Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai
Comentários
Luminárias, segundo a Lei Provincial de n.2001 foi criada em 14/NOV/1873. A Lei foi a que Cria as freguesias de São Francisco, município de Santa Bárbara e Carmo das Luminárias. O Artigo quinto da referida Lei diz:
Fica criada a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo das Luminárias, composta do distrito do mesmo nome, pertencente ao termo de Lavras do Funil e terá as divisas seguintes (...). Roseli, desculpe-me parece que estou tendo uma emergência com um cão. Continua a postagem, assim que veja resolvida a emergência surgida. Um dia maravilhoso a você. Luz e amor.
Voltando. Lei Provincial de n.2001, de 14/NOV/1873 - Cria as freguesias de São Francisco, no município de Santa Bárbara e Carmo das Luminárias, termo de Lavras.
Artigo Quinto: Fica criada a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo das Luminárias, composta do distrito do mesmo nome, pertencente ao termo de Lavras do Funil e terá as divisas seguintes principiando no Rio do Cervo, onde faz barra o Ribeirão Prepetinga (Parapetinga), seguindo por este acima até a barra do Capão Redondo, por este acima até as suas cabeceiras na ponta da Serra Branca: seguindo por esta, águas vertentes, até a estrada que atravessa a serra em rumo a cabeceira do córrego Barbosa; por este abaixo até o Ribeirão das Caixas; e por este abaixo até o Rio Angaí; por este abaixo até o Rio Capivari; põe este acima até o córrego do Mato Sem Pau; por este acima até a estrada que segue para Traituba; e seguindo por esta acima até as divisas da fazenda Santo Inácio com as de Traituba; seguindo por estas divisas até o rio Angaí; por este abaixo até à cabeceira do Inferno, dividindo desde seu ´princípio com a Freguesia de Lavras do Funil até à fazenda da Fortaleza, e daí dividindo com a Freguesia de São Tomé das Letras até o alto do espigão que des(ilegível) ora o córrego do Catumbá, e seguindo pelo espigão, compreendendo todas as águas que correm para o Rio do Cervo, até o morro do Urubu, e descendo pelo córrego da Fazenda do Rancho a fazer barra no Rio do Cervo, e, por este abaixo até a barra do Ribeirão do Prepetinga (Parapetinga), onde tiveram início estas divisas.
Parágrafo único - esta freguesia será instalada, logo que seus habitantes apresentarem casa para escola de instrução primária do sexo masculino.
Artigo sexto - Ficam revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. O secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palácio da presidência da Província de Minas Gerais, aos quatorze dias do mês de novembro do ano de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1873, quinquagésimo segundo da Independência e do Império.
Venâncio José d´Oliveira Lisboa/Luís Nicolau de Abreu a fez.
Roseli, lembre-se que os Campos Gerais era um grande País, em termos de sua extensão, onde residiam os índios com seus sertões e minas de ouro.
Esperamos ter podido lhe ajudar. Luz e Harmonia a todos.
O líder religioso, Pároco da Igreja Matriz de Carmo da Cachoeira, MG, Padre André Luiz da Cruz, não deixou por menos. Conduziu os fiéis em caminhada, acompanhou os eventos religiosos do dia, e deles se despediu. Assim que o grupo partiu motorizado ele, pôs-se no caminho de volta, e a pé. Fez o percurso até a ANTIGA FAZENDA PORTEIRA DE TÁBUAS, dos velho tempos do Brasil Colonial (metade do caminho entre Cachoeira e Três Pontas). Estando nessa altura, vindo de Carmo da Cachoeira, chega o carro da Paróquia. A pessoa, preocupada porque Padre André não havia chegado, saiu em sua busca, encontrando-o junto a centenária fazenda. Assim, ele entrou no carro e voltou para junto de seu rebanho, onde celebrou a missa das 18 horas. Receba ó Pai mais esta oferta.
João, na casa de Marciano José da Costa, filho legítimo de Ponciano Cândido de Figueiredo e Maria Lucinda da Costa. Padrinhos: Augusto Feliciano da Costa e Ana Jacinta da Costa;
José, na Igreja Matriz, filho legítimo de José Nonção das Neves e de Ana Cecília do Nascimento. Padrinhos: Joaquim Batista Carneiro e Ana Luiza de Jesus;
Heitor, na Igreja Matriz, filho legítimo de Joaquim Marques de Arantes e Mariana Matildes de Jesus. (Padrinhos não registrados);
Maria, na Ermida Antonio Severiano de Gouvêa, filha legítima de Antonio Joaquim Martins e Francisca Maria de Jesus. Padrinhos Francisco Daniel da Costa e Maria Carolina de Gouvêa;
Arnaldo, na casa de Francisco de Paula Silva, filho legítimo de Francisco de Paula Silva e Ana Antonia Junqueira. Padrinhos: Antonio da Costa Pinto, fez as vezes, a madrinha Aureliana Junqueira de Andrade;
José, na Igreja Matriz, filho legítimo de Elias Francisco Xavier e Jesuína Maria Umbelina. Padrinhos: Francisco de Salles Bispo e Jacinta Leopoldina de Jesus;
Ermida da Fazenda de Francisco de Paula Silva, filho legítimo de Benedito de Tal e Ana Cândida de Jesus. Padrinhos: José Joaquim de Oliveira e Emília Cândida de Jesus;
Joaquim, na Igreja Matriz, filho legítimo de Martinho Diogo de Oliveira e Ana Severina da Silva. Padrinhos: José Ricardo de Rezende e Carlota Nicésia de Resende.
(continua).
Recebeu o povoado esta donominação, devido a serra das Luminárias, onde ocorrem constantes aparições de pontos luminosos no espaço sideral, sendo localizada no alto de uma colina, emoldurada por majestosas cadeias de serras, tendo ao seu redor as águas do rio Ingaí.
A história do povoado inicia-se em 1798, com a construção de uma capela dedicada à N. Sra. do Carmo das Luminárias, na fazenda de Maria José do Espírito Santo, onde celebravam-se ofícios católicos para a sua família e circunvizinhanças. Posteriormente, Francisco da Silva Pinto ofereceu uma pequena área para a construção do patrimônio da povoação, dando origem ao arraial do Carmo das Luminárias.
Decorridos os anos, passou a distrito de Lavras em 1810, Lei n.167, sendo suprimida em 1846 e, restaurada definitivamente em distrito do município de Lavras, pela Lei n.472, de 31 de maio de 1850. Posteriormente, aos 14 de novembro de 1873, Lei n.201, foi criada a freguesia de N. Sra. do Carmo das Luminárias, abrangendo o distrito de Luminárias, PARTE DO DE CACHOEIRA e outra do de Ingaí. Porém, a freguesia só seria instalada, logo que seus habitantes apresentassem prédio para escola de instrução primária do sexo masculino, o que veio acontecer em 1875, quando foi criada esta escola, com a doação feita à província pelos cidadãos Cap. Manoel Ferreira Martins, Ten-Cel. Francisco Ignácio de Melo e Souza, Francisco Diniz Junqueira, José Antônio Barbosa e Firminiano Antônio da Silveira.
Em 1924, o município teve sua denominação reduzida para Luminárias, e desmembrou-se do município de Lavras em 1944, quando integrou ao município de Itumirim, até conquistar a sua autonomia municipal aos 27 de dezembro de 1948, pela Lei n.336.
O município de Luminárias, no campo das vertentes, localiza-se no alto de uma serra com ótimo clima e água salubre. Sua área é de 462 km2, situando a sede municipal a 943 m. de altitude, com uma temperatura média anual de 21 graus centígrados.
A agricultura, a pecuária e a indústria extrativa mineral, constituem a base econômica do município, que possui uma população média de 3.105 habitantes no perímetro urbano e 2.080 na zona rural.
Entre as atrações que Luminárias oferece aos visitantes, destacam-se o Portão da Pedra, formado por rochas naturais, localizado próximo à cidade e, a Cachoeira da Fumaça, no local onde estava instalada a antiga usina hidrelétrica da cidade e várias lagoas para a pesca.
Observações. O próprio historiador Márcio Salviano Vilela, p.182, esclarece o leitor sobre o termo ANGAHY/ANGAÍ, dizendo o seguinte:
O antigo arraial do ANGAHY, primitivo nome de Ingaí, também surgiu na rota das bandeiras e mineradores que desbravaram as MINAS GERAIS.
O distrito foi criado em 23 de maio de 1833 cuja sede foi transferida em 1890 para o lugar denominado PINHEIRINHOS. Reza a tradição que, nessa ocasião, havia ocorrido uma desavença entre os habitantes do ARRAIAL DA PONTE, onde alguns moradores, entre eles, o Capitão Francisco Pinto de Souza, resolveram sair desse povoado e iniciar um outro no lugar conhecido por Aliança, em que tal lugarejo cresceu e passou a chamar-se PINHEIRINHOS. No ano de 1943, novamente com o nome de INGAÍ, o povoado passa a incorporar ao novo município de Itumirim. Aos 30 de dezembro de 1962 ocorre a sua emancipação político-administrativa desmembrando do município de Itumirim.
O nome Ingaí, de derivação indígena significa Ingá, fruto do ingazeiro, árvore da família das leguminosas. Nesse município, encontram-se as serras da Bocaina e Negra, que atraem muitos visitantes pela beleza natural de suas formações. O município de Ingaí possui uma área de 305 km2, temperatura média anual de 21 graus centígrados e conta com uma população média de 1.233 habitantes no perímetro urbano e 1.174 na zona rural.
As atividades econômicas principais está na agricultura com plantações de alho, arroz, café, cebola, fumo, milho, e na pecuária leiteira cuja produção é toda ela exportada para outras regiões.
Constituem atrações turísticas da cidade de Ingaí, as festas religiosas como a de São Sebastião, em janeiro e a de São João Batista, em junho.
Roseli Costa, esperamos ter contibuido um pouco com seu trabalho. Sucesso.
http://br.geocities.com/fernandomcvbr/frapinsousinv.html (ano 1841). Ás fls.14 aparece Geraldo Ribeiro de Resende, Cavaleiro das Ordens de Cristo e da Rosa, Coronel reformado na forma da Lei, e continuando,"(...) termo de tutela aos órfãos meus netos, filhos do finado FRANCISCO PINTO DE SOUSA e de sua mulher ANA ESMÊNIA DE RESENDE", entre tantas outras colocações.
O senhor Geraldo Ribeiro de Rezende, é filho de Josefa Maria de Rezende e seu marido Severino Ribeiro. Geraldo Ribeiro de Rezende é irmão de JOAQUIM FERNANDES RIBEIRO DE REZENDE, casado na Capela do São Francisco do Onça, filial de São Joaõ del Rei com Jacinta Ponciana Branquinho, da FAZENDA DAS ABELHAS, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Dona Jacinta Ponciana Branquinho era filha do Capitão José Joaquim Gomes Branquinho, da FAZENDA DA BOA VISTA, sede do Distrito da Boa Vista, citado num dos comentários que fiz, atendendo sua solicitação.
Bom trabalho. Fique atenta a questão dos limites, que ora era de uma forma, depois se revogava e ... ... ...
Ana, na Igreja Matriz, filha legítima de Francisco Firmiano e Eloiza de Tal. Padrinhos: Francisco Silvério da Costa e Umbelina Barbosa de Jesus;
Manoel, na Fazenda Manoel Antonio dos Reis, filho legítimo de Manoel Antonio dos Reis e Ana Cândida dos Reis. Padrinhos: Domingos Antonio Maximiano Nogueira Penido e Ana Augusta de Lima;
Ana, na Fazenda de José Martins de Andrade, filha legítima de José Gonsalves de Andrade (Gonçalves de Andrade) e C. Eugênia de Souza. Padrinhos: José Marciano da Costa e Cândida Umbelina de Andrade;
Ana, na Igreja Matriz, filha legítima de Casimiro José de Oliveira e Maria Teodora de Jesus. Padrinhos: Manuel dos Reis Silva e Maria Emília Teixeira;
Joaquim, na Igreja Matriz, filha legítima de Francisco José das Chagas e Ana Generoza dos Reis. Padrinhos: Joaquim Ribeiro de Carvalho e Petrolina Profetisa de Rezende;
Antonio, na Igreja Matriz, filho legítimo de José Domingos dos Passos e Mariana Antonia de Jesus. Padrinhos: Antonio Pinto da Costa e Maria Emília Teixeira;
Ana, na Igreja Matriz, filha natural de Maria de Nazaré de Jesus. Padrinhos: Antonio Dias Pereira de Oliveira e Maria Francisca de Jesus.
(continua)