MATRIZ DE BAEPENDÍ. Origens.
Ergue-se, em terras da cavalheiresca e religiosa Espanha, a 1130 metros acima do nível do mar, afastada 35 ou 40 quilômetros de Barcelona, a famosa montanha denominada Monserrate.
Da Catalunha, assim como dos Pirineus franceses, e Aragão, das Baleares e mesmo do Mediterrâneo, avistam-se seus píncaros. Original e imponente, em latim chamada Mons Edulius, Serratus, distende-se por uma área de vinte e tantos quilômetros.
Um aglomerado de pirâmides superpostas marca um dos traços característicos daquela notável montanha, de tonalidade pardacenta.
A ação corrosiva das águas, durante longo tempo, dera fantástica modelagem às suas enormes massas calcáreas, afinando-as como se fossem dentes de uma gigantesca serra.Daí, o nome - Monserrate.
De certo ponto para o alto, divide-se a montanha em duas partes, havendo, entre uma e outra, sulcos por onde jorram as águas das chuvas, formando improvisadas cascatas.
O terreno, ao sopé da serra, é fértil, e aí, vinhedos e olivais desenvolvem-se bem.Histórias comoventes ligam-se à conhecida montanha. Velha tradição refere que a mesma fendera, ganhando a estranha forma atual, quando se consumara o sacrifício do Calvário.
Uma como que predestinação religiosa assinala a célebre montanha de que tratamos.Sob sua invocação, dedica-se um grande culto à Virgem Maria, o qual, segundo contam, começou desde o ano 50, quando sua imagem foi trazida, diz-se, a Barcelona, pelo próprio S. Pedro.
Que a devoção é antiquíssima, no-lo atesta uma bula do papa Gregório XV, citando um breve de Clemente III, 1187-1191, que concede graças e privilégios à Confraria de Nossa Senhora do Monserrate.Uma suave narrativa uniu indissoluvelmente o nome da majestosa montanha à devoção de Maria.Foi nos fins do século IX. Pastores, que naquela serra montavam guarda a seus rebanhos, viram, próximo às cumiadas da mesma, brilhar uma luz em tarde encantadora. Foram atraídos pelo misterioso clarão, sentindo, em suas almas, ao contemplá-lo, um grande enlevo.
Não sabiam como explicar o que sentiam; procuraram seu pároco, a quem tudo referiram. Pároco e povo que o acompanhara testemunharam a verdade, narrada singelamente pelos pastores.Todos os sábados, aparecia, no sítio indicado, a luz, resplendente, deslumbrando os olhares que se voltavam para o alto.
O caso foi levado ao conhecimento do bispo de Vich, Gotomaro. Este, seguido de numerosa comitiva, dirigiu-se ao local, de onde partia a irradiação da luz, que aos pastores tanto maravilhara.Depararam, então, com um espaço no seio da rocha, onde estava a imagem de Nossa Senhora. Dalí, partiam as cintilações, que maravilharam a quantos tiveram a ventura de as contemplar.Maria era a fonte da luz observada.À Virgem foram prestadas homenagens.
Conta-se mesmo que, em alguns sábados, era saudada por músicas celestes.Dizem que, ao ser trasladada a sagrada imagem do local de seu aparecimento, tornou-se extraordinariamente pesada, não podendo movê-la os que a acompanhavam, nem mesmo o bispo; aí ergueu um templo.
Como, porém, teria ido parar a Monserrate a imagem de Virgem?Admite-se que lá fora escondida no século VIII, para, assim, não ser profanada pelos mouros; que a referida imagem era venerada, antes, em Barcelona, na igreja dos Santos Justos e Pastor.Para a Virgem do Monserrate voltaram-se sempre, confiados, os corações dos fiéis.Considerada como amparo e consolo dos crentes, estendeu-se por toda parte sua devoção.A imagem a que nos referimos é de madeira, como sua coroa, Menino que traz e a cadeira em que se assenta; sua túnica e seu manto são dourados, como a dita cadeira.
Rosto e mãos da Virgem e do Menino são de cor negra. A imagem tem quase um metro de altura.Porque se erigiu Nossa Senhora do Monserrate em orago da matriz de BAEPENDI?É o que vamos estudar nas linhas seguintes.
Naquelas mesmas terras da Espanha, no outrora célebre reino de Aragão, vivia, segundo J. Nogueira Itajiba, d. Fernando Rodríguez Noguera, fidalgo, que emigrara para Portugal, onde, ao tempo da invasão dos mouros, fixara sua família. Seus descendentes derramaram-se pelas Canárias, pela Madeira, vindo dessas regiões para São Vicente e para São Paulo.
Natural da ilha da Madeira era o capitão-mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, casado com Maria Leme do Prado, velhos habitantes de BAEPENDÍ, pais de Maria Nogueira do Prado, esposa de Luiz Pereira Dias, moradores, estes, no sítio da Palmeira, do distrito da referida cidade.
Pelo exposto, é presumível que, no seio desta família, que ligava suas origens à Espanha, fosse bem viva a devoção à Virgem do Monserrate.
Ora, essa mesma Maria Nogueira do Prado, fazendo em 20 de janeiro de 1754, doação do terreno para o estabelecimento da freguesia de Baependí, e ereção de sua matriz, impôs a condição de ser seu orago Nossa Senhora do Monserrate.
Se a Matriz não fosse construída ou se sua construção se fizesse fora do terreno indicado, a doação ficaria sem efeito, declarava o respectivo título, recebido, então, pelo padre Antônio Batista.
A igrejinha antiga, à margem direita do RIO BAEPENDÍ, entrara em ruína e sua mudança era necessária.Alfredo Moreira Pinto, em APONTAMENTOS PARA O DICCIONARIUO GEOGRAPHICO DO BRASIL, depois de se referir a velhos provimentos, de 1753 a 1756, conclue que a mudança, para a margem esquerda do mesmo rio, verificara-se em 1754, ou 1756.
Após citar nomes históricos como, cônego Amaro Gomes de Oliveira como provisor de fr. Manuel da Cruz; d. fr. Domingos da Encarnação Ponteval, em 1781; d. fr. Cipriano de S. José, em 1800; d. fr. José da Santíssima Trindade, em 1824; d. Antônio Ferreira V~çoso; Antônio Cardoso de Sousa Coutinho, vigário da vara da Archidiocese de Marianna; Feu de Carvalho, em artigo publicado no O PATRIOTA; Acúrcio Nunan; Xavier da Veiga, conclui o texto com o seguinte: "O livro TOMBO da Matriz, em referência à velha igrejinha, diz ter sido a mesma abandonada em 1754, quando foi bento o novo templo". Ao se referir a velha igrejinha, diz: "No primeiro (...) provimentos, vê-se citado (...)com pobre cobertura de palhas. Semelhante cobertura faz-nos recordar a da casinha do colégio, dos tempos de Anchieta, na antiga Piratininga.
Ergue-se, em terras da cavalheiresca e religiosa Espanha, a 1130 metros acima do nível do mar, afastada 35 ou 40 quilômetros de Barcelona, a famosa montanha denominada Monserrate.
Da Catalunha, assim como dos Pirineus franceses, e Aragão, das Baleares e mesmo do Mediterrâneo, avistam-se seus píncaros. Original e imponente, em latim chamada Mons Edulius, Serratus, distende-se por uma área de vinte e tantos quilômetros.
Um aglomerado de pirâmides superpostas marca um dos traços característicos daquela notável montanha, de tonalidade pardacenta.
A ação corrosiva das águas, durante longo tempo, dera fantástica modelagem às suas enormes massas calcáreas, afinando-as como se fossem dentes de uma gigantesca serra.Daí, o nome - Monserrate.
De certo ponto para o alto, divide-se a montanha em duas partes, havendo, entre uma e outra, sulcos por onde jorram as águas das chuvas, formando improvisadas cascatas.
O terreno, ao sopé da serra, é fértil, e aí, vinhedos e olivais desenvolvem-se bem.Histórias comoventes ligam-se à conhecida montanha. Velha tradição refere que a mesma fendera, ganhando a estranha forma atual, quando se consumara o sacrifício do Calvário.
Uma como que predestinação religiosa assinala a célebre montanha de que tratamos.Sob sua invocação, dedica-se um grande culto à Virgem Maria, o qual, segundo contam, começou desde o ano 50, quando sua imagem foi trazida, diz-se, a Barcelona, pelo próprio S. Pedro.
Que a devoção é antiquíssima, no-lo atesta uma bula do papa Gregório XV, citando um breve de Clemente III, 1187-1191, que concede graças e privilégios à Confraria de Nossa Senhora do Monserrate.Uma suave narrativa uniu indissoluvelmente o nome da majestosa montanha à devoção de Maria.Foi nos fins do século IX. Pastores, que naquela serra montavam guarda a seus rebanhos, viram, próximo às cumiadas da mesma, brilhar uma luz em tarde encantadora. Foram atraídos pelo misterioso clarão, sentindo, em suas almas, ao contemplá-lo, um grande enlevo.
Não sabiam como explicar o que sentiam; procuraram seu pároco, a quem tudo referiram. Pároco e povo que o acompanhara testemunharam a verdade, narrada singelamente pelos pastores.Todos os sábados, aparecia, no sítio indicado, a luz, resplendente, deslumbrando os olhares que se voltavam para o alto.
O caso foi levado ao conhecimento do bispo de Vich, Gotomaro. Este, seguido de numerosa comitiva, dirigiu-se ao local, de onde partia a irradiação da luz, que aos pastores tanto maravilhara.Depararam, então, com um espaço no seio da rocha, onde estava a imagem de Nossa Senhora. Dalí, partiam as cintilações, que maravilharam a quantos tiveram a ventura de as contemplar.Maria era a fonte da luz observada.À Virgem foram prestadas homenagens.
Conta-se mesmo que, em alguns sábados, era saudada por músicas celestes.Dizem que, ao ser trasladada a sagrada imagem do local de seu aparecimento, tornou-se extraordinariamente pesada, não podendo movê-la os que a acompanhavam, nem mesmo o bispo; aí ergueu um templo.
Como, porém, teria ido parar a Monserrate a imagem de Virgem?Admite-se que lá fora escondida no século VIII, para, assim, não ser profanada pelos mouros; que a referida imagem era venerada, antes, em Barcelona, na igreja dos Santos Justos e Pastor.Para a Virgem do Monserrate voltaram-se sempre, confiados, os corações dos fiéis.Considerada como amparo e consolo dos crentes, estendeu-se por toda parte sua devoção.A imagem a que nos referimos é de madeira, como sua coroa, Menino que traz e a cadeira em que se assenta; sua túnica e seu manto são dourados, como a dita cadeira.
Rosto e mãos da Virgem e do Menino são de cor negra. A imagem tem quase um metro de altura.Porque se erigiu Nossa Senhora do Monserrate em orago da matriz de BAEPENDI?É o que vamos estudar nas linhas seguintes.
Naquelas mesmas terras da Espanha, no outrora célebre reino de Aragão, vivia, segundo J. Nogueira Itajiba, d. Fernando Rodríguez Noguera, fidalgo, que emigrara para Portugal, onde, ao tempo da invasão dos mouros, fixara sua família. Seus descendentes derramaram-se pelas Canárias, pela Madeira, vindo dessas regiões para São Vicente e para São Paulo.
Natural da ilha da Madeira era o capitão-mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, casado com Maria Leme do Prado, velhos habitantes de BAEPENDÍ, pais de Maria Nogueira do Prado, esposa de Luiz Pereira Dias, moradores, estes, no sítio da Palmeira, do distrito da referida cidade.
Pelo exposto, é presumível que, no seio desta família, que ligava suas origens à Espanha, fosse bem viva a devoção à Virgem do Monserrate.
Ora, essa mesma Maria Nogueira do Prado, fazendo em 20 de janeiro de 1754, doação do terreno para o estabelecimento da freguesia de Baependí, e ereção de sua matriz, impôs a condição de ser seu orago Nossa Senhora do Monserrate.
Se a Matriz não fosse construída ou se sua construção se fizesse fora do terreno indicado, a doação ficaria sem efeito, declarava o respectivo título, recebido, então, pelo padre Antônio Batista.
A igrejinha antiga, à margem direita do RIO BAEPENDÍ, entrara em ruína e sua mudança era necessária.Alfredo Moreira Pinto, em APONTAMENTOS PARA O DICCIONARIUO GEOGRAPHICO DO BRASIL, depois de se referir a velhos provimentos, de 1753 a 1756, conclue que a mudança, para a margem esquerda do mesmo rio, verificara-se em 1754, ou 1756.
Após citar nomes históricos como, cônego Amaro Gomes de Oliveira como provisor de fr. Manuel da Cruz; d. fr. Domingos da Encarnação Ponteval, em 1781; d. fr. Cipriano de S. José, em 1800; d. fr. José da Santíssima Trindade, em 1824; d. Antônio Ferreira V~çoso; Antônio Cardoso de Sousa Coutinho, vigário da vara da Archidiocese de Marianna; Feu de Carvalho, em artigo publicado no O PATRIOTA; Acúrcio Nunan; Xavier da Veiga, conclui o texto com o seguinte: "O livro TOMBO da Matriz, em referência à velha igrejinha, diz ter sido a mesma abandonada em 1754, quando foi bento o novo templo". Ao se referir a velha igrejinha, diz: "No primeiro (...) provimentos, vê-se citado (...)com pobre cobertura de palhas. Semelhante cobertura faz-nos recordar a da casinha do colégio, dos tempos de Anchieta, na antiga Piratininga.
Já que o historiador Marcio Salviano Vilela cita o rio Baependi, entre os quais a taxa poderia ser cobrada, vamos ouvir o que José Alberto Pelúcio diz em sua obra, TEMPLOS E CRENTES - Baependi, 1942. Gráfica Paulista. São Paulo, p.7 a 12. Alguns trechos do Capítulo IGREJA DE NOSSA SENHORA DO NONSERRATE.
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AGENTE EXECUTIVO E CÂMARA MUNICIPAL
Primeira Câmara de Lavras, instalada aos 14 de agosto de 1832: José Antônio Diniz Junqueira - Presidente; Francisco José Teixeira e Souza; Dr. Thomaz de Aquino Alves de Azevedo; Antonio Caetano de Andrade; Antônio Simões de Sousa; Manoel Thomaz de Carvalho e Domingos de Abreu Salgado. Os primeiros funcionários foram: Antônio Fernandes Valongo - Secretário; Cap. João de Deus Alves do Nascimento - procurador Municipal; Cap. Manoel Custódio Netto - Fiscal; José Ferreira Coutinho - porteiro; Cap. Pedro Alves de Andrade - Coletor; Luciano Antônio Brasileiro - Escrivão da Coletoria e o Pe. Francisco de Assis Brazil - Promotor Público.
1833 - Thomaz de Aquino Alves de Azevedo - Presidente; Francisco José Teixeira e Sousa - Secretário; Pe. Francisco de Paula Diniz, Antônio Caetano de Andrade, Antônio Simões e Sousa, Manoel Theodoro de Carvalho e Domingos de Abreu Salgado.
1834 - Sarg-Mor José Antônio Diniz Junqueira - Presidente; Francisco José Teixeira e Sousa - Secretário; Antônio Simões de Sousa, Manoel Custódio Netto, Thomaz de Aquino Alves de Azevedo, Francisco de Paula Pereira, Domingos de Abreu Salgado e Manoel Theodoro de Carvalho.
1836 - Thomaz de Aquino Alves de Azevedo - Presidente; Antônio Simões de Sousa - Vice; Francisco de Paula Diniz - Secretário; Joaquim Vieira e Silva, Joaquim Fernandes Ribeiro de Rezende, João Evangelista de Araújo, Manoel Custódio Netto e Pedro Alves de Andrade.
1837 - Thomaz de Aquino Alves de Azevedo - Presidente; Antônio Simões de Sousa - Vice; José Esteves de Andrade Botelho - Secretário; Manoel Custódio Netto, Francisco de Paula Pereira, Manoel João da Costa e Joaquim Ferreira da Silva Chaves.
1838 - Antônio Simões de Sousa - Presidente; Com. José Esteves de Andrade Botelho - Secretário; Manoel Custódio Netto, Manoel João da Costa, Francisco de Paula Pereira, João Batista Ferreira de Brito, Joaquim Ferreira da Silva Chaves e João Evangelista de Araújo.
1839 - Thomaz de Aquino Alves de Azevedo - Presidente; Francisco Simões de Sousa - Vice; Com. José Esteves de Andrade Botelho; Manoel da Costa Souto, João Evangelista de Araújo e Francisco de Paula Pereira.
1840 - Thomaz de Aquino Alves de Azevedo - Presidente; Antônio Simões de Sousa - Vice; Com. José Esteves de Andrade Botelho - Secretário; Manoel Custódio Netto, Manoel da Costa Souto, Manoel da Costa Pereira, Manoel Joaquim da Costa, Joaquim Ferreira da Silva Chaves e Francisco de Paula Pereira.
1841 - Antônio José Teixeira de Sousa - Presidente; Com. José Esteves de Andrade Botelho - Vice; Dr. Francisco da Silva Serra Negra - Secretário; Manoel Ferreira Martins, Manoel Carlos Pereira, João Evangelista de Araújo e José Joaquim de Arantes.
1842 - Com. José Esteves de Andrade Botelho - Presidente.
1843- João Evangelista de Araújo - Presidente.
1844 - Dr. José Jorge da Silva- Presidente.
1845 - Cap. Silvestre Alves de Azevedo - Presidente.
1846 - Dr. Manoel Ferreira Martins - Presidente.
1847 - José da Costa Ribeiro - Presidente; Joaquim Antônio de Abreu, João Ferreira de Aquino, Manoel da Costa Souto, José Pereira do Amaral e Francisco José de Araújo.
1848 - Cap. Silvestre Alves de Azevedo - Presidente; Thomaz de Aquino Alves de Azevedo - Vice; Valeriano Eustáquio de Faria - Secretário; José Pereira do Amaral, José da Costa Ribeiro, Domingos de Abreu Salgado, João Evangelista de Araújo e Manoel da Costa Souto.
1849 - Cap. Silvestre Alves de Azevedo - Presidente; José da Costa Ribeiro - Vice; Valeriano Eustáquio de Faria - Secretário; Manoel João da Costa, Francisco de Paula Alves de Azevedo, José Pereira do Amaral, Dr. José Jorge da Silva, Manoel Corrêa Afonso, Francisco de Paula Ferreira e Flávio José de Oliveira.
1850 - Dr. José Jorge da Silva - Presidente; Cap. Silvestre Alves de Azevedo - Vice; Valeriano Eustáquio de Faria - Secretário; Manoel Joaõ da Costa, Manoel Corrêa Afonso, Francisco de Paula Ferreira e Flávio José de Oliveira.
1851 - José da Costa Ribeiro - Presidente; Dr. José Jorge da Silva - Vice; Valeriano Eustáquio de Faria - Secretário; Flávio José de Oliveira, Manoel Joaõ da Costa, Francisco de Paula Alves de Azevedo, Manoel Corrêa Afonso e Francisco de Paula Ferreira.
1852 - José da Costa Ribeiro - Presidente; Cap. Silvestre Alves de Azevedo - Vice; Dr. José Jorge da Silva - Secretário; Manoel João da Costa. Flávio José de Oliveira, Valeriano Eustáquio de Faria, Manoel Corrêa Afonso e Francisco de Paula Alves de Azevedo.
1853 - Manoel Ferreira Martins - Presidente; Com. José Esteves de Andrade Botelho - Vice; João da Costa Guimarães - Secretário; Francisco José de Araújo, Manoel Martins Ferreira, Joaquim Thomaz Villela e Castro e Joaquim José de Carvalho Ferro.
1854 - 1855 - 1856 - Manoel Martins Ferreira - Presidente; Com. José Esteves de Andrade Botelho - Vice; João da Costa Guimarães - Secretário; Francisco José de Araújo, Joaquim Thomaz Villela e Castro e Joaquim José de Carvalho Ferro.
LEI N. 805, de 3 de julho de 1857
ELEVA À CATEGORIA DE FREGUESIA A CAPELA DE CACHOEIRA DO CARMO NO MUNICÍPIO DE LAVRAS DO FUNIL. Esta Freguesia fica pertencendo ao Município de Lavras.
(...) Eleitos os vereadores,a foram empossados, em 10 de fevereiro de 1842.
"Em, 1882, Varginha ainda estava jurisdicionada a Comarca de Três Pontas. Por esse motivo, foi o Dr. Azarias Ferreira de Mesquita, presidente da Câmara Municipal daquela cidade (atual função de prefeito) que comandou a sessão de instalação e posse da Vila (cidade) de Varginha. Assinam a ata: "Matheus Tavares da Silva; Domingos Teixeira de Carvalho; Joaquim Antônio da Silva; José Maximiano Baptista" (sic)"
José Roberto Sales detalha, com propriedade e fundamentação as CATEGORIAS, PERÍODO E TEMPO DE PERMANÊNCIA, dentro do esquema cronológico-evolutivo do município no capítulo 27: DE POVOADO À COMARCA - 1795-1890, nos seguintes termos:
Categoria: povoado.
Período: indeterminado quanto à data de início: 1763? 1771? 1790-1793?
Tempo de permanência: considerando o ano de 1763 como o do início do povoamento a 17.01.1807, o tempo de permanência de Varginha como povoado seria de 44 anos.
Categoria: curato.
Período: 18.01.1807 a 31.05.1850.
Tempo de permanência: 43 anos, 4 meses e 13 dias.
Categoria: paróquia (freguesia).
Período: 01.06.1850 (Lei Provincial n.471, de 01.06.1850. Eleva o lcurato do Espírito Santo da Varginha à categoria de paróquia (freguesia) a 21.09.1881
Tempo de permanência: 31 anos, 3 meses e 20 dias.
Categoria: município e vila.
Município e vila criados em 22 de setembro de 1881 (Lei Provincial n. 2785, de 22.09.1881 - Cria o município de Varginha e eleva a freguesia à categoria de vila). Varginha permaneceu como vila por um ano e 14 dias.
Categoria: cidade.
Criada em 7 de outubro de 1882 ( Lei Provincial n. 2950, de 07.10.1882 (Eleva a vila deo Espírito Santo da Varginha à categoria de cidade).
José da Costa Ribeiro - Presidente; Com. José Esteves de Andrade Botelho - Vice; Ten. Firmino Antônio de Salles - Secretário; Joaquim de Azevedo Costa, Major João Ferreira de Aquino, José Augusto do Amaral e Antônio de Souza Lima.
CARMO DA CACHOEIRA - Minas Gerais, foi DESMEMBRADA do Município de
Lavras do Funil, passando a jurisdição do município de Três Pontas, com a denominação de CACHOEIRA DO CARMO DOS RATES, pela lei n. 1597, de 3 de julho de 1868. Retornou à jurisdição de Lavras, pela Lei 1640, de 13 de setembro de 1870, depois revogada pela n. 1999, de 14 de novembro de 1873. Passou para a jurisdição de VARGINHA, pela Lei, de 22 de setembro de 1881.
Câmara Municipal de Lavras:
1869 - 1870 - 1871 - 1872 - Cap. Evaristo José da Silva Penna - Presidente.
1873 - Flávio Antônio Moraes Salgado - Presidente.
1874 - Cap. Evaristo José da Silva Penna - Presidente.
1875 Francisco de Paula Costa - Presidente.
1876 - Francisco de Paula Ferreira e Costa - Presidente; Henrique Luiz Cardoso - Vice; Dr. Augusto José da Silva; Valeriano Eustáquio de Faria, Francisco de Paula Castro, JOSÉ FERNANDES AVELINO, José Augusto do Amaral e João Teixeira da Silva.
1877 - Francisco de Paula Castro - Presidente; Henrique Luiz Cardoso - Vice; Dr. Augusto José da Silva - Secretário; Valeriano Eustáquio de Faria, Francisco de Paula Costa, JOSÉ FERNANDES AVELINO, José Augusto do Amaral e João Teixeira da Silva.
1878 - Francisco de Paula Ferreira e Costa - Presidente; Henrique Luiz Cardoso - Vice; Dr. Augusto José da Silva - Secretário; Valeriano Eustáquio de Faria, Francisco de Paula Castro, JOSÉ FERNANDES AVELINO, José Augusto do Amaral e João Teixeira.
1879 - Francisco de Paula Ferreira e Costa - Presidente; Henrique Luiz Cardoso - Vice; Francisco de Paula Alves de Azevedo - Secretário; Gustavo José da Silva Penna, Alexandre José Pinto Fernandes, Dr. Augusto José da Silva e JOSÉ FERNANDES AVELINO.
1880 - Com. José Esteves de Andrade Botelho - Presidente; Henrique Luiz Cardoso - Vice; Francisco de Paula Alves de Azevedo - Secretário; João Teixeira da Silva, José Augusto do Amaral, Alexandre José Pinto Fernandes, Gustavo José da Silva Penna e Pedro Luiz Cardoso.
1881 - Com. José Esteves de Andrade Botelho - Presidente; Major João Ferreira de Aquino - Vice; Cândido Carlos Novaes - Secretário; José Augusto do Amaral, Joaquim de Azevedo Costa, Pedro Luiz Cardoso, Francisco Antônio de Salles e Francisco Custódio Pereira.