mostrar a vida em CONJUNÇÃO - respeitando a natureza e transformando o mundo num lugar bom para todos viverem - e a EQUIDADE - em que há a certeza de que a minha vida crescerá em todas as suas potencialidades e a vida dos outros terá a sua potencialidade respeitada.
Saber-se- é não se sentir "escolhido", com o direito único de usufruir da natureza, do mundo e de suas benesses.
Saber-se é o verdadeiro viver humanístico, que pode haver em toda a alma humana.