Observando o mapa desenvolvido por Luiz Eduardo Vilela de Rezende percebe-se claramente a localização da fazenda dos Pinheiros no conjunto, que outrora havia pertencido a José Joaquim Gomes Branquinho e com o nome de "Boa Vista".
Da Boa Vista desmembrada, a parte mais ao norte confrontava com outros grupos familiares e pertencentes aos herdeiros de Antônio Dias Gouveia. No ponto de religiosidade existente na fazenda foram realizados muitos atos de batizados e casamentos de descendentes de Francisco de Borja da Costa Libório. A família permaneceu na região , até pelo menos 1830, quando batiza sua filha Ana na Ermida da fazenda Chamusca. A terceira filha do casal, Maria Francisca do Carmo, batizada em 1796, casa-se com Pedro José Villela que faleceu da "doença da bexiga" em 23/08/1873.
O inventário de Pedro José Villela foi aberto na fazenda Pinheiros, em casa de morada de Gabriel Venâncio Dinis, que foi o curador ad-hoc dos órfãos. Entre os bens deixados por Pedro José Villela são citados parte na fazenda dos Garcias confrontando com a fazenda de Francisco Tomás da Costa; Silvestre José de Souza e Gabriel Venâncio Dinis.
Eram muitos os movimentos religiosos feitos pela família "Borja da Costa Libório" nas capelas e ermidas de várias fazendas, como "Chamusca", "Barra", "São Bento do Campo Belo" e a da própria fazenda dos Pinheiros. Francisco da Borja Costa Libório, juntamente com o alferes Bento José de Faria e Souza e Bento Leite de Faria são os procuradores nomeados em 25 de maio de 1802, no local chamado Parapetinga no inventário de Margarida Francisca do Evangelho, cujo inventariante foi João Gonçaves Valim (II), que é citado em alguns documentos da família de Manoel Antônio Rates.
Antônio de Rezende Vilela (Antonio de Resende Villela 7-7-5), o primeiro prefeito da cidade de Carmo da Cachoeira, de 01/01 a 07/08 de 1939, neto de João Vilela Fialho (I), casado com dona Mariana Rosa de Moraes e filho de João Vilela Fialho (II), casado na família Branquinho, com dona Maria Vitória Resende.
Desta forma era ligado aos patriarcas das Abelhas - Joaquim Fernandes Ribeiro de Rezende e Jacinta Ponciana Branquinho.
Este homem empreendedor era conhecido pelas cachoeirenses "Tonico dos Pinheiros", que podem de pronto identificar sua parte na herança: a fazenda dos Pinheiros.
Em 2008 os proprietários da fazenda dos Pinheiros, Gilberto Dias de Oliveira Vilela, casado com Maria Almerinda Alvarenga Sant'Ana Villela, a professora Marita, conta-nos um pouco sobre o passado da propriedade. Dizem eles que a tradição relata que esta parte da fazenda Boa Vista era a menos trabalhada de todas as outras fazendas e, ficou para o mais jovem dos herdeiros. Do "Tonico dos Pinheiros" e por ocasião de sua morte a fazenda passou para seu filho Saul de Oliveira Villela e sua mulher Geny Dias de Oliviera Villela.
Em 2008 os proprietários da fazenda dos Pinheiros, Gilberto Dias de Oliveira Vilela, casado com Maria Almerinda Alvarenga Sant'Ana Villela, a professora Marita, conta-nos um pouco sobre o passado da propriedade. Dizem eles que a tradição relata que esta parte da fazenda Boa Vista era a menos trabalhada de todas as outras fazendas e, ficou para o mais jovem dos herdeiros. Do "Tonico dos Pinheiros" e por ocasião de sua morte a fazenda passou para seu filho Saul de Oliveira Villela e sua mulher Geny Dias de Oliviera Villela.
Existe no Serviço Registral Imobiliário em Varginha, no livro 33-AA, o registro da aquisição de uma gleba de terras, no ano de 1966, no lugar denominado Pinheiros, confrontando com as terras de Saul de Oliveira Vilela; viúva de Olinto Severiano dos Reis; Mizael Junqueira Reis; José Pereira Campos. A compra foi feita a Jany de Oliveira Vilela Pinto, residente em Carmo da Cachoeira. Usufruto adquirido por Saul de Oliveira Vilela e sua mulher Geny Dias de Oliveira Vilela. Esta é uma parte, e mais a noroeste em relação a sua propriedade herdada que aparece na escritura da seguinte forma: "constantes de casa sede, casa de colono, máquina de café, estábulo, cilo. Confrontação: Ribeirão Boa Vista, divisa com Lourival José Caldeira e Marcos Vilela (...) passando pelo mata-burro até um córrego afluente do Ribeirão Boa Vista até o valo onde se iniciou esta demarcação."
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2) Errata. Tipo de erro: concordância. Local:segundo comentário, primeiro parágrafo. Leia-se "(...) certamente ACONTECERAM interações DO PONTO DE VISTA social, econômico, entre outras. O Projeto Partilha (...)".
Pedimos desculpas e agradecemos TS Bovaris pela atenção.