Apenas como curiosidade, vamos transcrever alguns documentos dos tempos passados, tais como se encontram os originais.
Illmo. Prezidente da Camara Municipal da Vila de Lavras.
O Fiscal Gabriel Flávio da Costa
Os cabeçalhos de duas relações de jurados:
Acta de qualificação de 1° de janr° de 1839, com a prezidencia do Juiz de Paz, Capitão Joaquim Fernando Ribeiro de Rezende, do Pe. Antonio Dias de Gouvêa e de Antonio Joaquim Alves, os quais abaixo afigurarão.
Qualificação dos Jurados do Distrito da Boa Vista, Termo da Vila de Lavras do Funil, com assistencia do atual Juiz de Paz, Francisco Daniel da Costa, Rev° Victoriano Inocencio Villela e Capitão Joaquim Fernando Ribeiro, feita no 1° de Janeiro de 1840 na forma da Lei.
Interessante destes antigos documentos é constar a presença de dois sacerdotes, cuja existência nesta região ignorávamos. Cumpre ainda notar que nas eleições de 1833 e 1836, para Juízes de Paz da Boa Vista, estavam também presente o Padre Antônio Dias de Gouvêa (1829) que, conforme informações que obtivemos, era irmão do Alferes Martinho Dias de Gouvêa.
De tudo que até aqui se disse, poderemos chegar facilmente a uma conclusão:
O Distrito da Boa Vista deu origem ao povoado de N.S. do Carmo da Boa Vista, topômio que se encontra aqui transcrito; o povoado de N.S. do Carmo da Boa vista, por sua vez, deu origem ao Distrito e Freguesia de Cachoeira do Carmo, que se mudou depois para Carmo da Cachoeira.
Prof Wanderley Ferreira de Rezende
trecho do Livro: Carmo da Cachoeira: Origem e Desenvolvimento.
Próxima matéria: O difícil enterro do Capitão-Mor Manoel dos Reis.
Matéria Anterior: As vendas das cabeças no distrito de Boa Vista.
Comentários
Nas imediações da BOA VISTA, ele fundou a Fazenda das Abelhas, onde viveu". Filhos: José Celestino; Geraldo Saturnino; Cândido; Antônio Abdenago; Maria Francisca; Ana Esmênia; Severino; João Ribeiro de Rezende, casado lcom Maria Jesuína Vilela, viúva, casada com Francisco Antonio dos Reis. Cf. Inácio Pereira Goularte de Siqueira, casado com Leonor Felizarda de Barros. O inventariante de José Soares da Costa. Ano de 1821. Em seu testamento: "instituo por meus testamenteiros em primeiro lugar João Ribeiro de Resende, em segundo o ten. coronel Geraldo
Ribeiro de Rezende". João e Geraldo eram irmãos.
JOAQUIM FERNANDES RIBEIRO DE REZENDE, filho de Josefa Maria de Rezende, batizada em 17-04-1743, segundo a obra citada no comentário anterior, p.87, "na Matriz de Prados. Casou-se em 26-11-1764 (ou 26-9) no Oratório de N. Sra. da Conceição, no Sítio do Carandaí, freguesia de Prados, com o cel. Severino Ribeiro, n. 8-6-1726, e bat. 23 do mesmo mês e ano na freg. de Santa Maria de Loures, Patriarcado de Lisboa, filho de Estevão Ribeiro ( nat. da freg. de N. Sra. dos Mártires, de Lisboa, e que foi cozinheiro dos Religiosos de São Bernardo, da Vila de Alcobaça, e de Leonarda Maria (nat. vila de Alcobaça, do Patriarcado de Lisboa), (conf. pesq. R. V. M. em pro. de gênere do Pe. Antônio Ribeiro de Rezende, em Mariana)".
Outro TROPEIRO que se ligou a família, através dos laços do casamento e, na geração seguinte foi JOAQUIM FERNANDES DOS REIS. Casou-se com uma filha JOAQUIM FERNANDES e JACINTA, dona Maria Francelina, da FAZENDA DO COURO DO CERVO.
Nossas homenagens a JOÃO DE REZENDE COSTA, o Inconfidente, pai de Dona Josefa Maria de Rezende, mãe de JOAQUIM FERNANDES RIBEIRO DE REZENDE, da FAZENDA DAS ABELHAS, no DISTRITO DA BOA VISTA, no Sul de Minas Gerais.
CARMO DA CACHOEIRA, o berço, onde a MÃE PROTETORA vela por todos os filhos da CRIAÇÃO.