O antigo arraial da Cachoeira encontra seus primeiros documentos registrados em Carrancas e vinculado a Lavras do Funil. Na fazenda Boa Vista, sede do distrito de Carmo da Boa Vista1 morava José Joaquim Gomes Branquinho2, devoto de Nossa Senhora do Carmo, conforme consta em seu inventário3:
“...ordeno que meu corpo seja amortalhado no hábito da Senhora do Carmo de quem sou irmão terceiro e sepultado na igreja matriz ou capela mais vizinha do meu falecimento...” - deixando a cada afilhado 50$000 e a para as obras da Senhora do Carmo 100$000. 4
O antigo distrito de Carmo da Boa Vista deixou de existir a capela de São Bento foi abandonada com a morte do Padre José Ferreira, em 17845. Mais ou menos nos meados do Século XVIII o Padre Bento Ferreira construiu uma capela dedicada a São Bento e deu-lhe como patrimônio parte de suas terras. O restante ficou constituindo a fazenda do Campo Belo. Em 1739, Marta Amato, genealogista, encontra informações de que pertenciam a Igreja de Nossa Senhora das Carrancas, os cemitérios do Campo Belo e a do Deserto Dourado.6
Assim, a história da capela de Carmo da Cachoeira, está ligada a José Joaquim Gomes Branquinho e a sua devoção a Nossa Senhora do Carmo, pois seu destino poderia de ser sido o mesmo da antiga e promissora capela de São Bento o do distrito de Boa Vista.
“...ordeno que meu corpo seja amortalhado no hábito da Senhora do Carmo de quem sou irmão terceiro e sepultado na igreja matriz ou capela mais vizinha do meu falecimento...” - deixando a cada afilhado 50$000 e a para as obras da Senhora do Carmo 100$000. 4
O antigo distrito de Carmo da Boa Vista deixou de existir a capela de São Bento foi abandonada com a morte do Padre José Ferreira, em 17845. Mais ou menos nos meados do Século XVIII o Padre Bento Ferreira construiu uma capela dedicada a São Bento e deu-lhe como patrimônio parte de suas terras. O restante ficou constituindo a fazenda do Campo Belo. Em 1739, Marta Amato, genealogista, encontra informações de que pertenciam a Igreja de Nossa Senhora das Carrancas, os cemitérios do Campo Belo e a do Deserto Dourado.6
Assim, a história da capela de Carmo da Cachoeira, está ligada a José Joaquim Gomes Branquinho e a sua devoção a Nossa Senhora do Carmo, pois seu destino poderia de ser sido o mesmo da antiga e promissora capela de São Bento o do distrito de Boa Vista.
1 – As terras pertenciam a aplicação da capela de São Bento do Campo Belo, freguesia de Sant’Ana das Lavras do Funil, termo da vila de São João del Rey, comarca do Rio das Mortes e bispado de Mariana. Terras situadas nas cabeceiras da sesmaria intitulada fazenda Boa Vista.
2 – Thomazelli, 1989, pgs. 363/364, informa ainda que José Joaquim Gomes Branquinho, nasceu em São João del Rey, na Igreja do Pilar no ano de 1740, casou-se com Maria Vitória dos Reis no dia 16 de junho de 1776, e faleceu em 01 de abril de 1821 na fazenda Boa Vista, na freguesia de Lavras do Funil. Tendo como filhos de José Gomes Branquinho, Ângela Ribeiro de Moraes, e pelo menos mais oito filhos.
3 – Inventário registrado no cartório do 2º Ofício de Lavras – encontra-se arquivado no Museu Regional de São João del Rey, caixa 36.
4 – Declarou também que já havia dado um dote de 450$000 a filha Jacinta casada com o capitão Joaquim Fernandes e a filha Cândida casada com Antônio Alves.
5 – Rezende, Carmo da Cachoeira, Origem e Desenvolvimento, 1982, pg 11
6 – Hoje São Bento Abade
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