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Esta foto foi nos enviada por Rogério Vilela. Da esquerda para a direita: Custódio Vilela Palmeira, Ercília Dias de Oliveira, Fernando de Oliviera Vilela, Adozina Costa (Dozica), Jafoino de Azevedo e José de Oliveira Vilela (Zé Custódio).
Imagem anterior: Sinopse Estatística de Carmo da Cachoeira - 1948
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Rogério Vilela é empresário em Carmo da Cachoeira-MG. Está ligado ao ramo de Serviços e Informática, com ponto comercial a rua Dom Inocêncio, 568, em Carmo da Cachoeira -MG. Entre os serviços prestados pela sua empresa estão os de Comunicação Visual, Xerox, Cópia de Chaves, Serviços de Informática, Brindes, Folhinhas, Trabalhos Escolares, Convites de Casamento, Cartões de Visita, Lembranças, Plastificação de Documentos, Encadernações, Publicidade em Geral, Silk-Screen.
É ele que socorre os voluntários ligados ao Projeto Partilha da cidade, fazendo a ponte de comunicação com TS Bovaris, sediado no município de ITU - São Paulo.
Rogério Vilela foi pioneiro na implantação do "GUIA COMERCIAL E PUBLICITÁRIO DA CIDADE". No ano 2008 lançou sua quarta edição. É material de distribuição gratuita e dirigida. Na capa de traz registrou a presença do PROJETO PARTILHA, através do SANTUÁRIO DE MÃE RAINHA, em Carmo da Cachoeira - MG. Na frente, um voto de valorização a VIDA. A arte foi feita por ele, através do belo pé de IPE da Praça Nossa Senhora do Carmo, em frente a casa do senhor Álvaro Dias Pereira de Oliveira. Registrou também, e pedimos que envie a TS Bovaris a arte para divulgação. Além da arte da capa, no que se refere a tomada do IPÊ, as das p. 23 e 26, da referida edição. Assim, os internautas ligados ao blog poderão conhecer o que CARMO DA CACHOEIRA faz, através de uma de suas empresas - a DE VILLE.
Profunda gratidão pelo envolvimento de Rogério na preservação da história de Cachoeira, onde muitos dizem: "O PARAÍSO É AQUI".
Professor Wandico, o que o senhor tem a nos contar sobre o CINEMA em Carmo da Cachoeira - MG, terra que lhe serviu de berço a a que o senhor dedicou suas obras?
O arraial de Carmo da Cachoeira que, segundo contavam os antigos, tivera o seu período áureo nos bons tempos do Barão de Lavras, JOÃO ALVES DE GOUVÊA, havia decaído, vamos assim dizer, do seu esplendor passado e encontrava-se em estado de verdadeira decadência. Da iluminação pública, feita com lampiões de querosene, a única então conhecida, pois não havia a eletricidade, restavam apenas alguns postes, já carcomidos pelo passar dos anos e dos lampiões somente um restava, na porta principal da igreja; das duas bandas de música que animavam e alegravam as concorridas festas religiosas que aqui se realizavam, nem uma restava; as ruas escuras, cheias de buracos e matos: a praça principal, era capim, guaxuma, baldrana e assa peixe de ponta a ponta; casas em ruínas e animais soltos pelas ruas, transformavam a localidade em verdadeiro povoado sertanejo, completamente abandonado.
Não me recordo bem se foi em 1914 ou 1915, o arraial foi dotado com o seu primeiro cinema, que teve como proprietários os senhores FRANCISCO GUILHERME JÚNIOR, seu filho FRANCISCO XIMENES DE OLIVEIRA e o senhor Américo Dias de Oliveira.
Exatamente ali onde o senhor Saul de Oliveira Vilela construiu sua casa, depois vendida ao senhor ANTONIO DE REZENDE NAVES, fizeram um barracão de pano, rodeado por uma cerca de arame, que evitava as entradas "por baixo do pano". Dentro, à guisa de camarotes, bancadas de tábuas nas partes laterais e no centro, no piso, tábuas colocadas sobre caixotes vazios. Num dos cantos, ao lado da tela, sobre uma mesinha, funcionava um gramofone e durante a projeção eram colocados discos de acordo como o estilo do filme: se se tratasse de filme alegre, lá vinham os dobrados, os chorinhos ou os maxixes; se era um drama de fazer chorar, no estilo de certas novelas radiofônicas de hoje (1975), eram as valsinhas chorosas de antigamente, que muito contribuíam para maior realce do filme.
O aparelho era movido a gás acetileno. De vez em quando acontecia que os tubos de borracha condutores do gás começavam a arrebentar, produzindo fortes estalos. Nesses momentos a molecada, que nada perdoava, começava a gritar: - A linguiça tá rebentando! A linguiça tá arrebentando! Enquanto isso, lá na cabine Chico Guilherme e Américo Dias soavam a cântaros para conseguir que o aparelho voltasse a funcionar
Para nós, crianças daqueles tempos, nada melhor: além do filme, tinhamos motivos para uma algazarra infernal.
E era assim o primeiro cinema que Carmo da Cachoeira possuia, graças aos esforços, à coragem de seus três proprietários.
Quanta evolução! Quanta transformação! Naqueles tempos nós nos contentávamos com assistir ao cinema mudo, abrilhantado pelas músicas ressovadas de um velho gramofone, descomodamente assentados em bancadas formadas de tábuas toscas sobre caixotes vazios, num barracão onde o vento e o frio penetravam por todos os lados. E com que ansiedade esperavamos os sábados e domingos, únicos dias em que havia exibição!
Agora, com todas as comodidades, ainda se vaia e se reclama ao menor incidente.
Os novos, que não conheceram o velho cinema, realização heróica de meu inesquecível amigo Chico Guilherme, talvez tenham a sua razão; mas nós os mais velhos, que saudades não temos do passado e como gostaríamos de voltar àqueles tempos e assistir aos filmes das touradas de Madrid, abrilhantados pelas músicas do velho gramofone, e com o aparelho a arrebentar como linguiça!
Desaparecido, não me lembro quando nem porquê, o cinema do Sr. Chico Guilherme, ficamos sem a única diversão que tínhamos à noite e passamos novamente a aguardar tão somente a chegada dos circos.
Em 1924, porém, o arraial assistiu, com alegria, à inauguração do segundo cinema, este de propriedade do jovem JOÃO BATISTA DE SANT´ANA, em um prédio construído para esta finalidade pelo seu pai, senhor Zéquinha Sant´Ana. Para os que não o conheceram, explico que o cinema era ali mesmo, na Rua Barão de Lavras, em frente ao Clube Tabajara, hoje (2008) denominada rua dr. VEIGA LIMA.
Professor Wanderley Ferreira de Resende, o projeto partilha envia ao Criador e a Maria, Mãe de seu Amado e Dileto filho, Jesus Cristo, um pedido: Continuai cobrindo nosso querido professor com seu manto de Amor e Luz, agora e para sempre.
Minha contribuição, de um dos cantos deste imenso planeta:
Procuração que faz JOAQUIM PEDRO DA SILVA. Declara em 20/06/1876 dizendo-se da freguesia da Cachoeira, Termo da Cidade de Lavras, apareceu o dito JOAQUIM PEDRO DA SILVA, rezidente na Freguesia da dita Cachoeira, constituindo seu procurador a João Nestle para requerer lhe seja entregue pelo testamenteiro ten. Coronel José Fernandes Avelino a quantia de dois contos de réis que foi legado a sua mulher Josina Victalina de Rezende, e em outros documentos que temos ela está como Josefina Augusta de Jesus, também como Ijosefina Augusta, bem como Josefina da Silva, pela finada dona MARIA CLARA UMBELINA. Testemunhas que assinaram o documento: IVO AUGUSTO DE SOUZA BELLAS E BERNARDINO JOSÉ PAULINO.
Juntado a este, vem o seguinte: AGOSTINHO DA SILVA GOMES, em 05/07/1876 vendera a MARCIANO FLAURENCIO PEREIRA, morador na cidade de Formiga. Aí, então, as testemunhas citadas no início do comentário.
Vendedores, RAFAEL RODRIGUES DA SILVA e sua mulher Maria Rozalina de Jesus, também citada como Maria Izolina de Jesus, também como Rosalina. Comprador, Antonio Raynuncio Souza, morador no districto do Carmo da Cachoeira. Os vendedores dizem que "no logar denominado ATRÁS DO MORRO nas proximidades desta povoação, sendo a mesma sorte de terras divididas e comprehendido nas divizas seguintes: começando do açude de FRANCISCO DE ASSIS E SOUZA até o vallo (...) dividindo com o outhorgante comprador e por este mesmo vallo abaixo até a um corregozinho dividindo com FRANCISCO DE PAULA REZENDE e subindo por este correguinho até onde teve princípio esta demarcação, cuja sorte de terras acima descripta (...)". MARIA ROZALINA DE JESUS por esta dizer não saber ler e escrever (...). vem as assinaturas de FRANCISCO GUILHERME JÚNIOR e pelo vendedor ANTONIO BERNARDES DA COSTA. Eu, ADELINO EUSTÁCHIO DE CARVALHO.
"Situado na costa de Zadar cidade de Croata, o órgão do Mar, é constituindo por degraus cravados nas rochas que, por sua vez, possuem no seu interior um interessante sistema de tubulações; estes, quando empurrados pelos movimentos do mar, forçam o ar e dependendo do tamanho e velocidade da onde criam notas musicais, melodias aleatórias. Criado em 2005 foi vencedor do European Prize for Urban Public Space.
Esta é para TS Bovaris, extensivo aos que navegam em suas páginas.
Entrei em http://radiobandeirantes.terra.com.br/escolavoluntaria/lista.asp
Em Minas Gerais, e como décima sexta da lista a Escola de CARMO DA CACHOEIRA - MG.
obrigado de coração!
Era alto, tez e olhos claros e calva acentuada. Filho de Francisco Guilherme Júnior e de Ana Evangelista Ximenes, era casado com a trespontana Albertina Reis Ximenes. Integrou por vários anos o Coro da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda, era ótimo cantor. Na comissão encarregada de construir um campo de futebol, participou ativamente e foi um dos fundadores do Trespontano Atlético Clube - TAC. Foi comerciante de café em grão, por muitos anos, ramo de atividade que conhecia profundamente. Exerceu interinamente o cargo de prefeito, no período de 10 de junho de 1938 a 31 de agosto de 1938. Em 1 de janeiro de 1941, foi nomeado prefeito de Três Pontas - MG. Em 30 de novembro de 1941, o semanário "Três Pontas Jornal" publicou uma nota, informando que o prefeito Ximenes havia determinado que se iniciasse o serviço de nivelamento, construção de rede de esgotos e três canteiros na Praça Cônego Victor, a fim de terminar o calçamento da mesma com paralelepípedos, bem como o ajardinamento e iluminação daquele lougradouro. Nos primeiros meses de 1942, os trespontanos receberam com alegria os melhoramentos. Permaneceu na Prefeitura até 13 de junho de 1943, quando se licenciou. Em 8 de setembro de 1944, afastou-se definitivamente da prefeitura, para se dedicar somente ao ramo de comercialização de café. (01-ABR-1895 - 10-MAI-1975).
JOAQUIM JOSÉ DE AZEVEDO COSTA, procurador de Martiniano José de Carvalho e Emília Justiniana da Fonceca (Fonseca). Em 20/02/1867 nesta FAZENDA DA FORMIGA do Destricto da Villa de Lavras, Comarca do Rio das Mortes em casa de residência de Martiniano José de Carvalho. Testemunhas: Valentim José da Fonseca, que assina em lugar dela. Eu, Jacintho Pinto de Oliveira Novais primeiro Tabelião que escrevi e assigno em público entre outros JOAQUIM JOSÉ DE CARVALHO FERRO comigo Aureliano José Mendes tabelião público de notas nesta Freguesia, que esta fis em meu livro de notas e firmei AURELIANO JOZÉ MENDES.
Domingos Vilela (1705) pai de Maria Vilela do Espírito Santo (1753) mãe de Anna Theodora de Figueiredo (1775) mãe de Isac dos Reis Vilela (1809) pai de Francisco Vilela dos Reis (1845), pai de Felícia dos Reis Vilela (1901) que casou-se com o Sírio Melhem Ajluni pais de Oacília Vilela Ajluni, mãe de João José que era meu Pai!!!