Pular para o conteúdo principal

Padre Bernardo Scharfentein - 35 anos

Certamente neste ano, retornam a mente de Padre Bernardo imagens que marcaram o dia em que "em sinal de morte para o mundo", deitou-se sobre o manto estendido no chão. Momento da cerimônia litúrgica que a Igreja chama de prostração. Seus parentes e amigos presentes cantaram a ladainha de Todos os Santos, invocando a proteção de toda a corte Celestial. Um dos momentos mais significativos e simbólicos. Diante dos mais próximos e queridos assume a posição de deixar tudo e seguir o Mestre. O conceito de amor fraterno se amplia - daquele vivenciado na família, para aquele de vem em resposta ao apelo "Deixe tudo e Siga-me". Padre Bernardo assim atravessou o imenso oceano, e deixando a Alemanha aportou no Brasil.
No mesmo meio de transporte estava outro seguidor, Frei Diamantino, hoje Bispo Diocesano. Senão com estas palavras, no entanto nesta energia, agradece ao Criador pela manutenção de seu compromisso 35 anos depois, orando ao Pai: “Não nos deixe sermos tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do Mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza. Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações. QUE ASSIM SEJA".

Comentários

Anônimo disse…
Padre Bernardo.
Gratidão por sua presença. Saiba que lhe admiramos muito. O senhor tem sido para todos nós um exemplo na superação da dor, da doença. Exemplo maior é vê-lo junto do altar celebrando sabendo que seu corpo físico gostaria de estar em repouso. Senhor de Infinita Grandeza Abençoai cada dia mais o Pe. Bernardo.
Anônimo disse…
Estive aí e assistei toda essa cerimônia. Foi linda.
Anônimo disse…
Nossa, quer dizer que o Pe. Bernardo nasceu na Alemanha? Que lonjura, pô. E ele fala o português. Que garra! Quando eu crescer mais quero falar outra lingua.
Anônimo disse…
Aqui. Então deixe eu entender. O Pe. André é o Pároco. O Pe. Bernardo, Vigário Paroquial. Tenho que pedir a benção para os dois, minha mãe já disse isso e agora acho que entendo melhor.
Anônimo disse…
Pelo que tenho visto este blog tem acompanhado muitos movimentos da Igreja. Ouvi dizer que também houve aí, uma missa de 50 anos de ordenação. Corresponde?
Anônimo disse…
Essa Igreja é linda, linda, linda, linda.
Anônimo disse…
35 anos, só de sacerdote? Nossa, eu nem tinha nascido e o Pe. Bernardo já estava a serviço de Deus?
Anônimo disse…
Pe. Bernardo. O senhor é muito forte.
Anônimo disse…
Aí Pe. Bernardo. Vamos seguir em frente sempre juntos. Obrigado pela sua presença entre nós.
Anônimo disse…
Bom dia Pe. Bernardo.
Estamos felizes com o senhor por perto. Sabe o que o senhor representa aqui? Aquela parte que nós temos que trabalhar em nós mesmos: sair do foco do próprio umbigo, onde mora a dor, o desgosto, a preguiça, a inércia e olhar para o outro, que está mais necessitado do que meu "pequeno umbigo". Brigadão pela presença.
Anônimo disse…
Pe. Bernardo.
Dou meu voto para a reflexão da Eliane. A gente fica pressa em coisinhas, fuxiquinhos, blá,blá,blás......e blablabás... e nem percebe o outro. Imagine, um dia deixei de ir a Igreja porque estava sem lavar os cabelos. Agora fico a pensar:lá e como celebrante estava alguém que poderia estar sentindo dor e superava pelo amor ao Pai Celestial. Obrigada.
Anônimo disse…
Eliane e Juraci. Entre na parceria como alguém que começou a preceber que de nosso lado caminham pessoas que já deixaram o egoísmo pra traz. É isso mesmo. Será que temos que viver presos em "nossos umbigos" a vida inteira. Credo. Eliane, eu nunca havia pensado nisso. Apenas lia e não fazia nada daquili que eu lia. O exemplo do Pe. Bernardo foi muito forte e me tocou profundamente.
Anônimo disse…
Moro tão longe de onde aconteceu essa comemoração, mas não tão longe como o berço do Pe. Bernardo, e, foi desse lugar distante que recebi a mensagem mais profunda de hoje: SAIR DO PRÓPRIO UMBIGO.
O mundo está sem limites hoje em dia, e tenho a oportunidade de agradecer a Deus pelos momentos de "entravada" que estou vivendo. Outos com diculdades, SUPERAM.
Anônimo disse…
SUPERAÇÃO. Eis a questão. Vou refletir.
Anônimo disse…
Meus irmãos, saudações de paz e bem! Pe. Bernardo é um verdadeiro missionário. Deixar pai, mãe, irmãos, amigos, seu continente e sua própria história para se tornar discípulo do ressuscitado. Que grande despojamento! Que história grandiosa de amor por causa de Jesus Cristo. Superar suas limitações: de uma língua estrangeira para uma lingua portuguesa, seus costumes para os nossos costumes. Isto é uma verdadeira forma de amor a Deus. Fico maravilhado quando Pe. Bernardo conta-nos histórias de sua terra. Parabéns ao reverendo Padre pela passagem de seu aniversário e a todos que souberam acolhê-lo entendo sua história de doação nesta terra de Carmo da Cachoeira. Abraços Pe. André.
Anônimo disse…
O Pe. Bernardo é verdadeiramente um exemplo de garra e fé..... Agradeço a Deus pela graça de termos aqui esses dois servos Pe. André e Pe. Bernardes....

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage