A família de Valentim José Fonseca se estabeleceu por volta de | |
No começo do século XIX, desbravadores vindos de Minas fundaram no Espírito Santo o distrito de São Pedro de Rates. | |
1800 | ü Mineiros empurravam a divisa ao leste, com o Espírito Santo, para a serra dos Aimorés, em permanentes conflitos com os índios da Zona da Mata; ü capitão Bento Ferreira, morador de Lavras do Funil, casado com Ignácia Gonçalves, solicitou o breve de oratório para sua fazenda; ü Câmara da vila de São Bento do Tamanduá representou ao rei de Portugal pedindo providências quanto à atuação do capitão de ordenanças Januário Garcia; e o ü capitão Valentim José da Fonseca conseguiu provisão para uma ermida. |
1801 | 1801-1806 – governo-geral de Dom Fernando José de Portugal e Castro. ü 14/Nov – Câmara de Campanha indicou Januário Garcia Leal para capitão no distrito de São José e Nossa Senhora das Dores, atual Alfenas; ü inventariada Margarida Francisca do Evangelho, esposa de , moradores na fazenda Parapetinga. Um dos moradores Libório, em 25 de maio do ano seguinte; e ü Inaugurada uma ermida na região da futura Três Corações, a pedido de Tomé Martins da Costa. |
1802 | 21/Jan – Januário Garcia Leal recebeu a carta-patente de capitão assinada pelo governador Bernardo José de Lorena. |
1803 | ü 5/Nov – O capitão-general Pedro Maia Xavier Ataíde e Mello, em Vila Rica, endereçou correspondência a todos os capitães-mores de Minas Gerais, dizendo-se sabedor dos abusos deles e que muitos conservavam em suas casas troncos e cárceres privados. Ordenou providências e cobrou responsabilidades; e ü nasceu em vila da Estrela, Rio de Janeiro, Luiz Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias. |
1804 | 24/Out – Maria Francisca do Vale, casada com Gabriel de Sousa Diniz, recebeu sesmaria no sítio Ingaí. |
1805 | ü 19/Nov – o primeiro livro de Jacuí citou como madrinha em um batizado Maria Garcia Leal, mulher de Joaquim Ferreira dos Santos; ü segundo Monsenhor Lefort, o primeiro capelão de Nossa Senhora do Carmo de Carmo da Cachoeira foi o Padre Joaquim Leonel de Paiva, na fazenda Maranhão; ü Registros de Mogi-Mirim e de Caconde. O quartel central ficava com em Mogi-Mirim; e ü casamento do alferes Antônio José de Abreu, filho de Antônio Teixeira Alves e de Antônia Maria de Abreu, com Mariana Benedita da Fonseca, filha do capitão-mor Valentim José da Fonseca, proprietário da fazenda Maranhão. |
1806 | ü 17/Jun – capitão José Alves de Figueiredo casou-se com Maria das Dores, filha de José Joaquim Gomes Branquinho; ü a certidão passada pelo secretário do Bispado de Mariana servirá de base para a formação do patrimônio de Nossa Senhora do Carmo, em Cachoeira do Carmo, cuja escritura foi assinada em 4 de novembro de 1922; ü o alferes José Justiniano dos Reis e o capitão José Alves de Figueiredo receberam a fazenda Ventania, hoje Altinópolis, como pagamento de dívida de Januário Garcia Leal, pelas mãos de sua mulher dona Mariana Lourença de Oliveira; ü doação feita pelo capitão Francisco Alves da Silva e sua mulher Thereza Clara da Silva, de terras para a formação do patrimônio da capela Varginha; e o ü secretário do Bispado de Mariana e escrivão da respectiva Câmara Eclesiástica passou certidão de terreno doado. |
1807 | ü 22/Out – acordo secreto com Londres previu a mudança da Corte Lusitana para o Brasil; ü 29/Nov – a Família Real portuguesa embarcou para o Brasil em dezesseis naves britânicas; ü 30/Nov – o exército francês ocupou Lisboa; e ü primeiro livro impresso em Minas, em Vila Rica. |
1808 | ü 19/Abr – ciganos foram perseguidos em Minas Gerais; ü 10/Set – criado no Rio de Janeiro o primeiro jornal do País, a Gazeta do Rio de Janeiro; ü 12/Out – fundado o Banco do Brasil; ü transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro; ü a transferência da Corte permitiu a ascensão socioeconômica dos ciganos, principalmente dos comerciantes de escravos no Rio de Janeiro; ü Dom João VI trouxe exemplares do cavalo ibérico; e ü o cavalo marchador era um desbravador dos sertões. |
1809 | ü Benção da capela de São Sebastião no sertão do Jacuí. Início do povoado de São Sebastião da Ventania, hoje Alpinópolis; e ü primeira fábrica de ferro fundada em Morro do Pilar, municipalidade de Conceição. |
1810 | ü 4/jun – Padre Antônio Francisco Junqueira, como capelão, realiza casamento na capela de São José do Favacho; ü elevação de Pouso Alegre a freguesia, ato de Dom João VI; ü fazendas anteriores á criação do distrito do Carmo da Boa Vista, segundo o professor Wanderley Ferreira de Resende: Couro do Cervo ou Retiro; Rancho e Boa Vista; e ü a capela dos Santíssimos Jesus, Maria e José foi declarada capela curada sob a invocação dos Corações de Jesus, Maria e José. |
1811 | ü 27/Abr – instalou-se em Carmo da Cachoeira a Cia. de Ordenanças de Duas Barras, com sede na fazenda Boa Vista, sob o comando do capitão João Damasceno Branquinho, sendo a primeira instituição governamental desta região; ü 13/Mai – instalada a Real Biblioteca do Rio de Janeiro; ü 16/Set - casou-se na fazenda Rio do Peixe: Cândida Nicésia Branquinho com Antônio Alves de Figueiredo; ü inventário de José da Costa Morais feito na fazenda Pedra Negra; ü segundo Monsenhor Lefort, assumiram como capelães de Nossa Senhora do Carmo os Padres: José Joaquim de Andrade; José Carlos Fernandes Bravo, Manoel Francisco Campos, Antônio José dos Santos e Veríssimo José Pereira. Este último permaneceu até 1818; ü diversas famílias já estavam estabelecidas na fazenda Maranhão: alferes Antônio José Alves, casado com Ana Esméria da Silva; capitão Antônio José de Abreu, casado com Mariana Benedita da Fonseca; Antônio da Silva Melo; Jerônimo de Abreu, casado com Maria do Nascimento; João Bernardes Ribeiro, casado com Ana Maria de Jesus; João da Silva Pereira; Joaquim Ferreira da Cruz; Joaquim José de Abreu, casado com Paulina do Nascimento; José Antônio da Fonseca; José Antônio Ribeiro, casado com Emerenciana Clara do Nascimento; Manuel Afonso das Neves, casado com Felizarda Clementina da Fonseca; Miguel Jacinto de Carvalho; Rafael Antônio de Carvalho, casado com Ana Esméria de Azevedo; Valentim Evaristo da Fonseca, casado com Emiliana Justiniana; capitão Valentim José da Fonseca, casado com Ana Isabel de Jesus; e ü neste ano assumiram sucessivamente a Igreja Nossa Senhora do Carmo de Carmo da Cachoeira, como capelães, os Padres: Joaquim Leonel de Paiva; José Carlos Fernandes Bravo; Manuel Francisco Campos; Antônio José dos Santos e Veríssimo José Pereira. |
1812 | ü Encontram-se registrados cinqüenta batizados na capela Nossa Senhora do Carmo no livro de Lavras em Carrancas, com assinatura do Padre João Tomás de Souza; ü citação em inventário de José da Costa Morais que seu filho João da Costa Penha recebeu a tutela de seus irmãos menores; e ü Gabriel Francisco Junqueira recebeu de Dom João VI um cavalo da coudelaria Real de Alter, de origem andaluza. |
1813 | Lavras foi elevada a freguesia. |
1814 | ü 12/Jun – foi batizado em São Bento Abade, Jerônimo de Mello Pereira e Souza, o barão de Passos; ü Antônio Francisco Lisboa terminou as obras das capelas de Passos e Profetas para a Basílica de Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas; ü morreu Aleijadinho; ü batizado Jerônimo, filho legítimo de Silvério de Souza Mello e Marianna Innocencia do Lago, o futuro barão de Lavras, Jerônimo de Mello Pereira e Souza, na capela de São Bento, filial de Lavras, pelo Padre José Martins de Almeida, tendo como madrinha Clara Francisca do Nascimento, quinta filha de Manoel Martins Covas e Maria da Silva Luz, natural de Guaratinguetá. O livro foi assinado pelo Vigário de Lavras, Padre João Francisco da Cunha; e ü elevação do arraial de Jacuí a vila com o nome de São Carlos do Jacuí, desmembrada do termo da vila de Campanha. |
- de 1800 até o Reino Unido -
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