Pular para o conteúdo principal

O casamento de Joaquim e Rita.

“23 de junho de 1864 casamento de Joaquim Praxedes da Costa, com Rita Cândida de Souza, filha de José Pedro Fernandes e Generosa da Costa, no Altar da Casa Nova”.

A ermida da casa nova dos Rates ficava do lado direito da casa, com uma porta independente e duas janelas, nesta Ermida realizaram-se diversas cerimônias da comunidade cachoeirense.
A segunda casa construída pela família Rates estava localizada entre a casa do sítio Cachoeira e o futuro arraial, onde hoje é a rua denominada Domingos Ribeiro de Rezende esquina com a rua Odilon Pereira, no terreno vago em frente ao prédio onde hoje funciona o Programa Social Familiar.
Após família deixar a residência, ela serviu para o exercício de funções civis e religiosas. Uma subdivisão interna possibilitava o exercício de religiosidade na ermida da Casa Nova, enquanto em outra ala o subdelegado exercia suas funções para assinar os processos judiciais de “Bem Viver”.

Comentários

Anônimo disse…
Àqueles que vêem ca CASA NOVA DOS RATES e tenta uma análise a partir daquilo que a fachada mostra, pode equivocar se quanto ao tamanho da construção. TS Bovaris já recebeu o trabalho realizado por Maurício José do Nascimento, e que mostra a CASA vista pela parte dos fundos. Na representação uma enorme moita de bambu. Está apenas como figura representativa, e para registrar o que a memória dos mais antigos conheceram, como marca da natureza no local. O terreno é muito inclinado. Fazia parte do trajeto daqueles que desciam o Morro do Cruzeiro, passavam pela CACHOEIRA DOS RATES, e seguiam para hoje os Municípios de Varginha, Três Pontas, Nepomuceno, Campanha. A Rua Domingos Ribeiro de Rezende era a trilha/caminho de circulação das imensas manadas que seguiam para as ricas Fazendas situadas a OESTE E SUDESTE do pequeno núcleo habitado pela Família Rates, a FAZENDA PEDRA NEGRA de José da Costa Moraes, filho de Manoel Antonio Rates; a FAZENDA DA SERRA; a FAZENDA DA MATA, enfim, domínio dos Rates(segunda geração), Garcia, Figueiredo, Ribeiro de Rezende. Só como referencial, os fundos da casa lembra muito a vista da FAZENDA DO TAQUARAL. Devido a topografia do terreno, que se inicia no topo do Vale das Boiadas,e desce sentido Ribeirão do Carmo, as partes internas da casa tinham degraus entre os lances construídos para se ter acesso aos cômodos mais para o fundo. Aí, na parte baixa, no início do século 19 funcionou forno, no qual se assavam os pães que eram comprados/trocados pelos passantes e moradores do local.
Anônimo disse…
Foi nesta casa que a menina DIONÍSIA (Perícles e Daniel Rates conheceram no ano de 2007) vigia as panelas, de cima de um banquinho. Algo está gravado na memória de Dionísia, devido a estranheza com que aquela pequena criança vivencia hábitos alimentares proveniente de outra cultura. A família a quem servia era uma portuguesa, irmã do padre que atendia no arraial, e casada com um espanhol. Diz ela: "quando o arroz estava quase pronto era prá por cravo, coisa doce, estranho, nunca vi isso".
Anônimo disse…
"Servira este Livro para rol dos infratores da Subdelegacia deste Distrito E vai rubricado com o meu apelido GOUVEIA no fim o incerramento. Distrito da Boa Vista 30 de abril de 1859. ANTONIO SEVERIANO DE GOUVEIA". PRIMEIRO ATO: "Aos vinte e oito dias do mes de novembro de mil oitocentos e secenta e um me foi entregue uns authos crimes instaurados pelo (...) de MANOEL RODRIGUES BARRETO com (ilegível) do Subdelegado deste Districto do Carmo da Cachoeira JOSÉ FERNANDES AVELINO em que (...) IGNÁCIO E PLÁCIDO na Lei DESDES DE JUNHO DE MIL OITOCENTOS E TRINTA E CINCO, artigo primeiro e que foi competentemente sustentada pelo Doutor Juis Municipal do que para constar lanço aqui os nomes. Eu Aureliano Mendes escrivão que o escrevi e assignome".
Anônimo disse…
"Aos vinte e cinco dias do mes de agosto de mil oitocentos e cecenta e dois foi pronunciado com a dacta de ontem MANOEL PONCIANO JUSTINIANO (...) artigos 207 e 235 do que para constar a qui declaro. Eu Aureliano Mendes, escrivão que a escrevi e asssignome".

"Aos quatorze dias do mes de dezembro de mil oitocentos e secenta e tres me foi entregue pelo segundo supplicante do Subdelegado ANTONIO SEVERIANO DE GOVEIA uns autos (...) SILVÉRIO ALVES CHAVES (...) sentença do subdelegado deste Districto do Carmo da Cachoeira em que (...) MANOEL JANUARIO PINHEIRO no Artigo 193, parágrafo 5;6 e 15 e os remeti ao Senr. Doutor Juis Municipal do Termo do que para constar lanço aqui o nome. Eu Aureliano José Mendes escrivão que escrevi e assignome".
Anônimo disse…
Processo de Bem Viver.
"Aos nove dias do mes de maio de mil oitocentos e secenta e conco, em casa do Major JOAQUIM ANTONIO DE ABREO subdelegado desta Freguesia, lanço aqui o nome MIZAEL ANTONIO DA SILVA uma multa correspondente a metade do tempo. Para arbitrarem nomeio ANTONIO DIAS PEREIRA DE OLIVEIRA E JOSÉ ALVES DE FIGUEIREDO. Peço a GABRIEL RODRIGUES (...) Destricto do Carmo da Cachoeira, 1 de maio de 1865. Assina JOAQUIM ANTONIO DE ABREO. NADA MAIS SE CONTINHA. EU, AURELIANO JOSÉ MENDES ESCRIVÃO QUE ESCREVI."
Anônimo disse…
Processo de Bem Viver.
"Aos catorze dias do mes de outubro de mil oitocentos e secenta e cinco em meo cartório lanço aqui a sustentação da mesma sentença acima que é a seguinte; Visto estes autos sustento do despacho de pronunciação de ffolhas, por ser conforme, direito é as provas dos mesmos; pague o senhor réo as custas. O escrivão lançou o nome do réo no rol dos lculpados, e devolva o processo ao juiz donde veio; Lavras 10 de outubro de 1865. FRANCISCO DE PAULA FERREIRA COSTA. Eu Aureliano Mendes escrivão que escrevi."
Anônimo disse…
Olha o JUCA PRAXADES aí!!!! O pessoal dele ainda mora pelos lados do Ribeirão do Carmo, não acredito!!!! Boa, boa mesmo... ...
Anônimo disse…
Caza Nova, 24 de abril de 1861, "(...)logo que este receber hirá deprompto ao lugar denominado SOBRADINHO, e fará hum depozito sia bens do finado JOAQUIM FERREIRA OLIVEIRA, em mão e poder do tenente FRANCISCO IGNÁCIO DE SOUZA cujos bens constão da lista inclusa do Inspector que junto vai observando que deixa mencionar no AUTO que fizer dos bens, e creditos, não de dívidas que não constão de documentos, e feito o AUTO assinado pelo depusitario, duas testemunhas conduzido ao Cartório para em todo tempo constar. SAQUAREMA, 26 de (ilegível) de 1861.JOSÉ FERNANDES AVELINO, subdelegado de Pulicia. Ao Sr. AURELIANO JOSÉ MENDES, AUTO DE DEPÓSITO: (...) em casa de morada do tenente FRANCISCO IGNÁCIO DE SOUZA aonde eu escrivão ao diante nomiado fui vindo em virtude da portaria do Subdelegado deste mesmo Destricto e ahy em presença das testemunhas abacho assignadas ANTONIO GOMES MARTINS e JOSÉ BERNARDES DE MAGALHÃES faço depósito dos bens siguintes em mão e poder do tenente FRANCISCO IGNÁCIO DE SOUZA para tellos sob sua goarda visto estarem em abandono os quais são os seguintes: 6 bois de carro HUÃ EGOA cuja Luis que foy escravo do finado e vendeo ao capitão GABRIEL JOSÉ JUNQUEIRA (...) que consta o Sênr GUERINO FERREIRA DE OLIVEIRA (...) JOAQUIM JOSÉ DE SOUZA/ MANOEL GARCIA, ANTONIO ferreiro(de ferradura) (...) PEDRO JOSÉ DA CRUS. Assinam Aureliano José Mendes; Antonio Gomes Martinz; Francisco Ignácio de Souza e Jozé Bernardes de Magalhaens. CAZA NOVA, 24 de abil de 1861".
Anônimo disse…
Epa, eu fico muito mais que isso.
Anônimo disse…
Obrigado TS Bovaris e parabéns pelo seu trabalho de voluntáriado. Suas atitudes, idéias e ação refletem a do novo homem - o do século XXI.
Anônimo disse…
Bem Viver. Distrito da Boa Vista, 12 de abril de 1852. Peritos: Capitão FRANCISCO GONÇALVES DE SIQUEIRA e o alferes JOAQUIM JOSÉ PEREIRA (...) Fazenda do Couro do Servo do Districto da Boa Vista, Termo da Villa de Lavras do Funil e Comarca do Rio das Mortes em casa de morada de dona Maria Villela foi vindo o cidadão brasileiro ANTONIO SEVERIANNO DE GOUVEIA, segundo suplente de subdelegado. JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA escrivão. Testemunhas: JOÃO DAMAÇENO DO ROZÁRIO e JOSÉ DOS REIS SILVA REZENDE. COURO DE SERVO, 15 de abril de 1852. (ilegível) SERAPHIM JOZÉ DE OLIVEIRA. CERCA DE DIVISÃO DA FAZENDA DA CAXOEIRA DOS RATES. Test. MANOEL JOZÉ PINHEIRO, homem branco, casado de idade de 52 annos pouco mais ou menos, nat. da fregueis de Lavras do Funil e morador na Freguesia do Espírito Santo da Varginha, onde vive da lavoura. (...)José Fernades Avelino "achava autorizado para fazer a dita compra (...) TERRAS DA MATTA. ELIAS FRANCISCO XAVIER, homem pardo, cazado de 50 annos nat. da Freguesia de Lavras e morador no Destricto da Boa Vista. "Compra que Seraphim JOZÉ DE OLIVEIRA havia feito aos herdeiros do FINADO JOZÉ DE ARAUJO".Assinam FLÁVIO JOZÉ FERNANDES LIMA (assina com dificuldade). DOMINGOS JOZÉ ALVES, homem pardo, cazado, digo viúvo, de 42 anos, natural da Cidade de São João d´El Rei e morador neste Destricto da Boa Vista diz que (...)". Conclusão: Pede-se para juntar os documentos de propriedade e termina o livro de n. 20.
Anônimo disse…
Bem Viver. Audiência do dia 22/06/1868. Juiz de Paz Antonio Dias Pereira de Oliveira. Apareceu ANDRÉ MARTINS DE ANDRADE e procurador de major Gabriel José Junqueira (..) outros nomes presentes: FRANCISCO DE PAULA MAFRA SOBRINHO; JOSÉ PAULINO MAFRA e sua mulher FRANCISCA IGNÁCIA; JOÃO CAPISTRANO (de menor idade); ANTONIO DA SILVA MACHADO e sua mulher MARIA PAULINA e ANTONIO HEROÍNO PEREIRA e sua mulher MARIANNA, A FIM DOS MESMOS ANUIREM-SE AMIGAVELMENTE A DIVISÃO E PARTILHAREM a FAZENDA RETIRO(depois COURO DO CERVO), segundo os títulos legais que cada um d´estes em Juizo,(...)". Obs: os citados como "outros nomes presentes" tinham uma posição no caso e que estava assim verbalizado através de ANTONIO DA SILVA MACHADO: "que estão promptos a anuirem-se a respectiva divizão com tanto que seja bazeada na sentença, que obtiverão SEOS AVÓS pela RELÃÇÃO DE PERNAMBUCO, único documento que os mesmos tem, e por isso o Juiz deo a estes (...)correndo a revelia dos não comparecidos, do que para constar mandou o Juiz lavrar o prezente. Termo que se assigna, ficando os dois primeiros citados no início a pagar as custas destes, do que tudo dou fé, e sendo-lhes lido por mim FRANCISCO DE PAULA CANDIDO - Escrivão interino que o escrevi. ANTONIO DIAS PEREIRA DE OLIVEIRA, procurador ANDRÉ MARTINS DE ANDRADE JUNQUEIRA, ANTONIO DA SILVA MACHADO e ANTONIO EROÍNO PEREIRA.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage