Em cortejo representativo, os integrantes do grupo "Brilho da Estrela", entram cantando pela ala central da Matriz de Nossa Senhora do Carmo, passando entre os devotos que se preparavam para assistir à missa dominical, celebrada com a coordenação do Vigário Paroquial Padre Bernardo Scharfentein. Representavam personagens comuns nas zonas rurais - pastores; elementos da natureza - estrelas, árvores, animais; a sociedade daquela época - reis magos, entre outros. Tudo para um evento: O Natal.
Neste ano do sesquicentenário a Paróquia se inseriu num movimento maior e integrador, o da fraternidade. Segundo a coordenadora do grupo, Rosana, o movimento traz em si a marca do entrosamento. Formado por crianças nascidas em locais marcadamente simples, e de parcos recursos financeiros, são elas dotadas da mesma singeleza e simplicidade que o recém-nascido na manjedoura. A semelhança nos aproxima de nosso irmão maior, Jesus Cristo, diz ela. Conta-nos Rosana que alguns administradores públicos da região entenderam a proposta integradora e regionalizada, e auxiliam no transporte entre a sua cidade de origem, Três Corações, e a da apresentação do grupo. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando da visita a cidade mineira de São Tomé das Letras.
Conhecido com o nome de "Pastoris" ou "Pastorinhas", o grupo é uma representação eminentemente popular e faz parte do folclore. Quando em nível regional como ocorreu no último dia 30 em Carmo da Cachoeira, aparece a figura do "anfitrião" ou "festeiro". Este ano foi o casal Cirineu Pinto e dona Maria do Carmo, moradores na Rua Presidente Antonio Carlos, que desempenhou este papel. Coube ao casal as tarefas de: receber o grupo; conversar com amigos e conhecidos, informando-os sobre o evento; fazer os contatos com a Igreja; suprir os visitantes com alimentação e acompanhá-los.
Veja a síntese feita pelos filhos do casal: Sílvio, Simone, Cleuza, Cirinéia e Maria:
As Pastorinhas: Grupo "Brilho da Estrela".
Apresentação: Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo e ruas da cidade, no dia 30/12/2007.
Neste ano do sesquicentenário a Paróquia se inseriu num movimento maior e integrador, o da fraternidade. Segundo a coordenadora do grupo, Rosana, o movimento traz em si a marca do entrosamento. Formado por crianças nascidas em locais marcadamente simples, e de parcos recursos financeiros, são elas dotadas da mesma singeleza e simplicidade que o recém-nascido na manjedoura. A semelhança nos aproxima de nosso irmão maior, Jesus Cristo, diz ela. Conta-nos Rosana que alguns administradores públicos da região entenderam a proposta integradora e regionalizada, e auxiliam no transporte entre a sua cidade de origem, Três Corações, e a da apresentação do grupo. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando da visita a cidade mineira de São Tomé das Letras.
Conhecido com o nome de "Pastoris" ou "Pastorinhas", o grupo é uma representação eminentemente popular e faz parte do folclore. Quando em nível regional como ocorreu no último dia 30 em Carmo da Cachoeira, aparece a figura do "anfitrião" ou "festeiro". Este ano foi o casal Cirineu Pinto e dona Maria do Carmo, moradores na Rua Presidente Antonio Carlos, que desempenhou este papel. Coube ao casal as tarefas de: receber o grupo; conversar com amigos e conhecidos, informando-os sobre o evento; fazer os contatos com a Igreja; suprir os visitantes com alimentação e acompanhá-los.
Veja a síntese feita pelos filhos do casal: Sílvio, Simone, Cleuza, Cirinéia e Maria:
As Pastorinhas: Grupo "Brilho da Estrela".
Apresentação: Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo e ruas da cidade, no dia 30/12/2007.
Ainda vivendo o ciclo natalino, a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo acolheu com reverência e gratidão o grupo "Brilho da Estrela". Magia e encanto foram os tons tricordianos aos cachoeirenses que receberam este presente especial no ano do sesquicentenário. Fiéis às suas devoções e na pureza de seus sentimentos, crianças e jovens percorreram ruas e casas em Carmo da Cachoeira, nesse dia 30 de dezembro. Nas casas onde há presépios pararam e cantaram anunciando o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os donos das casas os receberam com alegria em seus corações. Cantando seus agradecimentos, as pastorinhas se despediram prosseguindo em sua missão de espalhar a boa nova da chegada do Messias. O grupo é da vizinha cidade de Três Corações. Sua manifestação faz parte das tradições culturais populares do Natal. É formado por crianças e jovens que representam os personagens presentes nos presépios e contam a história através do canto e poesia.
Conta a tradição que as primeiras representações natalinas surgiram no limiar do século X, na Europa. Só em 1233, São Francisco de Assis representou o "Presepe" pela primeira vez. A cena sagrada celebra o nascimento de Jesus. Na cena entram um boi e um burro de verdade! Mário de Andrade fala em "Presepe" ou "Autos Pastoris", como sendo composições teatrais que se exibiam em muitos países. Entre o povo português no século XVIII ou XIX eram exibidas durante as festas do Natal, Ano Bom e Reis. Segundo Pereira da Costa, foi no Convento dos Franciscanos, em Olinda, Pernambuco, que aconteceram dramatizações brasileiras, com a apresentação dos "Autos Pastoris". O século XIX foi o período áureo desses eventos, na Bahia e em Pernambuco.
Conta a tradição que as primeiras representações natalinas surgiram no limiar do século X, na Europa. Só em 1233, São Francisco de Assis representou o "Presepe" pela primeira vez. A cena sagrada celebra o nascimento de Jesus. Na cena entram um boi e um burro de verdade! Mário de Andrade fala em "Presepe" ou "Autos Pastoris", como sendo composições teatrais que se exibiam em muitos países. Entre o povo português no século XVIII ou XIX eram exibidas durante as festas do Natal, Ano Bom e Reis. Segundo Pereira da Costa, foi no Convento dos Franciscanos, em Olinda, Pernambuco, que aconteceram dramatizações brasileiras, com a apresentação dos "Autos Pastoris". O século XIX foi o período áureo desses eventos, na Bahia e em Pernambuco.
Ao final da apresentação do grupo, na Matriz de Nossa Senhora do Carmo, às 19 horas, pessoas mais idosas lembravam dos tempos em que o contato humano era valorizado. Tempo em que o espírito cheio de vida e bondade era retratado pela simplicidade dos personagens, que nem sonhavam com o termo "competição". Cada um exibia seu prório valor, sua habilidade. Valia pelo que era, sem buscar "ser o melhor", apenas fazer o seu "o melhor possível". Assim o cachoeirense agradece o Criador por mais esta benção.
O encerramento das apresentações de Folia de Reis, será na Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em Carmo da Cachoeira, às 19 horas, do dia 6 de janeiro de 2008. O evento se encerra com a solenidade da Epifania do Senhor (cf Matheus, 2, 2-12). A missa das 19 horas nesta Paróquia, é conhecida pelos cachoeirenses, como sendo a "Missa da Comunidade".
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