Ao chegar a Santa Igreja e receber o sacramento do batismo, líquido de luz, inaugura-se o levante dos meios, corações que carregamos, esperanças, arco-íris que brilham nesse etéreo, tão real, tão espiritual, tão próximos de Deus Pai.
Mais que um símbolo do nascimento para a vida espiritual. A imersão d’alma em um balsamo de luz divina.
Um dia eu volto e também aqui serei fiel filho de Deus e pai de tantos filhos desta terra.
“Aos oito dias de outubro de mil novecentos e trinta e oito, nesta matriz de Carmo da Cachoeira, batizei solenemente a Antônio, nascido nesta Freguesia aos três dias de março de mil novecentos e trinta e oito, filho legítimo de João Batista Vilela de Figueiredo e Olga Dias de Oliveira, moradores nesta paróquia. Foram padrinhos: Custódio Vilela Palmeira e Ema Dias de Oliveira”.
Antônio foi o Padre Antônio Braz de Figueiredo, falecido em 2004. No exercício de seu pastorado, rezou, aqui em Carmo da Cachoeira missas e realizou vários casamentos. Seus pais que viviam na zona rural mudaram-se para a cidade de Boa Esperança em Minas Gerais, onde ele foi crismado em 21 de maio por Dom Inocêncio Engelke, Bispo de Campanha. Em 1948 fez sua Primeira Comunhão. Após concluir o curso ginasial, aos dezenove anos de idade, entrou para o Seminário Menor e, em 1963, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde também fez os votos religiosos na Congregação Redentorista, dia 2 de fevereiro de 1967. No dia 22 de dezembro de 1968, foi ordenado Diácono por Dom Juvenal Roriz C.Ss.R., Bispo de Rubiataba do estado de Goiás. Foi ordenado Sacerdote por Dom Othon Motta, Bispo de Campanha no dia 28 de dezembro de 1969, em Boa Esperança. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1971, começando sua vida apostólica no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde ficou até outubro de 1972. De novembro daquele ano a maio de ano seguinte, fez o segundo Noviciado, preparando-se para pregar as Missões Populares, trabalho que desenvolveu daquele momento até 2002. Neste período morou em São João da Boa Vista e Araraquara, no interior de São Paulo. Durante quase trinta anos pregou as “Santa Missões” pelo Brasil afora, evangelizando, catequizando as cidades em suas periferias, e de modo especial o povo da zona rural.
Destacou-se sempre por sua maneira simples, direta e cordial de tratar as pessoas, principalmente as mais simples.
Em 1994, celebrou os 25 anos de Sacerdócio, no Santuário de Aparecida. No segundo semestre de 1997, foi para Roma, para estudos de atualização teológica, e, no segundo semestre de 1998, voltou a residir em Araraquara, no estado de São Paulo.
Transferido para o atendimento pastoral dos romeiros do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida em 2003, veio a falecer em 12 de novembro do ano seguinte, com 66 anos de idade, quarenta de profissão religiosa, e trinta e cinco de sacerdócio. Foi sepultado na cripta da igreja matriz de Boa Esperança. A missa de exéquias foi celebrada em 12 de novembro de 2004. Padre Oscar Brandão falou dele no momento da Consagração a Nossa Senhora, no Santuário de Aparecida:
“O Padre Figueiredo, confrade e irmão nosso, era uma pessoa alegre. Era um sacerdote, um missionário zeloso, dedicado, carinhoso, muito bondoso, entusiasmado e social. Era dessas pessoas que sabem cativar. Gostava de estar com o povo e no meio do povo.”
Mais que um símbolo do nascimento para a vida espiritual. A imersão d’alma em um balsamo de luz divina.
Um dia eu volto e também aqui serei fiel filho de Deus e pai de tantos filhos desta terra.
“Aos oito dias de outubro de mil novecentos e trinta e oito, nesta matriz de Carmo da Cachoeira, batizei solenemente a Antônio, nascido nesta Freguesia aos três dias de março de mil novecentos e trinta e oito, filho legítimo de João Batista Vilela de Figueiredo e Olga Dias de Oliveira, moradores nesta paróquia. Foram padrinhos: Custódio Vilela Palmeira e Ema Dias de Oliveira”.
Antônio foi o Padre Antônio Braz de Figueiredo, falecido em 2004. No exercício de seu pastorado, rezou, aqui em Carmo da Cachoeira missas e realizou vários casamentos. Seus pais que viviam na zona rural mudaram-se para a cidade de Boa Esperança em Minas Gerais, onde ele foi crismado em 21 de maio por Dom Inocêncio Engelke, Bispo de Campanha. Em 1948 fez sua Primeira Comunhão. Após concluir o curso ginasial, aos dezenove anos de idade, entrou para o Seminário Menor e, em 1963, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde também fez os votos religiosos na Congregação Redentorista, dia 2 de fevereiro de 1967. No dia 22 de dezembro de 1968, foi ordenado Diácono por Dom Juvenal Roriz C.Ss.R., Bispo de Rubiataba do estado de Goiás. Foi ordenado Sacerdote por Dom Othon Motta, Bispo de Campanha no dia 28 de dezembro de 1969, em Boa Esperança. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1971, começando sua vida apostólica no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde ficou até outubro de 1972. De novembro daquele ano a maio de ano seguinte, fez o segundo Noviciado, preparando-se para pregar as Missões Populares, trabalho que desenvolveu daquele momento até 2002. Neste período morou em São João da Boa Vista e Araraquara, no interior de São Paulo. Durante quase trinta anos pregou as “Santa Missões” pelo Brasil afora, evangelizando, catequizando as cidades em suas periferias, e de modo especial o povo da zona rural.
Destacou-se sempre por sua maneira simples, direta e cordial de tratar as pessoas, principalmente as mais simples.
Em 1994, celebrou os 25 anos de Sacerdócio, no Santuário de Aparecida. No segundo semestre de 1997, foi para Roma, para estudos de atualização teológica, e, no segundo semestre de 1998, voltou a residir em Araraquara, no estado de São Paulo.
Transferido para o atendimento pastoral dos romeiros do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida em 2003, veio a falecer em 12 de novembro do ano seguinte, com 66 anos de idade, quarenta de profissão religiosa, e trinta e cinco de sacerdócio. Foi sepultado na cripta da igreja matriz de Boa Esperança. A missa de exéquias foi celebrada em 12 de novembro de 2004. Padre Oscar Brandão falou dele no momento da Consagração a Nossa Senhora, no Santuário de Aparecida:
“O Padre Figueiredo, confrade e irmão nosso, era uma pessoa alegre. Era um sacerdote, um missionário zeloso, dedicado, carinhoso, muito bondoso, entusiasmado e social. Era dessas pessoas que sabem cativar. Gostava de estar com o povo e no meio do povo.”
Comentários
Homenagem merecida.
Rogerio Vilela