Pular para o conteúdo principal

Escola Estadual "Pedro Mestre"


A pioneira Escola Estadual “Pedro Mestre” conta hoje, com 105 anos de existência, seu maior motivo de orgulho, foi ter acolhido em suas salas de aulas cachoeirenses ilustres como o Padre Antônio de Oliveira Godinho, Dr. General Genuíno Sant’Ana, seu sobrinho Padre Edgar Sant’Ana e tantos outros.
Aos seus ilustres professores Dona Nair, Dona Zuleica, Dona Hermínia, Dona Lourdes Galvão e muitas outras, o nosso eterno agradecimento, especialmente ao mestre que deu nome a esta instituição, o nosso saudoso “Pedro Juvêncio de Souza, o Sr. Pedro Mestre” – amigo dos alunos, o qual sempre os cativava com deliciosos biscoitinhos de polvilho, sabendo ser sempre enérgico, porém generoso, um verdadeiro educador, que se preocupava não apenas com a transmissão de conteúdos, mas também com a formação do indivíduo como ser humano, como contava o senhor Argemiro Sant’Ana.
Pedro Mestre sabia ser o mestre de outros mestres que também fizeram parte de nossa história, e aqui aproveitamos para a todos homenagear. Para representar os homenageados foi escolhida Dona Emilia Brito Mesquita Arco: imagem de humildade, delicadeza, compromisso, resignação, dedicação e amor ao próximo, especialmente aos alunos mais humildes – uma “santa” que graças a Deus ainda está em nosso meio.
Pessoas como Dona Emilia, são um presente de Deus, digna de representar uma classe tão importante, mas infelizmente tão desvalorizada pela sociedade atual. Em 2003, ao completar 100 anos a Escola "Pedro Mestre" resgatou a sua história e organizou uma emocionante festa, digna desta centenária instituição de ensino.
A partir de 1998, com a municipalização das escolas estaduais de ensino fundamental (1ª à 4ª séries) passou a trabalhar com alunos de 5ª a 8ª séries – sendo a maioria da zona rural. Hoje também atendendo os jovens e adultos no noturno (Projeto EJA).
Apesar de todas as dificuldades, foi escolhida para participar do Projeto “Escola Referencia”, um feito digno de louvor, onde teve dois projetos aprovados dentre aproximadamente 300 escolas contempladas em Minas Gerais.
A sociedade atual é totalmente diferente de alguns anos atrás. Hoje com a influência dos meios de comunicação, a busca dos pais pela sobrevivência, famílias desestruturadas... dificulta muito o trabalho a escola. A escola, mais do que nunca, precisa do apoio dos pais, da sociedade para desempenhar realmente o seu papel. Apesar de tantas dificuldades e da total desvalorização profissional, persiste na sua missão: educar em um ambiente de respeito e fé. Com a graça de Deus, vence barreiras e segue seu caminho e de braços abertos. Com humildade, própria dos justos aceita todo tipo de colaboração vinda de homens e mulheres de boa fé que queiram colaborar com o futuro de Carmo da Cachoeira, através daquilo que a cidade tem de melhor, suas crianças.
Histórico Cronológico da E.E. “Pedro Mestre”
• 1903 – Criação da Escola com o nome de Escola Pública de Instrução Primária.
• 1929 – Feita a escritura do terreno medindo 2000m2 de área, onde foi construído o prédio (parte da frente) onde até hoje funciona.
• 1930 – Passou a Escolas Reunidas.
• 1947 – Instalação do Grupo Escolar com a denominação de “Monsenhor Nardi”
• 1952 – O prédio foi ampliado com a construção de um gabinete e duas salas de aula.
• 1957 – Recebeu a denominação de Grupo Escolar “Pedro Mestre”
• 1970 – Foi construído um galpão coberto e mais duas salas de aula.
• 1973 – Passou a denominar-se Escola Estadual “Pedro Mestre”
Diretoras(es) da E.E. “Pedro Mestre”
-Amélia Ernestina de Freitas
-Pedro Juvêncio de Souza
-Nair Caldeira
-Hilda Brito Mesquita
-Geuza Nazaré de Carvalho Soares
-Maria Aparecida Gonçalves Reis
-Gina Lúcia Vilela Chagas Sant’Ana

Comentários

Anônimo disse…
O Projeto Partilha justifica-se pelo lapso de tempo ocorrido entre a postagem desta belíssima página realizada pela Escola, e nossa manifestação e agradecimento. Somos usuários da NAVINET, provedor que tem demonstrado eficiência e pionerismo em seu trabalho na área de comunicação. O grupo de manutenção esteve durante dois dias atualizando seu sistema, visando aprimorar ainda mais o excelente serviço prestado aos seus usuários e por este motivo, depois de notificados, aguardamos o retorno que está se dando nesta manhã. Assim, nossos agradecimentos se estendem, além da Escola pela participação, que vem enriquecer nossa cultura e conhecimentos, também a Navinet pelo desempenho e atenção.
Anônimo disse…
"Pedro Mestre",é Pedro Juvêncio de Souza. Nasceu em Aiuruoca em 29/06/1885, filho de Emília Augusta de Oliveira e o Ten. Jeremias Elias de Souza(segundo o que consta na certidão de óbito). O Dicionário Histórico e Geográfico de Três Pontas. p.19 o coloca como Ten. Juvêncio Elias de Souza. Viuvo casou-se em segundas núpcias com dona Rita Vieira Campos, pessoa muito querida por Pedro Mestre, a quem dedicava atenção e carinho especiais. Pedro Mestre faleceu em Carmo da Cachoeira no dia 20/09/1967, às 20:00horas, tendo sido declarado em seu atestado de óbito a profissão, professor. O atestado foi firmado por Sr. José Villela Brettas. Deixou viuva Maria dos Reis CAmpos e os seguintes filhos: Semiramis, Elvira, José e Alvina. Dona Alvina - in memorian, mãe da Prof. Beatriz, diretora atual da Escola Wanderley Ferreira de Rezende em Carmo da Caachoeira.
Anônimo disse…
"Até agora, não falei de minha escola. Pois, meu arraial tinha duas escolas públicas: uma para meninos, outra para meninas. Ao completar sete anos(1927), minha mãe fez-me um belo uniforme, deu-me uma bilha dágua de cristal verde e uma sacola de couro para a merenda. Isso até podia ser tido na conta de esnobismo, pois a escola só distava três esquinas da minha casa. Mas naquela remanescente aristrocacia rural provinciana, os padróes careciam ser mantidos: por isso, era bem que o filho do Sr. Fulano fosse à escola com tudo o que convinha ao neto do Sr. Beltrano. No primeiro dia, após a aula, lá se foi a bilha nos degraus de pedra-sabão. A escola ficava no andar de cima da cadeia. Embaixo, nas duas celas pavimentadas de pedra com janelas de grades de ferro, eram alojados os poucos presos, réus das inocentes bebedeiras de fins de semana e dos dias- santos de guarda. Eram todos conhecidos e alguns, até, nossos amigos. Repartíamos, com eles, as merendas. A meu pedido, meu pai conseguia abreviar-lhes a reclusão. Depois reincidiam. Mas alegravam os nossos recreios. Eles, embaixo, prisioneiros, da lei. Nós, em cima, prisioneiros da cartilha. A cartilha era o Livro de Vovó. Quando fui matriculado, sabia ler, escrever e contar. Meu pai, pessoalmente, providenciara esse primeiro e fascinante encontro com as letras. Por isso, fui promovido ao segundo ano, ainda no trimestre e, no ano seguinte, terminei o primário com oito anos. Somados, não passávamos de duas dúzias de alunos. Naquele tempo, a frequencia à escola primária não era obrigatória. Nosso professor-o único- uma grande e simples figura. Possuía, nos arredores, uma sitioca. Vinha a pé, ao romper do dia.Às vezes, a cavalo. Trazia, consigo, um bornal com um magro desjejum e uma garrafinha de café que colocava à janela, contra o sol. Sabia latim, conhecia, à perfeição, a Geografia imutável da época e se perdia, deslumbrado, nos devaneios da História. Meu pai me dera a Aritmética de Trajano, mas na escola fazíamos ousadas incursões pelas equações algébricas e íamos até à Geometria de Euclides. As provas eram feitas em folhas de papel almaço, atadas com fitinhas verde-amarelas e, no fim do ano, de plastrom e terno preto, vinha o inspetor escolar, meu padrinho de batismo, para os exames finais. Com sua bela letra, pena Malat e tinta Sardinha, prodigava-se em 10 para o afilhado. Entretanto, meu primeiro exame de História foi um fracasso. Perguntaram-me qual a região do Brasil colonizada primeiro - o litoral ou o interior. Como vivia no interior e nunca vira o litoral, disse que tinha sido o interior. Assim mesmo, passei: o inspetor era meu padrinho de batismo! Deixei a escola, depois de dois anos. Meu pai fez-me frequentar um professor particular em que punha muitas esperanças. Foram poucos meses para não perder o contato com os livros".
Anônimo disse…
Aqui, referência a atual Escola Pedro Mestre. (...) Vieram uns homens do Governo e lhe propusera(ao pai do Pe.Godinho) despropriaá-la(a casa) para sede das "Escolas Reunidas". O título de Grupo Escolar era reservado às cidades. A bem dizer, não havia nenhuma escola para reunir, mas o Governo precisa pôr fermento, mesmo nas miúdas realizações em um pobre arraial. E as "Escolas Reunidas" vieram. Deram-lhe, como convinha, o nome do deputado da região, nosso amigo, por sinal, e compadre de meu pai. Matriculei-me no quarto ano. Creio que não chegávamos a uma dúzia, entre meninos e meninas. Coube-nos a glória de inaugurar a cultura "superior primária" em nossa terra! Onde andarão, hoje, eles e elas? No encerramento do curso, fomos fotografados diante da grande porta de entrada. O retrato foi lambido pelo tempo. Está amarelo e triste como uma folha de malva entre as páginas das Horas Marianas de minha avó."
Anônimo disse…
O Projeto Partilha convida a direção, equipe técnica pedagógica e adminstrativa, funcionários, alunos, pais e outros interessado na história da cidade que visitam está página a ver mais referências ao Pe. Godinho nos comentários na página do dia 09/05/2008, sob o título A família de Pe. Godinho.Hoje, o Projeto em Carmo da Cachoeira enviará para divulgação a CERTIDÃO DE NASCIMENTO do referido Pe. O batismo está registrado no Livro de Assentamentos de Batizados da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Diocese da Campanha, n.66, fls.126 da seguinte forma:"ANTONIO, Aos 25 dias do mes de março de mil novecentos e vinte, nesta matriz batizei solenemente a ANTONIO nascido em 23 de janeiro de mil novecentos e vinte, filho de JOSÉ GODINHO CHAGAS e de ALBERTINA DE OLIVEIRA.
foram padrinhos; JOSÉ BAPTISTA SANTANA e CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA. E para constar mandei lavrar este termo qu assino. O Vigário Pe. JOÃO PAIVA DO AMARAL. Consta a margem: Recebeu tonsura em ROMA no dia 27 de outubro de 1940.(ilegíve)no dia 21 de dezembro do mesmo ano e acelitato em 26 de outubro de 1941, sub diaconato e diaconato no ldia 22 de dezembro de 1945 e 1 de janeiro de 1946. Presbiterato em Carmo da Cachoeira no dia 17 de março de 1946. Obs. Livros antigos apresentam dificuldades para localização. Caso haja necessidade de retorno a fonte primária, verificar no original:o Livro, que é o de n.8, sendo o primeiro ato em 25/08/1919, o último ato em 25/07/1926, às fls. 24 n. de assento 66.
TS Bovaris irá receber, e abrirá espaço para publicação com as referências que o Projeto Partilha tem sobre ao Pe. Edgar. Solicitamos a prof. Celita que faça referência e a poste para conhecimento público da foto, que existe em seus arquivos e relato sobre o Dr. Jenuíno. Gratidão a todos.
Anônimo disse…
A questão da grafia do nome do Pe. Edgard. Sua certidão de nascimento mantém o assento como "Edygar", no entanto, em todas as outras referência que tivemos acesso encontramos grafado sem o "y" e com "d" final.O Livro n.4-A de Registro de Nascimentos,sob n.8 às fl184, "encontra-se o assento de EDYGAR, nascido aos treze de julho de mil novecentos e dezenove(13/07/1919); às 8:00 horas, em domicílio, nesta cidade de Carmo da Cachoeira-MG, do sexo masculino, Filho de dona MARIA DA CONCEIÇÃO SANT´ANNA e de OVÍDIO ALVES DE GOUVÊA, negociante, natural deste distrito. Sendo padrinhos: EDUARDO ALVES DE GOUVÊA E MARIA SECUNDA DAS DORES (Ribeiro de Sant´Anna). Sendo avós paternos: Gabriela de Souza. Sendo avós maternos: José Baptista de Sant´Anna e Maria Secunda da Conceição das Dores(Ribeiro de Sant´Anna. O escrivão de paz efetivo Adelino Eustachio de Carvalho. Sendo declarante Ovídio Alves de Gouvêa (o próprio pai)".
Anônimo disse…
Conform programação, TS Bovaris deverá postar, na segunda-feira, dia 12 uma foto do Pe.Edgar junto de suas irmãs, cunhado e de sua muito amada avó dona Maria Secunda Ribeiro de Sant´Anna, nascida no Município de Campo Belo,(não confundir com São Bento do Campo Belo-MG), no dia 15 de maio de 1879. Faleceu em Carmo da Cachoeira no dia 1 de setembro de 1948. "As suas palavras eram uma luz, a sua vida um exemplo, o seu trato uma doce consolação".
Anônimo disse…
Pe. Edgard Sant´Anna foi Pároco em Careassú-MG.
Anônimo disse…
Livro n.6, 42 verso, sob número186, Ovídio Alves de Gouvêa solicita em 01/06/1928 construção de túmulo no Cemitério Parochial.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage