Santana da Vargem, município do Sul de Minas, localizado às margens do Ribeirão Santana.
Em 1862 foram feitas doações das terras, para edificação da ermida, sob o orago da Senhora Santana. A tradição diz que as doações foram feitas por Pedro Pinto da Silva, José Celestino Terra, doutor Fernando da Costa Leal e Figueiredo, este custeou a construção, e João Vilela Figueiredo, encarregado de dirigir as obras.
Terminada a construção da ermida, foram chegando outros moradores e novas casas foram edificadas ao seu redor. Logo depois, foi nomeado capelão o Padre Luiz Augusto Beltrão de Oliveira. A partir daí, o povoado cresceu de maneira significativa, tanto que, em 14 de novembro de 1873, pela lei n. 1999, foi elevado a distrito, desmembrando-se da freguesia de Dores da Boa Esperança, passando à jurisdição da freguesia de Carmo do Campo Grande, termo da Comarca de Três Pontas. Por determinação da Câmara Municipal de Três Pontas, em 13 de janeiro de 1876, procedeu-se à demarcação do território do então distrito.
Pouco depois, pela lei n. 2402, de 5 de novembro de 1877, foi o arraial elevado à freguesia, tendo como primeiro vigário o trespontano Padre José Maria Rabello e Campos. Em 2 de fevereiro de 1922, foi nomeado vigário da paróquia o português Padre João Maciel Neiva, que realizou muitas obras e um desenvolvimento muito grande ocorreu na freguesia. Em 1956, assumiu a paróquia o grande líder Monsenhor José Ribeiro da Silva, mas, pouco tempo depois, foi transferido para outra localidade. Retornou a Santana da Vargem definitivamente, em 24 de julho de 1958.
O propulsor do progresso da localidade, indubitavelmente, Monsenhor Ribeiro. Conseguiu, graças ao seu prestígio e liderança, a elevação da vila a cidade, pela lei 2764, de 30 de dezembro de 1962. O primeiro prefeito eleito de Santana da Vargem foi Antônio Carlos de Abreu. O município foi instalado oficialmente no dia 1 de março de 1963.
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