A figura recebeu o título “Um negro suspenso vivo pelas costelas numa forca”. Além do negro pendurado pode-se ver em primeiro plano um outro crânio e mas ao fundo, outros dois presos em um tipo de poste. Além destes crânios, esta imagem traz também ossos inteiros e alguns outros em pedaços espalhados pela cena, como que indicando, quem sabe, a ferocidade do ser disforme preso pelas cordas. O corpo do escravo aprisionado é uma excelente fonte para identificarmos as concepções sobre o escravo fugitivo.
Novamente, ele está nu, coberto apenas com uma pequena tanga. Seus traços são disformes e sua fisionomia é agressiva.
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Figura: Um negro suspenso vivo pelas costelas numa forca - Fonte: PRATT, Mary Louise. Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. São Paulo: EDUSC, 1999, p. 166
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