Inventario: José da Costa de Morais
Inventariante: Maria da Penha de Jesus
São João del Rey – 21 de julho de 1812
Copilado em São Jão del Rey (Cx.444) pela pesquisadora <>Edriana Nolasco.
Inventariante: Maria da Penha de Jesus
São João del Rey – 21 de julho de 1812
Copilado em São Jão del Rey (Cx.444) pela pesquisadora <>Edriana Nolasco.
Inventário dos bens que ficaram por falecimento de José da Costa de Morais de quem é viúva e inventariante sua mulher Maria da Penha de Jesus. Data 21 de julho de 1812. Local - Fazenda denominada a Pedra Negra Aplicação do Espírito Santo das Catandubas Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei, Minas e Comarca do Rio das Mortes, em casas de morada do falecido José da Costa de Morais.
(...) declarou ela Inventariante que o dito seu marido faleceu aos seis de dezembro de mil oitocentos e dez, sem testamento (...). Estão arrolados 5 filhos. Nove escravos. BENS DE RAIZ: metade do sítio chamado Pedra Negra em que é sócio com Miguel Antonio Ratis que se compõe de matos virgens, capoeiras e alguns campos cobertos que partem de uma banda com Manoel de Souza Dinis e de outra com Mateus da Costa Manso, José Cardoso da Silva. 481$000 - o terreiro deste mesmo sítio composto de uma nova morada de casas por acabar casa de paiol, tudo coberto de telha com seu rego de água e algumas árvores de espinhos e monjolo tudo cercado de madeira 100$000 - mais um sítio denominado Ribeirão da Cava composto de matos virgens, capoeiras e alguns campos de criar cujo sítio parte de uma banda com o dito Ten. Manoel de Souza Dinis, o Guarda Mor Domingos Gomes, José de Jesus Teixeira e com o vendedor que foi do mesmo João Ferreira da Silva.
Procuração datada de 21 de julho de 1812, dada na Fazenda Pedra Negra, Aplicação do Espírito Santo das Catandubas, Freguesia de Lavras. Que faz - a viúva Maria da Penha de Jesus.
Procuradores nomeados: Gomes da Silva Pereira, João Antonio Ferreira da Costa; Capitão Francisco Xavier Pereira da Silva.
Monte mor - 3:502$860
Autos de contas. Data 1816. Tutor dos órfãos, Miguel Antônio de Rattes.
Diz Miguel Antonio Rates, como tutor dos órfãos de seu irmão José da Costa de Morais que ele tem dado contas no respectivo inventário do tempo que tem administrado a tutela; e como agora se pretende mudar para a Paragem do Mandú Capitania de São Paulo aonde tem Fazenda e arranchação de cuja paragem é impossível poder continuar na mesma tutela no que pode resultar aos órfãos prejuízos irreparáveis; e no mesmo casal já se acha casado um irmão dos mesmos órfãos por nome João Penha que é apto e inteligente para exercer a tutela (...)Em 13 de dezembro de 1816, João da Costa Penha (tutor e irmãos dos órfãos, dá procuração para: Capitão Luís Antônio da Silva Rodarte e Emerenciano José de Souza.
Procuradores nomeados: Gomes da Silva Pereira, João Antonio Ferreira da Costa; Capitão Francisco Xavier Pereira da Silva.
Monte mor - 3:502$860
Autos de contas. Data 1816. Tutor dos órfãos, Miguel Antônio de Rattes.
Diz Miguel Antonio Rates, como tutor dos órfãos de seu irmão José da Costa de Morais que ele tem dado contas no respectivo inventário do tempo que tem administrado a tutela; e como agora se pretende mudar para a Paragem do Mandú Capitania de São Paulo aonde tem Fazenda e arranchação de cuja paragem é impossível poder continuar na mesma tutela no que pode resultar aos órfãos prejuízos irreparáveis; e no mesmo casal já se acha casado um irmão dos mesmos órfãos por nome João Penha que é apto e inteligente para exercer a tutela (...)Em 13 de dezembro de 1816, João da Costa Penha (tutor e irmãos dos órfãos, dá procuração para: Capitão Luís Antônio da Silva Rodarte e Emerenciano José de Souza.
Finalizando: Auto de contas
Data - 30 de outubro de 1821
Local - Vila de São João del Rey
Tutor - João da Costa Penha
Data - 30 de outubro de 1821
Local - Vila de São João del Rey
Tutor - João da Costa Penha
Dos herdeiros:
- o herdeiro José da Costa estava com mais de trinta anos; e já está casado a três para quatro anos.
- o herdeiro Antonio da Costa também se achava casado há poucos meses cujo casamento praticou muito depois de ter vinte e cinco anos; acha-se morando, trabalhando e desfrutando da Fazenda partilhada.
- o herdeiro Eugênio se acha solteiro, trabalhando em comum na dita Fazenda tratando de seus negócios, maior de vinte e cinco anos.
- a herdeira Maria se acha casada há quatro anos com João de Deus Bueno, morando na Fazenda partilhada; cujo casamento foi beneplácito de todos.
- o herdeiro José da Costa estava com mais de trinta anos; e já está casado a três para quatro anos.
- o herdeiro Antonio da Costa também se achava casado há poucos meses cujo casamento praticou muito depois de ter vinte e cinco anos; acha-se morando, trabalhando e desfrutando da Fazenda partilhada.
- o herdeiro Eugênio se acha solteiro, trabalhando em comum na dita Fazenda tratando de seus negócios, maior de vinte e cinco anos.
- a herdeira Maria se acha casada há quatro anos com João de Deus Bueno, morando na Fazenda partilhada; cujo casamento foi beneplácito de todos.
FIM DA TRANSCRIÇÃO.
SEM DOCUMENTO LEGAL NÃO TEM HISTÓRIA
Inventário encomendado pelo GAPA CULTURAL
SEM DOCUMENTO LEGAL NÃO TEM HISTÓRIA
Inventário encomendado pelo GAPA CULTURAL
Aos que buscam rastrear os nomes gostaria de partilhar um dado, com o qual cruzei e que me facilitou na caminhada. Luís Antonio da Silva Rodarte é encontrado também como Luis Antonio Barbosa Viana. O nome primeiro nome citado, na época de minhas anotações 2005), apareceu pela primeira vez, foi quando dos editais de seu primeiro casamento. Seu pai, Bento Barbosa, nasceu em 1725.
Comentários
Sei disso. Aqui em Lavras tem Cultura. Tem universidade e tem templos preservados.