As rodovias MG-173 e BR-381 ligam o município de Carmo da Cachoeira ao resto do País. A sua origem confunde-se com o processo de desbravamento no interior de Minas empreendido pelas entradas e bandeiras. Por volta de 1675 a 1678, a expedição de Fernão Dias Paes Lemes instalou-se na Fazenda Boa Vista nas paragens de Deserto Dourado e Deserto Desnudo.
Dentro da fazenda, no Sítio da Cachoeira, à margem do Ribeirão do Carmo, veio residir a família Rattes, dando origem ao povoado, que foi elevado a paróquia em 1857, com o nome de Cachoeira do Carmo, pertencendo ao município de Lavras. Depois de 11 anos, recebeu o nome de Cachoeira do Carmo dos Rattes e foi incorporado ao município de Três Pontas. De 1870 a 1873, o distrito volta a pertencer a Lavras, de onde foi desmembrado duas vezes, para finalmente ser incorporado à Varginha, em 1881, e finalmente no ano de (sic) é emancipado.
No município encontra-se um importante acervo histórico, como o Cemitério dos Escravos, que contém significativo material arqueológico. Pesquisas confirmam a possibilidade de o cemitério ter sido construído não só para sepultamento de escravos, mas, também para a prática de ritos mortuários, num sincretismo religioso das culturas negra e indígena.
Atrativos naturais completam a beleza da cidade, dentre os quais destaca-se o Rio do Cervo, a Floresta Típica do Maciço da Mantiqueira e as Cachoeiras do Pai Paulo e do Ribeirão do Carmo. (...)
Estando às margens de uma das rodovias mais movimentadas e importantes do Brasil, ligando as cidades de Belo Horizonte e São Paulo, Carmo da Cachoeira é a cidade ideal para implantação de novas industrias, para a compra de um belo sítio, para se descansar perto de uma de suas lindas cachoeiras e poder fugir do barulho e stress da cidade grande.
Entre os dias 09 e 18 de Julho comemora-se a festa em homenagem a Padroeira da cidade: Nossa Senhora do Carmo.
As praças da cidade ainda guardam o romantismo das pracinhas do interior. Sua gente hospitaleira é com certeza o grande patrimônio da cidade, que em você conhecendo irá se apaixonar.
Comentários
Peço que vocês deem uma olhadinha na aula do Pof. Wanderley, o nosso querido Wandico, na página de ontem. Ele nos explicou um pouco os momentos vividos no Brasil Colônia. Aqui, nos mostra o exemplo, com João Urbano Figueiredo. A consciência não dá saltos, não é mesmo? O trabalho de reconstrução da dignidade perdida leva tempo. Por favor nos dê este tempo. O PARAÍSO É AQUI, SIM. Gratidão por sua participação e pela oportunidade de mostrar nosso outro lado de reconstrutoes do PARAÍSO perdido.