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Esta foto foi identificada pelos nossos como sendo o Dr. Pimenta da Veiga no dia em que a Igreja comemorava 100 anos, juntamente com Inésia, que hoje mora em Três Corações e a outra garota aparentemente é a Telma. As garotas muito provavelmente foram as: rainha e princesa do centenário. A foto foi tirada no antigo pátio da Escola Pedro Mestre. Na casa do outro lado do muro moravam na época a família Naves.
Comentários
Maria da Conceição, casada com Antonio Alves Teixeira, residentes aqui no Estado de Goyaz, em 11/03/1925 vendem a JOSÉ PINTO DE MESQUITA, residente no districto do Carmo da Cachoeira-MG, propriedade. Diz: "são senhores e legítimos possuidores de uma casa velha estragada, sita a rua da Cadêa, no referido districto, com terreno medindo 1.100metros quadrados confrontando de um lado com ALICE DE TAL, de outro com a estrada pública, fazendo frente com Olimpio Virgolino de Souza e em frente com a rua da Cadeia. Herança de seus finados paes e sogros. Fica debitada ao Colletor a importância de trinta e dois mil 400R$32:000400, recebido de JOSÉ PINTO MESQUITA, 3% e consolidados sobre 600$000 porquanto compra a Antonio Alves Teixeira e Maria da Conceição Gouvêa de uma casa em ruinas".
*A cadeia em referência é o antigo casarão existente a Rua Domingos Ribeiro de Rezende, esquina com a Rua Odilon Pereira. Esta casa que serviu de antiga cadeia, ficava em frente a CASA NOVA DOS RATES, onde por volta dos anos 1860, o Subdelegado JOSÉ FERNANDES AVELINO assinava alguns processos de BEM VIVER. Delegacia e Cadeia, frente a frente. Hoje a propriedade ainda está em mãos de uma senhora, que aluga o imóvel e foi casada com "Gouveia", da Fazenda Urtiga;
*"a estrada pública" é hoje a rua Domingos Ribeiro de Rezende;
*A rua Olimpio Virgolino de Souza, é uma rua muito significativa do ponto de vista histórico e cultural. Nesta rua ficavam duas propriedades da FAMILIA DE RATES. Junto ao Ribeirão do Carmo a Casa do senhor MANOEL ANTONIO RATES, primeiro morador na CACHOEIRA DOS RATES. Distanciando-se, talvez 200 metros, chega-se a rua Domingos Ribeiro de Rezende, que faz esquina com a rua em referência. Seu Licas, ou seja Olympio Virgolino foi casado na Família Gouveia. Seus descendentes ainda moram em Carmo da Cachoeira. Há um médico muito conceituado na cidade de LAVRAS, antiga sede do distrito de Carmo da Boa Vista ou seja de Carmo da Cachoeira, descendente também de Olympio Virgolino. Justamente nesta esquina existiu uma casa, a qual refutamos a mais sofisticada do antigo Arraial. Segundo depoimento dos mais antigos, os vidros verdes da casa - e que deram origem a sua denominação, A CASA VERDE, eram importados. Os detalhes em madeira entalhada nos beirais em toda a extensão do teto lembram muito os ainda existentes na casa onde Pe. Godinho escreveu a poesia que tornou-se o HINO DO SESQUICENTENÁRIO da paróquia Nossa Senhora do Carmo. A poesia, após o belíssimo trabalho de Jovâne, Jobinho e Tiãozinho tornou-se o hino . É só conferir no CD comemorativo dos 150 anos da paróquia, sob auspício de Nossa Senhora do Carmo. TS Bovaris tem em seus arquivos a representação do mais belo e rico imóvel que a CACHOEIRA DOS RATES teve. A representação veio através da arte de Maurício José Nascimento, e foi exposta no ano passado na Galeria Paroquial, por ocasião das comemorações dos 150 anos da paróquia. Esta é a outra casa da Família Rates (não esquecendo também da Casa Nova). Segundo o que conseguimos chegar, a casa pertenceu a FAMÍLIA SANTANA. Não esquecendo que um dos filhos de José da Costa Moraes, da Fazenda Pedra Negra levava o sobrenome "Sant´Ana". José da Costa Moraes, filho de MANOEL ANTONIO RATES. Ainda não conseguimos fazer as ligações que nos autorizem dizer esta propriedade ter pertencido ao senhor MANOEL ANTONIO RATES. Vamos chegar, temos convicção e contando com empurrão e impulso vindos da FAMILIA RATTES. Cf. www.familiarattes.blogspot.com/-99k
Oi, pessoal de Goiás. Dá para perceber a extensão da participação dos senhores como colaboradores no resgate histórico do município de Carmo da Cachoeira-MG. trabalho? Nossa profunda e eterna gratidão.