Pular para o conteúdo principal

Carmo da Cachoeira entra no século XXI.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima Imagem: Escola Dr. Moacir Rezende - Carmo da Cachoeira.

Imagem anterior: As missões em Carmo da Cachoeira em 1953.

Comentários

Anônimo disse…
Cachoeira entra no Século XXI, desfilando pelas ruas da cidade num ato de saudação a sua padroeira - NOSSA SENHORA DO CARMO, a SENHORA DO MONTE CARMELO. Cachoeira traz á frente, um cachoeirense genuíno, que, como tantos outros anônimos, só engrandece o Solo
Sagrado desta abençoada terra mineira. Ele caminha a pé, evidenciando o símbolo da força de seus passos e a independência na condução de sua trajetória. Aos irmãos dá a mão, na busca de acrescentar aos já adquiridos, outros valores internos: amor, compreensão, sabedoria, esperança, fidelidade, justiça, amizade, respeito, entre tantos outros que o dinheiro e o poder não compram. É um representante dos construtores da riqueza dessa sofrida comunidade. Parabéns Pe. André. Parabéns por tudo, principalmente por dar oportunidade, e mostrar ao universo, atores sociais de grande valor e, se não fosse a participação da Igreja iriam permanecer como heróis anônimos e desconhecidos. São eles, os verdadeiros impulsionadores do progresso. São eles os madrugadores que, juntando-se pelas esquinas, sem proteção para a chuva e o calor abrasivo, aguardam os caminhões que os levarão para a lavoura. Caminhões lotados de adultos com muitos homens e mulheres laboriosos. Seguem eles para o setor que mais emprega (ou empregava) na cidade - o primário. Neste palco, entre cafezais e gados leiteiros essa nossa gente privilegiada, assiste o mais belo espetáculo da natureza - o sol nascente. Brava gente, nossa gratidão. Receba-a embalada num invólucro de puro amor universal. Este, pregado pelo nosso irmão maior - JESUS CRISTO.
Anônimo disse…
O primeiro semestre do ano de 1873 manteve em seus registros o padrão de normalidade, que vinha ocorrendo nos 16 primeiros anos da instalação da Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Deixaremos para outro comentário o segundo semestre, dada a peculiaridade de que ele vem revestido.
Luiz, filho de José Raimundo e Maria Antonia;
Filho de João Garcia de Figueiredo e Joaquina Cândida Branquinho;
Maria, filha de José dos Reis Silva e Ana Ricardina de Rezende;
Custódio com 25 anos, solteiro;
Tolentino, filho de Ana Batista da Fonseca;
ANTONIO JOAQUIM ALVES com 63 anos,

VIÚVO, casado que foi com
MARIA CAROLINA DE GOUVÊA.
Antonio Caetano das Chagas com 40 anos, casado com Galdina Maria de Jesus;
José Alves da Silva com 50 anos, casado com Messias Leopoldina;
Maria da Nação com 70 anos;
Maria, filha de Joaquim Francisco e de Maria do Carmo;
João com 38 anos, casado;
João Antonio Evangelista com 80 anos, casado dom Francelina Rosa de Lima;
Custódio com 18 anos, solteiro.
Anônimo disse…
Este nosso ilustre personagem que caminha ao lado do carro de boi é o nosso querido amigo "Dão" Pimentel da familia dos "Pimentés" do Bairro da Estação oriundos da Fazenda Couro do Cervo de propriedade do ilustre Dr. Veiga Lima(falecido). E provavelmente deve ter sido na procissão de cavaleiros da festa de N.Sra. do Carmo de 16 de Julho.
Anônimo disse…
Oi, DÃO.

Parabéns por representar uma classe tão laboriosa desta abençoada cidade mineira, protegida com o manto de Nossa Senhora do Carmo - Carmo da Cachoeira.
Gratidão, muita luz, paz e harmonia a você, e a toda tradicional FAMÍLIA PIMENTEL.
Anônimo disse…
Antes de iniciar o trabalho sobre os óbitos ocorridos no segundo semestre do ano de 1873, cabe-nos lançar um desafio. Aceita quem pode, ou quem quer. Poderá vir de muitos, o que seria o ideal, cada um buscando colaborar como pode com a história da cidade. Se não houver muitos, bom também, já que o que se conta é a qualidade das produções, não é? Cachoeira produziu muitos estudantes, que nos finais de tardes juntam-se próximo ao Correio local para aguardar o onibus, que os conduzirá as suas faculdades. Principalmente a estes e aos que já estão na vida ativa algumas perguntas, antes de se lançar o desafio:
Você sabe quem foi * o Padre Joaquim Antonio de Rezende (tem uma rua na cidade com seu nome) - quem são seus familiares;
* o tenente coronel José Fernandes Avelino;
* o Pe. Joaquim Gomes Carmo, falecido em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais em 29.03.1866;
* o Pe. Joaquim Antonio da Fonseca?
*o Pe. Baltazar, que faleceu com 29 anos, e que ficou pouco tempo a frente a Paróquia?
* como essas pessoas desenvolviam suas funções?

Você sabe como se controlou com tanta eficiência a "tal de epidemia" que, segundo o prof. Wanderley Ferreira de Rezende, "no segundo semestre de 1873, matando mais de 200 pessoas, entre eles o vigário da paróquia, Pe. Baltazar Corrêa de Barros (...). A mortandade, principalmente DE ESCRAVOS (...)".

O DESAFIO PROPOSTO:

DESENVOLVA SUA MONOGRAFIA BASEADA EM PERSONAGENS LOCAIS e que tenham desenvolvido nos primórdios do povoamento, algum trabalho em prol do emergente núcleo populacional. Privilegie aspectos que venham enriquecer os conhecimentos sobre as origens da sua Cidade Natal. Aspectos que possam preencher as lacunas existentes, e que impedem que a Sociedade Cachoeirense responda perguntas tão simples, só por falta de conhecimento. Se você faz parte dos poucos que chegam a Universidade mostre sua gratidão. Ajude a sua cidade. Escolha um nome e desenvolva sua monografia.

DESAFIO COLOCADO.
DIGA SIM,
POR AMOR E GRATIDÃO,

A TERRA EM QUE NACESTE,

PARA A TERRA DE SEUS ANCESTRAIS.
Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro: digitação.
Onde? no comentário anterior, leia-se NASCESTES, ao invés de como constou, faltando "S".
Amigos,

Primeiro, parabéns pelo Blog. Muito bem escrito e o conteúdo é sem dúvida alguma enriquecedor.
Sou de Sta Rita do Sapucaí - MG e estou a procura das minhas origens. Li nos comentários de seu post (Os “Alves Pedrosa”, na base dos “Gouveias”,) referencia a um antepassado meu: Coronel Henrique Dias Mendes de Vasconcelos. Pergunto:
Onde vocês descobriram que ele foi casado duas vezes?
Existe alguma relação entreo Cel Henrique e Carmo da Cachoeira?
E quanto ao sobrenome Mendes, vocês sabem de quem Henrique herdou este?

Caso puder me ajudar, fico grato!
Obrigado e []s
Anônimo disse…
Para que a sociedade cachoeirense não passe para a história com timbre de uma sociedade ingênua, cabe uma reflexão em nível acadêmico, visando registrar dados significativos sobre um evento ocorrido em seu território, e que ceifou tantas vidas. Buscar saber em que nível se deu esta epidemia; se foi em caráter local, regional ou estadual. Saber como as Câmaras Municipais das cidades vizinhas reagiram diante do caso. Saber quais as medidas preventivas tomadas por estas cidades, entre tantas outras questões que pairam nas cabeças desta nova geração. Por ora o que temos é a fala do nosso querido professor Wandico, a quem muito a sociedade deve. Ele não deixou passar em branco este episódio tão significativo. A esta geração cabe aprofundamento, que se faz analisando documentos. SEM DOCUMENTO NÃO TEM HISTÓRIA.
No segundo semestre do ano de 1873 há registro de 166 óbitos, sendo que no dia 03.09, com 29 anos e ll meses, morre na Freguesia do CARMO DA CACHOEIRA seu Pároco, Rvdo.

BALTAZAR CORREIA SIMÕES DE BARROS

(continua)
Anônimo disse…
Continuação. Óbitos registrados no segundo semestre do ano de 1873 na Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais:
João com 6 anos;
Emília, filha de Domingos José Pinto e Ana Alexandrina;
Inocente, filho de Francisco das Chagas e Ana Generosa de Jesus;
Inocente recém-nascido, filho de Francisco J. das Chagas e Anna Generosa de Jesus;
Joaquim, filho de José Tertuliano;
Mariana Francisca de Jesus com 42 anos, solteira;
Ana Francisca do Nascimento com 41 anos, casada;
Inês Maria da Jesus com 20 anos, filha de Elias Francisco Xavier;
Vicente, filho de Manuel Cândido Ferreira;
José, filho de Belarmino;
Maria, filha de João Batista;
Paulo de Nação com 50 anos;
Domingos Francisco Xavier com 50 anos;
Felícia Francisca do Nascimento com 20 anos, casada;
Carolina Francisca de Jesus com 32 anos, casada;
Elias Francisco Xavier com 50 anos, casado;
João Elias Xavier, solteiro;
Hermilio, filho de Florenciano José Alves;
Maria da Conceição com 30 anos;
Manoel Ferreira com 35 anos;
Maria de Nazareth com 19 anos, casada com João Bernardes;
Deltrudes com 12 anos, filha de Manoel Ferreira;
Ana com 25 anos, casada com José Veríssimo Xavier;
Francisca com 20 anos, casada com Joaquim Felipe Xavier;
Ana com 40 anos, solteira;
Joaquim com 8 anos, filho de Manoel Ferreira;
Ana com 18 anos, Solteira, filha de Luiz Antonio Rosa;
Antonio Elias Xavier com 35 anos, casado;
Tereza com 60 anos, casada;
Jacinta com 22 anos, casada;
Ana com 6 anos, filha de Manoel Ferreira;
Maria Teresa, casada com José Pessoa;
Maria das Dores com 60 anos, casada com Elias Francisco;
Maria, filha de Manoel Ferreira e Maria Carlota, falecida;
Francisca com 35 anos;
Vicente com 46 anos;
Emiliana com 30 anos, casada;
Maria Vitória de Menezes com 45 anos;
Maria Carlota de Jesus com 35 anos;
Joaquim com 8 anos;
Ana com 13 anos, filha de José Antonio;
Francisco com 9 meses, filho de Manoel Ferreira;
Messias com 15 anos, solteira;
Domingos com 40 anos;
Joaquim Silvério de Oliveira com 25 anos, casado com Felícia Francisca do Nascimento;
Emerenciana com 75 anos, casada;
Tomás com 56 anos, casado;
Aureliano José Mendes com 55 anos, casado;
Hygino Joaquim Alves com 45 anos;
Gabriel Luzia com 38 anos.
(continua)
Anônimo disse…
Continuação. Óbitos registrados no segundo semestre do ano de 1873, na Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais:
Ana Luzia com 30 anos, casada;
Ana Clementina com 30 anos, casada com Misael;
Manoel com 1 ano, filho de Ana Leontina;
Delfina com 35 anos, casada;
Maria com 45 anos, casada com Domingos J. Oliveira;
Maria de Nazaré com 19 anos, solteira;
Maria Tereza com 30 anos, casada;
Cândida Agostinha de Jesus com 22 anos, casada;
Francisca Teixeira de Carvalho com 48 anos, viúva;
José com 22 anos, solteiro;
Sabina com 25 anos, casada;
Ana com 50 anos, casada com José Pedro;
Maria Januária de Jesus com 31 anos;
José Tertuliano com 50 anos, casado;
Luis Ferreira Rosa com 35 anos, viúvo;
Joana Pereira com 90 anos, solteira;
Maria de 1 ano, filha de José Veríssimo Xavier;
Joaquim Francisco Gomes com 29 anos, casado;
Justina com 6 anos, filha de Joaquim Alves;
Maria Rita com 8 anos, filha de Joaquim José Alves;
Joaquim com 7 anos, filho de Mariana Luiza de Jesus;
João com 6 anos, filho de Mariana Luiza de Jesus;
Joaquim José Alves com 37 anos, viúvo;
João do Nascimento com 35 anos, casado;
José Francisco da Silva com 40 anos, solteiro;
João Pedro Antonio da Silva com 25 anos, viúvo;
Francisco José de Assis com 40 anos, solteiro;
Joaquim Alves com 8 anos;
Ricardina com 1 ano;
José Felipe Xavier com 52 anos, viúvo;
Antonio Pedro com 24 anos, solteiro;

(continua)
Anônimo disse…
Continuação. Óbitos registrados na Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais no ano de 1873:
João Francisco Xavier com 32 anos, casado;
José Felipe com 18 anos, solteiro;
José Justino com 29 anos, viúvo;
Maria, filha de Justino com 32 anos, solteira;
Constantino Francisco Bandeira com 30 anos;
Manoel Ignácio de Abreu com 42 anos, viúvo;
Miguel com 12 anos, filho de Joaquim José Alves;
Francisco com 16 anos, solteiro, filho de José Tertuliano;
Ana com 14 anos, filha de Tertuliano;
Antonio Romualdo de Miranda com 49 anos, casado;
Maria Cândida Ferreira com 37 anos, casada;
Ana Silvéria de Jesus com 38 anos, casada;
Manoel Antonio de Oliveira com 51 anos. casado;
Domingos com 2 anos, filho de José Tertuliano;
Pedro com 13 anos, filho de João José de Souza;
Vitória com 15 anos;
Justino Ferreira Pinto com 52 anos, casado;
Maria Hygina com 7 anos, filha de José Raimundo;
Brizida com 9 anos, filha de José Raimundo;
José Raimundo com 51 anos, casado;
Umbelina com 6 anos;
Antonio com 4 meses, filho de José Tertuliano;
Graciana Antonia de Carvalho com 37 anos;
José com 5 anos, filho de Cândida Agostinha de Jesus;
Antonio com 10 anos, filho de Manoel Inácio de Abreu;
Antonia de 2 anos, filha de José Raimundo;
Maria das Dores com 18 anos, filha de José Raimundo;
José, filho de Severino Ribeiro de Rezende;
Joana com 50 anos, casada com Jerônimo Francisco da Silva;
Rosa com 70 anos, viúva;
Francisca com 7 anos;
José com 2 anos, filho de José Raimundo;
Mariana com 38 anos, viúva de José Raimundo;
Maria com 7 meses, filha de José Alves Figueiredo;
Luciana com 29 anos, solteira;
Maria com 18 anos, solteira, filha de Tomé Inácio de Souza e Generosa;
Generosa com 56 anos, casada com Tomé Inácio de Souza;
Filomena de 1 anos, filha de Manoel Pimenta;
Mateus Rodrigues da Silva com 46 anos;
Justina Maria de Jesus com 25 anos, solteira;
Maria com 2 meses, filha de Luis Antonio Ferreira Rosa;
João Alves de Carvalho com 20 anos. solteiro;
Luiza com 20 anos, filha de Florenciano José Alves;
Florenciano com 48 anos;
Manoel Pedro com 38 anos;
Ana Ferreira com 16 anos, solteira;
Maria com 2 meses, filha de Joaquim Francisco Gomes;
José Joaquim Alves com 40 anos, casado;
Pedro com 4 anos, filho de Bernardo José da Costa;
Maria Escolástica, filha de Tomás Antonio de Souza;
Fermino Dias dos Santos com 42 anos, solteiro;
Francisco, filho de Ildefonso Monteiro da Costa;
João José Pereira com 30 anos;
Joaquim Carvalho da Costa com 18 anos, solteiro;
Maria Camila com 40 anos, casada com José Antonio;
Baltazar, filho de João José de Souza;
João José de Souza com 50 anos, casado;
Maria, filha de Vicente Ferreira do Nascimento;
Luís com 18 anos, solteiro;
Ana Batista Fonseca com 35 anos, viúva;
Josefa, filha de José Luzia;
Cândida, filha de Manoel Pimenta;
Maria com 32 anos, casada;
Luis com 8 anos, filho de José Pessoa;
Liberato com 35 anos, solteiro, filho de Bebiana Maria de Jesus;
Feliciano com 40 anos, casado;
João Narciso com 38 anos, casado;
Maria, filha de Vicente Ferreira do Nascimento;
Vicente Ferreira Soares com 60 anos;
Francisca Plascedina de Souza com 50 anos, casada com Ignácio Lopes Guimarães;
Rita com 35 anos, casada;
Justina com 10 anos;
Maria, filha de Bento Esaú dos Santos;
Albino, filho de José Florêncio Dias;
Apolinário com 60 anos, casado.
Anônimo disse…
Projeto Partilha - Professor WANDERLEY FERREIRA DE REZENDE, gostaríamos de ouvi-lo sobre o Povoado de Cachoeira do Carmo, no que diz respeito, ao que alguns comentam ter havido, por aqui, uma epidemia que ceifou muitas vidas.

Obra: Carmo da Cachoeira - Origem e Desenvolvimento, segunda edição, p.24 e 25. Ano 1980, capítulo VII:

DEPOIS DE 1857

Nos seus primeiros tempos de vida com Distrito e Freguesia, a administração de Cachoeira do Carmo, ao que parece, estava sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais e é paupérrima de fatos importantes. Deste modo, não temos notícia de nenhum acontecimento digno de menção entre 1857 e 1926, a não ser dois que se deram em 1873 e 1883. O primeiro foi a terrível epidemia das "bexigas" que grassou no Distrito no segundo semestre de 1873, matando mais de 200 pessoas, entre as quais o vigário da paróquia, Padre Baltazar Corrêa Simões de Barros, sepultado no cemitério paroquial a 3 de setembro de 1873.
A mortandade, principalmente de escravos, causou grave crise na lavoura e luto em quase todas as famílias. O segundo, foi o desmembramento do Distrito, do Município de Lavras e sua passagem para o Espírito Santo da Varginha, fato este ocorrido em 1883.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage