Pular para o conteúdo principal

Sobre os Rates em Carmo da Cachoeira.

Segundo Mourão (2007), em seu livro sobre a história de Carmo da Cachoeira, João Marques Padilha, casado com Maria de Barros eram os pais de Maria da Costa Moraes, mulher de Manuel Antônio Rates. É isso que etá escrito nas páginas 75, 76 e 77 de seu livro.
Paciência se, em mais de 20 anos de pesquisa e com nossos limitados recursos, não tenhamos chegado às origens, tanto de um quanto de outro.
Segundo a historiadora, João Marques Padilha e Maria de Barros, contrairam matriônio em 27 de Novembro de 1756 e tiveram os seguintes filhos:
1- Joaquim José Marques Neves, nascido em 24 de fevereiro de 1758;
2- Ana Joaquina do Espírito Santo, batizada em 10 de agosto de 1763;
3- Maria Vitória de Jesus, batizada em 04 de novembro de 1767;
4- Antônio, nascido em 04 de janeiro de 1771;
5- Luís, nascido em 10 de junho de 1772;
6- Manoel, nascido em 9 de outubro de 1775;
7- João Marques Padilha (o filho), casado em 21 de maio de 1787;
8- Maria da Costa Moraes, segundo a historiadora era viúva de João de Araújo Abreu e casada com Manoel Antônio Rates;
9- José da Costa Moraes; e
10- Escolástica Maria de Moraes;
Como a historiadora não cita a data de nascimento dos quatro últimos filhos do casal, concluimos que Maria da Costa Moraes, mulher da Manoel Antônio Rates, teria nascido em alguma data após 1775.
Mas a historiadora faz referência a três filhas de Maria da Costa Moraes, a saber: Cipriana Antônia Rates, Joaquina Maria da Costa e Antônia Maria. Não entrando no mérito da relação de filhos do casal, já que em nossas pesquisas chegamos a oito irmãos, chamamos a atenção para o registro de batizado que a historiadora apresenta, do filho de uma das filhas de Maria da Costa Moraes. É um registro conhecido de todos, desde os tempos do saudoso professor Wanderley Ferreira de Resende: “Manoel, inocente, batizado na ermida de Sâo Bento pelo Padre Manoel Afonso, com licença do Padre Bento Ferreira, em 20 de junho de 1771.”
Olhem só: a avó Maria da Costa Moraes, nascida depois de 1775, estava batizando um neto, filho de sua filha, em 1771. É possível? Vamos melhorar as coisas para a historiadora: imaginemos que Maria da Costa Morais era a primogênita do casal e, nesse caso, teria nascido logo após o casamento de seus pais, isto é, em 1.757. No caso ela teria 14 anos no batizado de seu neto. Pelo menos é mais viável, não? Fica a pergunta: será que Maria da Costa Moraes era mesmo filha de João Marques Padilha com Maria de Barros?

(*) Todas as informaçãoes utilizadas nesse texto foram extraídas das páginas 75, 76 e 77 do livro: A PARAGEM DO RIBEIRÃO DA BOA VISTA E O SÍTIO DA CACHOEIRA NO PALMITAL DO CERVO DO CAMINHO VELHO DA ESTRADA REAL NAS ORIGENS DE CARMO DA CACHOEIRA, de autoria de Maria da Graça Menezes, 2007 – patrocinado pela Prefeitura de Carmo da Cachoeira, Admibistração 2005 – 2008)

Comentários

Anônimo disse…
Jorge Vilela.Gratidão pela sua participação e envolvimento naquilo que diz respeito a sua terra - a terra que nos acolhe amorosamente. Neste século XXI - o da globalização e transparência. a polêmica é entendida como sendo a geradora de crescimento, portanto, quem detém conhecimento sobre algum assunto deve ter a coragem de expor o que sabe. Foi o que você fez. O espaço está aberto para resposta e apresentação de documentos. Gratidão a todos que amam Cachoeira, querem conhecer sua história e cooperam para que ela venha a luz.
Anônimo disse…
Parabéns Jorge Vilela. Percebeu tem mais é que falar. É a rica oportunidade para reparos.
Anônimo disse…
Jorge Vilela. Aqui de Belo Horizonte tenho acompanhado sua pesquisa. Parabéns pelo refinamento de suas observações. É no detalhe que se percebe o bom trabalho.
Anônimo disse…
Se você não chama a atenção ia passar batido. Parabéns por perceber e a coragem em apontar um ponto o ponto a ser repensado historicamente.
Anônimo disse…
História é assim. Enxegou, mostrou, corrigiu. Parabéns Jorge Vilela, construtor e defensor da história de Cachoeira.
Anônimo disse…
Nunca a gente ia perceber isso. Sabe de uma coisa Jorge, se você não diz, um dia ia ser cobrado pela omissão. Parabéns.
Anônimo disse…
Parabéns a gente mineira. Foi de Minas que saiu a grandes riquezas materiais e humanas, no entanto, ficou aí para garantir a história grandes cabeças. Você é uma delas, Jorge.
Anônimo disse…
Este blog parece que arregimenta um grande numero de universitários. É aí que estão os questionadores, geradores de uma história em contínua construção.
Parabéns TS Bovaris pelo espaço cultural aberto a todos.
Anônimo disse…
Jorge. Como você foi fundo em sua história. Parabéns. E a questão do nosso quilombo? Você vai nos mostrar?
Anônimo disse…
Como é complicado mexer com as origens. Ainda bem que tem gente capaz e apta para desvendar este assunto. Talvez, por esta dificuldade é que até hoje o assunto ficou sem ser tocado. Parabéns Jorge. Se você não mostra, a gente ia considerar o dado correto.
Anônimo disse…
Ei, Jorge. As horas, que você tirou de seu lazer, de seu descanso reverteu numa boa causa. Como a gente ia saber de uma coisa dessas? Pequenina e de grande importância histórica. A questão de datas é muito séria mesmo.Estou tentando desenvolver minha monografia. Foi uma grande lição.
Anônimo disse…
Tenho acompanhado diariamente este blog. Ele eleva, dá ânimo, mostra as oportunidades de crescimento nas diversidades. Parabéns a TSBovaris e ao pesquisador Jorge Vilela.
Anônimo disse…
Tem uma pesquisadora em Cachoeira que está procurando pelo Manoel Antonio Rates. Agora vejo que outro pesquisador está procurando saber mais sobre as origens da mulher de Manoel Antonio Rates. Aqui no Vale do Sapucaí, quem sabe alguém desta universidade topa dar uma ajudazinha. Não é minha área, mas tem muito estudante arrojado.
Anônimo disse…
Realmente. Acho que é assunto para tese de doutorado.
Anônimo disse…
Ave, acho que tenho que ficar menos nos jogos e começar a me dedicar mais aos estudos. Tem gente de garra por perto. Não é só alegria. Bem que meu avô fala, um dia você tem que aprender a ser gente. RRRRRRSSSSSSSSS..
Anônimo disse…
Não brinquem com Cachoeira. Tinha o Wandico e agora tem o Joge Vilela. Li neste blog que o prof. Wanderley´foi o guardião da história. Agora tem o Jorge Vilela. Tô com você e não abro.
Anônimo disse…
Olá Jorge. Parabéns pelo belo trabalho que você vem desenvolvendo. Aguardo sua publicção.
Anônimo disse…
Sabe Jorge. Tinha um grupo de amiguinhs estudando lá em casa quando o Juquinha chegou com o Atlas na mão dizendo. Olhe, foi o Jorge que está no blog que desenhou a bandeira da cidade. Outro falou, não foi a bandeira foi o brasão. Deu muito assunto. Fique sempre perto de nós que a gente agradece.
Anônimo disse…
Oi, turminha. O objetivo maior deste blog e de seus participantes é chegar onde a criança está, e cooperar em sua formação. De maneira despretenciosa e informal desenvolver o espírito cívico, de amor ao pedaço de chão em que se nasceu ou onde se vive. O heraldista Dr. Jorge Fernando Vilela criou o Brasão. Aí estão representados: o grão de café; a produção leiteira e os VALORES IMPERECÍVEIS: CULTURA E LIBERDADE DE UM POVO. Quer mais, pessoal?
Anônimo disse…
Nunca ouvi falar dessas coisas. Já estou na 4.
Anônimo disse…
oi, Leonor. Você se esqueceu dos ramos do café.
Anônimo disse…
Jorge. E você escondendo leite. Não conta nada aqui em BH, Hein? Autor do Brasão de sua terra natal.
Parabéns. Aproveito para parabenizar a Igreja local e ao TS Bovaris.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage