Pular para o conteúdo principal

A matriarca Maria Secunda Ribeiro, Padre Edigard Sant'Anna com suas irmãs e seu cunhado.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Comentários

Anônimo disse…
Pe. Edgard, suas 2 irmãs e cunhados e a vovó muito amada por ele, dona Secunda.
Anônimo disse…
Distrito da cidade de Carmo da Cachoeira, comarca de Varginha - MG

"Certifico, a requerimento da pessôa interessada, que revendo, em meu cartório, os livros de registro de casamento, no de n.1, fls.47 a 48, consta o termo do teor seguinte: 'Aos vinte e oito dias do mês de novembro de mil oitocentos e noventa e quatro, do ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, em casa do cidadão Francisco de Paula Gonçalves, onde eu fui vindo, compareceram para se casar José Batista de Sant´Ana e dona Maria Secunda, aquele filho legítimo de João J~sé de Santana e de dona Francisca Batista da Fonseca, nascido em São Tomé das Letras, e a contraente filha legítima de Vicente Luiz Ribeiro e de Maria Teodora do Nascimento, ambos já falecidos, nascida em Campo Belo, Minas, ambos hoje residentes neste distrito. Cumpridas as formalidades da Lei, e não tendo aparecido impedimento algum, o Juiz fez os mesmos nubentes repetirem a formula legar, em presença de suas testemunhas Eduardo Alves de Gouvêa e Francisco de Paula Gonçalves, e declarado finalmente o juiz que em nome da Lei, considerava os mesmos nubentes casados. E como nada mais houvesse, mandou o Juiz lavrar o presente, em que assina o Juiz, nubentes e pessôas do povo que quizerem. Eu, Adelino Eustachio de Carvalho, Escrivão de Paz e Oficial do Registro Civil que escrevi e assino". Seguem as seguintes assinaturas: Adelino Eustáchio de Carvalho; Eduardo Alves de Gouvêa,fazendeiro; Francisco de Paula Gonçalves, 31 anos, negociante; Carolina de Gouvêa Vilhena; Manoel dos Reis Silva; José da Fró(rasgado)..celo; Álvaro Dias de Oliveira; Antonio Vilhena. "É o que contém o livro e fls., para aqui fiélmente transcrito "verbum ad Verbum". O referido é verdade e dou fé". Carmo da Cachoeira, 16 de (ilegível de 1942. Selado, assinado e carimbado como: José Godinho Chagas, Escrivão de Paz. Carmo da Cachoeira - Minas.

O Projeto Partilha agradece a colaboração da FAMÍLIA SANT´ANA que disponibilizou tão importante documento.
Anônimo disse…
JOAQUIM JOSÉ DE SANTANA, casado com ANA OU ROSA ANTÔNIA DA PORCIÚNCULA, são pais de João Antonio Barbosa, casado a primeira vez em 1834, com dona Rosa Maria da Conceição, que aparece também, em alguns documentos como Rosa Maria de Jesus.
Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro, denominação do postador. Leia-se, PROJETO PARTILHA e não como constou, anônimo, por erro de postagem. O artigo refere-se ao requerimento e certidão de casamento de José Batista e dona Secunda, a nós enviado pela FAMÍLIA SANT´ANA.
Anônimo disse…
Neste domingo, quando Coqueiral se faz presente, vamos ouvir Otávio J. Alvarenga, da Academia Belo-Horizontina de Letras, em sua obra, "Terra dos Coqueiros", Reminiscências. Minas Gerais. 1978. Segunda edição, de quem Plinio Mota em 1939 diz o seguinte: 'Já palmilhei "A ESTRADA DE DAMASCO". E, como Saulo, transmudei-me em Paulo, recebendo a água lustral de tua maravilhosa Arte. Pelo conseguir tamanho trato, no teu longo jornadear artístico, impende muito talento a pari passou de muita cultura literária. Há em teu magnífico volume, uma cópia de imagens, qual a qual mais formosas, que nos assoberbam o espírito. Anotei-a, todas, e arrecadei-as em meu "dossier" de obras primas'. Pois, é desta obra que transcraveremos, no próximo comentário, trechos que aproxima Cachoeira dos Rates de Terra dos Coqueiros, através de sua gente, suas genealogia. O Projeto Partilha rendeu homenagem a Otávio J. Alvarenga, no ano do sesquicentenário da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, Carmo da Cachoeira - MG. Diocese da Campanha. Vigário, Pe. André Luiz da Cruz.
Anônimo disse…
Em Terras dos Coqueiros, Otávio J. Alvarenga às fl. ll, fala sobre a fundação de Coqueiral-MG, relatando da seguinte forma: "CORRIA o último quartel do século XVIII. Morto já era FERNÃO DIAS PAES LEME". Esclarece em nota de rodapé o seguinte: "Para Afonso A. de Taunay, o famoso bandeirante nunca usou o nome LEME. Quanto a nós, porém, temos ainda dúvida e continuamos a usá-lo. Não sabemos se a genealogia de FERNÃO alcançava, ou não, a de PEDRO LEME, pai de Leonor LEME, vinda de Funchal (Portugal). Casou-se ela com Braz Esteves, em São Paulo. Desse casamento, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, descenderam os LEMES da CASA DE SANTANA". Fl. 13, lê-se mais: "(...) Sob o tremular dessas Bandeiras, com a esperança irmanadas, passou a expedição por Pindanhonhangaba, Guaratinguetá. Através do Vale do Paraíba do Sul, chegou à Mantiqueira, transpondo-a, em íngreme e escabrosa caminhada, pela garganta do Embaú. (Em nota de rodapé esclarece: Antes de feita e fechada a famosa tranqueira do guarda-mor João Veríssimo de Carvalho). Vadeando outros rios, grimpando nas serras, transpondo florestas, enfrentando feras, índios, alimentando-se de frutas silvestres e de mel de abelha, de pesca e de caça, aqui chegou no ano do nascimento de D. João VI, ainda por via das, hoje, Cidades de São Gonçalo do Sapucaí, Campanha, Três Corações, Carmo da Cachoeira e margem do Rio Grande".
"Nos ínvios sertões de Cataguás, que não resistiram ao combate homérico de um Lourenço Castanho Taques e de seus estrênuos companheiros. (Em nota de rodapé esclarece: No dealbar do9 ciclo do ouro, vários roteiros eram palmilhados pelos homens das Entradas e Bandeiras, da Vila de S. Paulo até às Minas Gerais dos Cataguás, no batismo do então Governador Paulista Artur Sá. Por um deles, no curso aproximado de dois meses, a caminhada assim se fazia: partindo os caminheiros da referida Vila de S. Paulo, passando por N. Sa. da Penha, Taquaquissetuba, Mogy, Laranjeiras, Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, atravessava a Mantiqueira pela garganta do Embaú. Passando, depois, pela estalagem do Rio Verde, Ubay, Ingay, atingiam o Rio Grande, do qual iam ao Rio das Mortes e, a seguir, à Serra de Itatiaia. Dali, em bifurcando, iam a N. Sa. do Carmo, Vila Rica e Rio das Velhas".
"Também se veio realmente, a caravana sob a chefia de Matias da Silva Borges, pela trajetória que aludimos. Foram, pois, ao embalo e ao fascínio dos seus sonhos áureo-verdes, os pioneiros, os desbravadores. Do seu impulso telúrico, da sua ambição, o bandeirantismo. Deste nascia sempre mais um sinal no mapa geográfico da Terra, que amanheceu sob o signo abençoante e luminoso da Cruz!".
Anônimo disse…
Ainda ouvindo o academicista Otávio J. Alvarenga, fl. 15 em, PRIMEIROS POVOADORES.
"Logo após a fundação do burgo, ainda de Taubaté, o fundador Matias da Silva Borges, providenciou a vinda de sua esposa Mariana Joaquina do Sacramento. De parentes e de outros companheiros seus. Pouco depois, de São João del-Rei, o Cap. João Manuel de Siqueira Lima, com seus amigos e parentes, aqui aportou, apossando-se das terras situadas nos lugares, hoje, conhecidos por "Coqueiros", "Córrego da Colher" e "Marimbondo". Dos lados de Conceição do Serro, vieram uns tropeiros e peões chefiados por João Sacramento. Com o Cap. Manuel, vieram, dentre outros: Abílio Lélis Pereira, Antônio Furtado de Mendonça (pai e filho) e Jerônimo da Mata".
Mariana Joaquina do Sacramento, filha de João Pereira Lisboa e Águida Maria da Conceição, encontra-se grafada também como Agueda, casada com Matias da Silva Borges, é irmã de Rosa Maria da Conceição, casada com Francisco de Faria Leite.






Fl. 17, em GENEALOGIA LOCAL
Anônimo disse…
Segundo consta procedente de São João del Rei e primeiro comandante da Companhia dos homens pardos libertos, criada em 26/03/1781, o capitão João Manuel de Siqueira Lima (II, ou Junior), segundo Otávio J. Alvarenga fl. 17, foi "casado com Rita de Jesus, natural de Santa Catarina da Costa Branca (Fayal, uma das três ilhas do Arquipélago dos Açores). João Manuel I, casado com Joaquina Guilhermina. Filho do capitão João Manuel de Siqueira Lima era Antônio Ferreira de Siqueira, de quem descende, além de outros, Joaquina Guilhermina das Dores, casada com Francisco Miguel da Silva, pais de Jonas Miguel do MONTE CLARO". Em Silva Leme, p. 488, Joseph Ferreira da Costa, branco, 48 anos, casado com dona Joanna de Toledo teve, entre outros JOÃO DE PIZA CASTELHANOS, casado com dona Maria MONTE CLARO, filha do sargento-mor Manoel Pinto Barbosa.
Ao falar nas FAMÍLIAS FIGUEIREDO, VILELA, ANDRADE, JUNQUEIRA e REIS, Otávio Alvarenga diz: "Arrimando as nossas pesquisa em linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José do Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda, ratificamos a ascendência mais remota, conhecida, em MANUEL GONÇALVES CORRÊA(o Burgão) e em Maria Nunes"(Açoreanos). Especialmente falando da ilhoa Julia Maria da Caridade, casada com Diogo Garcia diz, p. 18: "Deste casal descendem, além de outros, se incontestáveis as fontes em que nos louvamos: Cap. Mateus Luís Garcia, um dos fundadores de Nepomuceno, ao lado de José Simões de Aguiar, Francisco da Silva Teixeira, ALKFERES FLÁVIO ANTÔNIO DE MORAIS e outros".
Anônimo disse…
Segundo a obra "A Terra dos Coqueiros", as Famílias ALVES e TEODORO tem sua ascendência vinda dos filhos de JOAQUIM JOSÉ ALVES, de quem, por igual, descendem os AQUINO ALVES, da Cachoeira, na pessoa de ANTÔNIO INÁCIO DA COSTA, casado que foi com Maria Diniz Junqueira. Desse casal, descende FRANCISCO INÁCIO DE SOUZA, nascido em 1803, casado que foi com Ana Francisca de Paula, que era filha de Francisco Antônio de Sousa, morador " há mais de um século, no sítio de sucessores de Leonides Alvarenga". Marta Amato diz: Antonio Francisco de Sousa (...) 1862. Este nome liga-se a família Morais, através de Maria de Morais Ribeiro, Sesmaria Serra das Bicas (1759).
Anônimo disse…
Ana Elídia.

Os nomes Elídio é significativo em nossa busca. Cipriano/ Cipriana e Felizarda, também. Em sua forma feminina encontramos algumas referências e, sempre que aparece o colocamos em foco na expectativa de que possa haver ligação com a Família Rates. Aqui, p. 33 de Terra dos Coqueiros temos a seguinte: José Borges, português do Minho, Província da Beira Alta, casado com Ana Felizarda de Figueiredo, proveio a família Borges Freire. A terceira filha do casal, dona "ANA ELÍDIA DE FIGUEIREDO FREIRE - casada que foi com João Delmonte Freire" deixaram descendência em Coqueiral, sendo dois deles, José Cipriano Freire e Maria José Freire Silva. Foi casada com Casimiro Antônio da Silva, cujos filhos constituem verdadeiro patrimônio moral, intelectual e cívico, constituído de expoentes assim:deputado Geraldo Freire da Silva, José Freire Silva, Dorival Freire Silva, Laércio Freire Silva, Palmira Freire Barbosa. Ainda descendem de Ana Elídia de Figueiredo, através de Castorina Freire Maia (...) homens de alta ciência e verdadeiro orgulho para Boa Esperança e Coqueiral.
Anônimo disse…
Dona Ana Maria de Oliveira.

Natural de São João del Rei, filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Casou-se com o bracarense, capitão Bento de Faria Neves. Em 1769, nasce o filho do casal Bento de Faria Neves Júnior que casou-se a 16-2-1792, com RITA DE TAL, em Lavras, "sendo ali batizada em 26-7-1774. Era filha de Nicolau Martins Saldanha e de seu primeiro casamento, Inácia Maria de Barros. A primeira filha de Nicolau e Inácia, Maria Joaquina do Espírito Santo casou-se com JOÃO GARCIA LEA, irmão de JANUÁRIO GARCIA LEAL - o sete orelhas. O segundo casamento de Nicolau Martins Saldanha foi com dona Maria Josefa de Gouveia ou Aguiar, filha de Josefa de Oliveira e Mathias Fernandes da Silva. Segundo Otávio Alvarenga, BENTO DE FARIA NEVES JÚNIOR, casado com RITA DE TAL em 1792, deixou com descendência em Lavras: capitão João Bento de Faria, que foi casado, primeiramente, com Emília Esmeraldina de Faria e, depois, com Irene da Costa Ribeiro; João Domingues de Faria, casado com Joana Pereira e Margarida Neves de Faria, de quem foi esposo Gonçalves Pereira de Araújo. Outros filhos em que Otávio Alvarenga não especifica a localização de destino: cap. Joaquim Silvério de Faria; Raohael de Faria Marins e Bento José de Faria.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage