Movimento da sociedade civil organizada, a Agenda 21 age no local sem, no entanto, perder a visão global. Seus integrantes, percebendo a emergência de socorrer o planeta, visando a minimizar o aquecimento global, fazem sua parte: reflorestam, reflorestam incansavelmente.
São reflexos dos novos ares que pairam sobre à cidade, sob o auspício de Nossa Senhora do Carmo - manifestação do amor universal, altruísta, que ao tocar os corações impulsiona aqui em Cachoeira a reconstrução, recuperação, reativação do clima, do solo, da água.
Num certo momento, anos atrás, a população pensando em sua instância de debates, a Câmara Municipal, sintetizou o desejo de ver preservadas suas águas. Numa decisão conjunta, contando com a compreensão dos criadores de gado de corte, o matadouro, que funcionava junto da cachoeira dos Rates, no ribeirão do Carmo, teve sua atividade suspensa. O poder constituído buscou alternativas visando a atender às necessidades dos comerciantes e fazendeiros ligados a este ramo de negócio. As águas estão preservadas, hoje. Os fazendeiros e o comércio de carnes estão bem atendidos pelos frigoríficos das cidades vizinhas. A população está confiante no produto que consome, dado o controle de qualidade existente.
A Reconstituição de uma imagem.
Imagens perdidas no tempo podem ser recuperadas, mas não é uma tarefa fácil. O Projeto Partilha, no entanto, não costuma fugir dos desafios. A antiga casa dos Rattes foi um desses momentos de muito trabalho e muita pesquisa. Após meses correndo atrás de informações documentais e testemunhais, chegou-se a representação que hoje apresentamos neste blog, e cuja tela pertence ao acervo do GAPA CULTURAL.
Uma das razões para batalharmos tanto em busca de imagens destruídas pelo tempo e pelo homem é ajudar na conscientização da importância de preservar. Vendo a imagem da velha casa dos Rattes percebemos quanto a cidade perdeu com a sua destruição. Hoje ao certo poderia ser um local de grande atração turística e cultural tanto de pessoas de fora da cidade como também do povo cachoeirense.
Que esta imagem leve aqueles que tem o poder de decidir, a cuidar para que outros patrimônios históricos não mais sejam destruídos, muitas vezes a troco de poucas moedas.
Dona Zilah Reis Vilela, nascida em Carmo da Cachoeira e casada que foi com o Sr. Percy de Oliveira Vilela, proprietário das fazendas Letras, Paulista e Chamusca, levou-nos até o local, auxiliando-nos em sua identificação precisa. Visitou a casa muitas vezes em companhia de seu marido, que mantinha ali um curtume. Conta-nos do tempo em que a casa, mais conservada, serviu de escola e cartório de registro civil.
No fundo da casa, a cachoeira. Manoel Antônio Rates morou nessa casa, por volta de 1770/80, com sua mulher Maria da Costa Morais. Dentre seus vários filhos, apenas Cipriana recebeu o sobrenome paterno. Um dos casamentos de Cipriana foi com João de Araújo Abreu, e deste relacionamento nasceu Antônio de Araújo Abreu.
Confira dados mais detalhados no: inventário de Maria Alves da Porciúncula, disponibilizado pelo projeto Compartilhar. O site traz dados confiáveis, prendendo-se a citações eclesiásticas, cartoriais e outras fontes fidedignas.
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