Pois bem, Jorge Vilela, conhecido de todos os cachoeirenses terá espaço no blogspot para assuntos de fundo cultural, do qual é um profundo conhecedor pela busca empreendida durante os últimos 20 anos.
Jorge Fernando Vilela é arquiteto, natural de Carmo da Cachoeira, diplomado pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais em 1971.Fez parte da equipe técnica da Fundação João Pinheiro na elaboração do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social da Região Metropolitana de Belo Horizonte em 1975 e integrou a equipe técnica do PLAMBEL, coordenando a elaboração do Plano de Uso e Ocupação do Solo da Aglomeração Metropolitana e da primeira Lei de uso e Ocupação e Belo Horizonte, entre 1975 e 1976. Foi Diretor do Departamento de Edificações da Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura de Belo Horizonte de 1976 a 1983, onde foi responsável pela implantação e operacionalização da Lei de Uso e Ocupação do Solo no município. Foi Diretor de Técnico e de Planejamento do PLAMBEL, onde dirigiu os trabalhos de revisão do Planejamento Metropolitano de 1984 a 1987. Foi Secretário Municipal de Atividades Urbanas da Prefeitura de Belo Horizonte de 1990 a 1992 e, atualmente, é diretor do Instituto Horizontes, organização da sociedade civil que se dedica ao desenvolvimento do Planejamento Estratégico da Grande Belo Horizonte. Possui vários trabalhos publicados pelo Instituto Horizontes e em jornais e revistas especializadas, sobre Planejamento Estratégico e sua aplicação nas áreas urbanas e metropolitanas.
Paralelo à sua atividade profissional e à administração de sua fazenda em Carmo da Cachoeira, onde produz café e cria cavalos da raça Mangalarga Marchador, ele vem desenvolvendo, há vários anos, um trabalho de pesquisa histórica, abrangendo todo o território compreendido entre os rios Grande, Verde e Sapucaí. O projeto de pesquisa que tem por objetivo “fazer falar fontes silenciosas e arredias”, está em fase de conclusão e será consolidado em um livro que já tem título: “O Sertão do Campo Velho”. Jorge Vilela, conhecido de todos os cachoeirenses, terá espaço no blogspot para assuntos culturais relacionados à Carmo da Cachoeira, do qual ele tem muito conhecimento, em face das buscas que vem realizando há mais de vinte anos em arquivos diversos, resgatando documentos históricos, referentes principalmente ao território do município de Carmo da Cachoeira e, especificamente, ao quilombo do Gundú, povoado formado por escravos fugidos, brancos pobres e negros forros que, segundo ele, foi o núcleo inicial, o embrião da cidade de Carmo da Cachoeira.
Comentários
Aguardamos carinhosamente suas histórias, que são nossas histórias. Êxito em sua empreitada.
Parabéns Jorge Vilela. Parabéns Pe. André. Parabéns TS Bovaris.