O mundo das feras:
Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais
século XVIII
Apresentamos trechos de um dos trabalho de Marcia Amantino, onde ela faz um estudo sobre o processo de ocupação ocorrido sobre as áreas do interior da Capitania de Minas Gerais durante a Segunda metade do século XVIII. Naquele momento o contexto nesta região estava condicionado a necessidade de se encontrar terras para aumentar as extrações de ouro, aumentar a agricultura e consequentemente, incrementar a arrecadação dos impostos devidos à Metrópole. Para tanto, era necessário buscar a incorporação de novas áreas. Em função destes objetivos foi criado na Metrópole e transferido para a Colônia, um Projeto Civilizacional baseado no controle sobre as populações que viviam nestas áreas e na montagem de expedições enviadas à várias partes da Capitania.
O objetivo destas eram civilizar e povoar estas áreas com grupos que pudessem ser controladas. Era necessário “limpar” os Sertões de seus moradores considerados indesejados, ou seja, índios tidos como bravios, quilombolas e vadios. Para justificar estas expedições foram criadas inúmeras imagens negativas a respeito destes moradores e para cada um deles foram desenvolvidas atitudes específicas. Todavia, todas negavam o direito a estas terras por estes grupos.
O objetivo destas eram civilizar e povoar estas áreas com grupos que pudessem ser controladas. Era necessário “limpar” os Sertões de seus moradores considerados indesejados, ou seja, índios tidos como bravios, quilombolas e vadios. Para justificar estas expedições foram criadas inúmeras imagens negativas a respeito destes moradores e para cada um deles foram desenvolvidas atitudes específicas. Todavia, todas negavam o direito a estas terras por estes grupos.
trecho da tese de doutorado de Marcia Amantino apresentada ao Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em História.
Orientador: Prof. Dr. Manolo G. Florentino
Orientador: Prof. Dr. Manolo G. Florentino
Comentários
Neste trabalho é citado Severino Ribeiro de Resende.